Nunca li um livro de terror. Para além de não ser grande adepta desse género literário – provavelmente porque me assusto com tudo e com nada –, nunca surgiu aquela curiosidade por experimentar e por isso, quando li o nome da categoria do dia de hoje – livro perturbante – e visto ter associado a palavra “perturbante” ao género de terror, fiquei inquieta face a possibilidade de não ter verdadeiramente um livro para eleger. Assim, decidi antes nomear uma história real que tive o prazer de ler não há muito tempo atrás e que, em última instância, me deixou perturbada face a realidade retratada. Sendo sobre uma criança que sofre perante uma infância de maus tratos e irresponsabilidade e que, por assim o ter sido, também ela se torna algo má e ingrata, A menina mais triste do mundo tornou-se, para mim e na altura, uma leitura perturbante e atribulada, dada a forte carga emocional que transmite.
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