quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Rainha Vermelha, Victoria Aveyard [Passatempo 6.º Aniversário]

E o quarto passatempo deste aniversário está, oficialmente, no ar! 

Com o fantástico apoio da Saída de Emergência, o Pedacinho tem o enorme prazer de oferecer um exemplar de Rainha Vermelha, da autora Victoria Aveyard. Uma obra viciante, diferente e que não deixará nenhum leitor do género indiferente. 

Para se habilitarem a receber este fabuloso prémio em casa, basta que respondam acertadamente à questão que se encontra no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios tendo em conta as regras do passatempo e, como já vem sendo habitual, que sejam seguidores do blogue – e, se possível, que também sigam a Página do blogue no Facebook. 

As respostas às perguntas podem ser encontradas neste link, e/ou aqui.

Regras do Passatempo: 
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 12 de Outubro (segunda-feira).
3) Só é válida uma participação por pesso e/ou endereço de email. 
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas. 
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado será anunciado no blogue. 
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras. 
8) Boa sorte! 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Rainha Vermelha, Victoria Aveyard [Divulgação]

A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. 
Será que o poder de Mare a salva... ou condena?

Título Original: Red Queen
Autoria: Victoria Aveyard
Editora: Saída de Emergência 
N.º Páginas: 352
PVP.: 18,50€

Sinopse
O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados. 
Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente. 

«Aveyard tece um novo mundo cheio de desafios e surpresas repletas de acção e emoções fortes... Inventivo e com fortes personagens.»
Kirkus

Sobre a autora
Victoria Aveyard é uma autora de 24v anos com formação em Escrita de Argumentos da Universidade do Sul da Califórnia que, tendo verificado que todas as histórias boas para filmes já tinham sido usadas (e as más também) decidiu ela própria escrever uma: Rainha Vermelha
Agora divide o seu tempo entre East Longmeadow, Massachusetts e Los Angeles. Neste momento dedica-se ao segundo volume depois de Rainha Vermelha, enquanto tem outros projectos literários e cinematográficos. A Universal Pictures já detém os direitos para uma produção a partir do livro. 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

6 factos sobre a Pedacinho [Curiosidades]


Na semana passada, iniciei uma série de quatro publicações em jeito de celebração do 6.º aniversário do blogue, onde dissertei um bocadinho sobre este espaço que me é – nos é! – tão querido. Hoje, chegou a vez de vos dar a conhecer um pouco mais de mim, dentro e fora da componente literária. Assim, deixo-vos com 6 factos sobre a Pedacinho

1) Iniciei esta aventura no meu último ano de licenciatura (em Cinema), e desde então que o meu amor por este cantinho, por livros e por companheiros de letras como vocês só tem vindo a crescer, cada vez mais, de dia para dia. Já são seis anos e, para vos ser sincera, quero ver, e estar presente noutros seis. Neste momento já se adicionou um Mestrado (em Publishing Studies) ao curriculum e enquanto se passeia, indefinidamente, por Londres, aumenta-se ainda mais – se é que tal é possível – esta paixão pelos livros, ao estar inserida, como parte activa, nesse meio

2) Sou uma apaixonada pelo género YA. Fantasia, contemporâneo, ficção-científica... you name it and I love it. Leio outros géneros, algo que não acontecia há três ou quatro anos atrás com a mesma frequência que agora, mas sempre que preciso de me esconder do mundo, é numa leitura do género jovem-adulto que encontro a minha paz – literária, claro – e um refúgio como nenhum outro

3) Gosto de hardcovers. Ainda antes de vir morar para terras de sua majestade – mas não tanto antes quanto isso – deparei-me com estas beldades de capa dura que não só oferecem uma maior resistência à força do tempo como, também, albergam uma variedade gigantesca em termos de histórias e aventuras. E embora o UK seja sinónimo de paperbacks aos montes, eu não resisto a um bom hardcoverainda no fim de semana chegaram quatro cá a casa... vêem?! Nao resisto! 

4) Como costumo dizer aos que não entendem esta minha obsessão por livros – eu não sou uma mera leitora, eu sou uma coleccionadora de obras de ficção. Se me deixar apaixonar, em absoluto, por uma dada história então é muito provável que queira ter na estante, e a seu tempo, o hardcover americano, o paperback britânico e a edição portuguesa – se, e quando, a houver. Yep, I’m crazy like that. Mas, como disse no ponto anterior, não consigo resistir – não está em mim fazê-lo. Então se as capas forem todas bonitas mas todas diferentes... Uh, só de pensar na eventualidade até me arrepio toda. 

5) Compro livros pela capa. Serei literariamente fútil? Talvez. Julgo um livro pela sua capa? Sem dúvida – mas atenção que tenho em mim uma atenção estética e visual que, se calhar, o cidadão comum – chamemos-lhe assim – não tem. Desde a minha licenciatura que tenho um olho treinado – capto, muito facilmente, erros e falhas em filmes e livros. Essa disciplina ensinou-me, também, a apreciar o belo pelo que ele realmente é – belo. E se uma capa é bonita, eu, com background em cinema e em fotografia, é óbvio que lhe vou mostrar atenção. Tenho tido sorte com as minhas escolhas, e tantas outras permanecem intocáveis na estante só porque ah e tal, a capa apanhou-me de surpresa mas não me sinto culpada. E por isso, admito-o. Compro livros pela capa... e continuarei a comprar livros pela capa na esperança de que o conteúdo seja tão ou mais espectacular. 

6) Adoro acessórios de leitura – e relacionados. Tenho uma colecção a perder de vista de marcadores de livro – gosto, de igual maneira, dos bookmarks oferecidos pelo BookDepository, e que são já um item de colecção, dos que os próprios livros trazem, em particular as edições portuguesas, e de todos os handmade que fui adquirindo ao longo do tempo. Adoro capas de livros. E adoro tudo o que são objectos coleccionáveis que tenham a ver com livros – não tenho muitos, ainda, mas tenho alguns. Conto, assim de cabeça, com um Time Turner, uma t-shirt também do mundo mágico de Hogwarts, uns óculos da Geek Girl, montes de crachás e um ou outro peluche. Quero render-me aos funkos, mas ainda não consegui apanhar os que gosto – mas está para breve, nem que seja online

Agora contem-me sobre vocês... 

domingo, 27 de setembro de 2015

Trono de Vidro, Sarah J. Maas [Opinião]



Título Original: Throne of Glass
Autoria: Sarah J. Maas
Série: Trono de Vidro, #1
Editora: Marcador
N.º Páginas: 400

Sinopse
Numa terra em que a magia foi banida e em que o rei governa com mão de ferro, uma assassina é chamada ao castelo. Ela vai, não para matar o rei, mas para conquistara sua própria liberdade. Se derrotar os vinte e três oponentes em competição, será libertada da prisão para servir a Coroa com o estatuto de campeão do rei - o assassino do rei. O seu nome é Celaena Sardothien. O príncipe herdeiro vai provocá-la. O capitão da Guarda vai protegê-la. Mas um halo maléfico vagueia no castelo de vidro - e está lá para matar. Quando os seus concorrentes começam a morrer um a um, a luta de Celaena pela liberdade torna-se numa luta pela sobrevivência e numa jornada inesperada para expor um mal antes de que este destrua o seu mundo.


Opinião
Há demasiado tempo que não devorava uma obra high fantasy, dentro do género jovem-adulto, de qualidade inquestionável como Trono de Vidro. Sarah J. Maas envolveu-me de tal maneira na sua imaginação, levando-me por caminhos obscuros e perigosos, de encontro a personagens ricas e complexas, que confesso nem ter dado pelo avançar – veloz, muito veloz – das páginas. Estou absolutamente rendida a esta série – diferente de tudo o que tive o prazer de ler até agora, Trono de Vidro é já um dos grandes favoritos do ano, e um forte candidato à categoria de melhor protagonista de sempre. 

Celaena é uma assassina. Treinada nessa arte desde tenra idade, todas as marcas, todos os sacrifícios e todo o sangue derramado ao longo de dezoito anos encontra-se presente na sua alma, e fortemente enraizado na sua personalidade. Ela é destemida, feroz e audaz – capaz de tudo pela liberdade há muto ansiada. 
Presa nas minas de Endovier, onde acredita poder morrer, Celaena é confrontada com um milagre – o Capitão da Guarda Real, Chaol, oferece-lhe a fuga de Endovier em troca da oportunidade de ser a campeã do príncipe Dorian,  num torneio que o rei irá organizar de modo a determinar o melhor assassino do reino. Quatro anos de serviço – caso ganhe o torneio – e terá a sua liberdade. Quatro anos de mortes, submissões e intriga – e será livre. 

Não existem palavras para descrever a espectacularidade que é esta protagonista. Maas conseguiu criar uma personagem que tanto tem de arrogância e força assassina quanto de jovialidade e beleza feminina. Celaena Sardothien é arrojada e mortífera mas num palácio real onde tem de mostrar não só o seu dom com o punhal mas também a suavidade e elegância próprias de uma senhora, não há como resistir à surpresa do primeiro contacto com um vestido, ao rubor da primeira troca de olhar com Dorian ou Chaol, ao rejuvenescer e desabrochar da rapariga que sempre se viu remetida a um canto face a assassina. 

Sim, existe um triângulo amoroso em Trono de Vidro mas pela primeira vez posso dizer, com toda a sinceridade, que tal não me fez qualquer confusão. Não sou fã deste tipo de problemática de modo a criar tensão entre as personagens e no enredo em si mas tendo em conta que Maas colocou toda a questão romântica da história para segundo plano, o triângulo amoroso quase que nem se sente. E se tenho de o admitir... não sei qual dos dois, se Dorian se Chaol, prefiro ver com a Celaena. Adoro ambas as figuras masculinas e penso ser ainda muito cedo, pelo menos para mim, para tomar partidos. 

Dorian é como que o oposto de Chaol. Talvez por ser príncipe dá-se a si mesmo algumas liberdades e a sua relação com Celaena é, tantas vezes, do mais hilariante possível. Os dois trocam imensas picardias ao longo do livro o que confere uma certa ambiência alegre e divertida que vem contrastar com toda a componente obscura e violenta da acção em si. Já Chaol, como o Capitão da Guarda Real, a sua postura séria e resguardada faz com que Celaena se descontraia na sua presença. A sua crença na futura vitória de Celaena face o torneio é inigualável e a atenção que tantas vezes lhe presta é de aquecer o coração. O melhor de toda a situação é que a relação que Celaena desenvolve tanto com Dorian como com Chaol é inata e cresce naturalmente – ao invés de ser algo forçado ou descabido. 

Adorei tudo o que envolveu o torneio – as diferentes provas de modo a testar certas qualidades nos participantes, as interacções entre rivais e aliados, e, principalmente, o desafio dos venenos. Acho que nunca tremi tanto de expectativa como no folhear destas páginas em particular. Fiquei igualmente deliciada com a componente mágica e assombrosa da história, indo buscar toda uma aura misteriosa que vem atacar os participantes do torneio da forma mais impiedosa possível. Penso que este será um elemento a ser explorado mais fortemente em livros futuros e confesso-me altamente curiosa. 

Não poderia, também, deixar de referir a escrita de Maas. Sarah tem um dom natural para contar histórias – assim como Celaena tem para matar – e não há como negar a beleza do seu lirismo narrativo. Estou mais do que fascinada por esta autora, pelo modo cru com que aborda o cruel e o macabro e o modo cativante com que aborda o romance e todas as componentes mais suaves do enredo. Maravilhosa. Sarah J. Maas é indiscutivelmente maravilhosa. E no que a mim me diz respeito, somente posso dizer que mal posso esperar pela publicação do segundo volume desta série de seis, Crown of Midnight.  

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Entre as Páginas de... #13

... Trono de Vidro, de Sarah J. Maas


Celaena... You go get them girl! 
Celaena Sardothien é já uma das minhas heroínas favoritas dentro do género YA. Adoro a sua postura forte e o contraste quente e frio, assassino e feminino, da sua personalidade. 
Estou absolutamente fascinada por esta leitura. Já tive o prazer de conhecer Sarah J. Maas em pessoa e é fantástico perceber o quanto da autora está presente nesta protagonista – além de que a escrita de Maas é de uma fluidez e magnetismo impressionantes. Estou mais do que a adorar! 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Trono de Vidro, Sarah J. Maas [Passatempo 6.º Aniversário]

E chegou o momento de vos trazer o terceiro  passatempo alusivo 
ao 6.º aniversário do blogue

Com o fantástico apoio da Marcador, o Pedacinho tem o enorme prazer de oferecer um exemplar de Trono de Vidro, da autora Sarah J. Maas. Uma obra do fantástico extraordinária, que não deixará nenhum apreciador do género indiferente. 

Para se habilitarem a receber este fabuloso prémio em casa, basta que respondam acertadamente à questão que se encontra no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios tendo em conta as regras do passatempo e, como já vem sendo habitual, que sejam seguidores do blogue – e, se possível, que também sigam a Página do blogue no Facebook. 

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue, ou aqui, no site da Marcador.


Regras do Passatempo: 
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 5 de Outubro (segunda-feira).
3) Só é válida uma participação por pesso e/ou endereço de email. 
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas. 
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado será anunciado no blogue. 
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras. 
8) Boa sorte! 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Trono de Vidro, Sarah J. Maas [Divulgação]

Uma história envolvente 
repleta de acção e suspense da primeira à última página

Título Original: Throne of Glass
Autoria: Sarah J. Maas
Série: Trono de Vidro, #1
Editora: Marcador
N.º Páginas: 400
PVP.: 17,50€

Sinopse
Numa terra em que a magia foi banida e em que o rei governa com mão de ferro, uma assassina é chamada ao castelo. Ela vau, não para matar o rei, mas para conquistar a sua própria liberdade. Se derrotar os vinte e três oponentes em competição, será libertada da prisão para servir a Coroa. O seu nome é Celaena Sardothien. 
Durante a competição, alguns dos concorrentes são encontrados mortos. Celaena irá mergulhar numa investigação solitária que a levará a alcançar descobertas surpreendentes. Conseguirá ela descobrir quem é o assassino antes de se tornar a próxima vítima? 

«Sarah J. Maas criou uma heroína notável que não sacrifica a força que a torna real para no final fazer o que é correcto.»
USA Today

Sobre a autora
Sarah J. Maas está entre os autores de maior sucesso nos tops de vendas do The New York Times e do USA Today com a série Trono de Vidro
Sarah vive em Bucks County, na Pensilvânia. Ao longo dos anos, desenvolveu uma paixão pouco assolapada por filmes da Disney e por música pop de qualidade duvidáveis. Adora contos de fadas e ballet, bebe muito chá e vê muita televisão. Quando não está ocupada a escrever, pode ser vista a explorar as belíssimas zonas históricas da Pensilvânia rural na companhia do marido e do seu cão. 

«Uma leitura electrizante!»
Publishers Weekly

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

6 factos sobre o Pedacinho [Curiosidades]


Em celebração do 6.º aniversário do Pedacinho, decidi também escrever uma pequena série de publicações ligadas ao blogue, ao mundo literário e à pessoa que se encontra deste lado do ecrã. Para iniciar este conjunto de posts, decidi contar-vos – ao salientar – 6 factos sobre o blogue

1) O blogue fez 6 anos no passado dia 7 de Setembro mas nem sempre teve um percurso linear e activo. A meio do ano passado houve um algo prolongado período de pausa em que estive em vias de encerrar este espaço dado a falta de tempo para lhe dedicar e o esforço redobrado em que me encontrava, nessa altura, dado o retornar à universidade, numa vertente de Mestrado num país estrangeiro. Ainda assim, a vontade de voltar a este nosso cantinho foi mais forte e por isso aqui estou eu – e estamos nós. Curiosamente, o Pedacinho foi criado no começo do meu terceiro ano universitário de Licenciatura, num momento da vida em que dei por mim a passar imenso tempo entre páginas e a ter uma vontade gigantesca em partilhar esse meu gosto, essas minhas leituras, com outras pessoas. 

2) Já mudámos de visual mais vezes do que aquelas que consigo contar com os dedos de uma mão. Tem sido muito difícil acertar com o layout certo mas penso que desta vez a imagem escolhida veio para ficar. Temos um logo novo, atractivo e algo vintage, e gosto imenso das cores que o blogue tem agora. Já fomos vermelhos, cor de rosa, castanhos, verdes... Acho que já percorremos todas as cores do arco-íris! 

3) O blogue sempre foi um perfil no Facebook até ao dia em que lhe foi criada uma Página – lamento dizer que não durou muito tempo. Desde este 6º aniversário, é com muito prazer que voltamos a ser uma Página (https://www.facebook.com/Pedacinho-Literário-110554075670627/timeline/). As políticas do Facebook podem ser tramadas e por isso há que tentar contorná-las correctamente o quanto antes. Espero que passem por lá e deixem um Like

4) Temos 353 opiniões publicadas no blogue, 980 posts de divulgação e umas quantas Rúbricas engraçadas para ir animando os meses – Páginas Percorridas ou Aquisições; Entre as Páginas de...; Book Trailers e Bookish Cuties, para nomear algumas. 

5) Somos muitos – 1740 no momento em que escrevo este texto – e somos grandes. Nunca sonhei alcançar números tão redondos e de quatro dígitos quando iniciei este projecto, e não poderia ser uma leitora e blogger mais feliz do que sou agora... A não ser se tivesse mais tempo para ler e escrever para vocês, acho que aí conseguiria ser ainda mais feliz. 

6) Os planos para o futuro são imensos. Quero continuar por aqui, na vossa companhia, durante muitos mais anos e quero duplicar, triplicar, quadruplicar todos os excelentes números que o Pedacinho apresenta hoje. Penso que não há melhor forma de concluir estes seis factos sobre o blogue sem um grande obrigado a todos vós... pois sem vocês nada disto seria possível

domingo, 20 de setembro de 2015

Estação Onze, Emily Mandel [Opinião]




Título Original: Station Eleven 
Autoria: Emily St. John Mandel 
Editora: Editorial Presença 
Colecção: Via Láctea, N.º 125
N.º Páginas: 336

Sinopse
Estação Onze conta-nos a cativante história de um grupo de pessoas que arriscam tudo em nome da arte e da sociedade humana após um acontecimento que abalou o mundo. Kirsten Raymonde nunca esqueceu a noite em que teve início uma pandemia de gripe que veio a destruir, quase por completo, a humanidade. Vinte anos depois, Kirsten é uma actriz de uma pequena trupe que se desloca por entre as comunidades dispersas de sobreviventes. No entanto, tudo irá mudar quando a trupe chega a St. Deborah by the Water.
Um romance repleto de suspense e emoção que nos confronta com os estranhos acasos do destino que ligam os seus personagens. 


Opinião
Gosto quando me atiro para um livro sem quaisquer expectativas ou desejos, a saber muito pouco da sua história, e este me surpreende de uma maneira tal que ao virar a última página quase me falta o fôlego. São narrativas especiais, únicas no seu género, peculiares na sua essência, que se tornam tão emocionantes, e viciantes, e extraordinárias que não há como as descrever. Estação Onze foi tudo e muito mais do que alguma vez eu poderia imaginar – uma obra pós-apocalíptica com um sabor amargo dada a sua possível proximidade com o real mas tão, tão doce pelo carisma, e violência, e crueldade terrestre, humana. 

Uma pandemia de gripe ataca sem piedade a humanidade deixando, somente, uma ínfima porção de sobreviventes. Nessa fatídica primeira noite, Kirsten tem oito anos e é parte integrante de uma encenação inovadora de O Rei Lear. No papel principal, Arthur alcança, finalmente, um sonho antigo mas, também, a morte inesperada. 
Vinte anos mais tarde, Kirsten vive a arte. Para trás ficou tudo o que alguma vez conheceu, embora pouco se lembre do passado. Com a Sinfonia, Kirsten transporta a palavra de Shakespeare e o aroma terno da música, até que chega a St. Deborah by the Water, onde toda a sua vida mudará. 

Adorei toda e cada personagem desta história. A forma como cada interveniente se interliga entre si é absolutamente excepcional e nunca antes uma trama se fez de pequenos pormenores, pequenas pistas aqui e ali, como Estação Onze. Cada detalhe contado, até à mesa do jantar, até no desenho de um comic, até na fala de uma peça, tem um significado e no final, no percorrer da última página, tudo faz sentido e ganha uma dimensão tão mais complexa e assombrosa. 
É-me impossível referir somente algumas figuras do enredo quando todas elas são importantes à sua maneira – até mesmo Arthur que tece as linhas condutoras que levarão ao despertar do derradeiro mistério. Gostei imenso de Kirsten mas também de August, e de Mirante, e de Clark, e até mesmo do pequeno Tyle que... bem, suponho que não posso dizer. 

A escrita de Emily St. John Mandel é, sem sombra de dúvida, brilhante – e esse seu dom nota-se, particularmente, no passar das páginas sem que o leitor se aperceba da rapidez com que percorre o texto, sempre sequioso por saber mais sobre este novo mundo, sobre o passado, sobre Arthur e Clark, Arthur e Miranda, Arthur e Elizabeth, sobre Kirsten e sobre o futuro. 
Uma das particularidades que mais me agradou nesta leitura foi não saber, não conseguir sequer imaginar, até ao último instante, o possível desfecho desta história. Mandel foi estupenda na execução desta obra, no contraste do passado com o presente, e na ambiguidade do futuro – assim como na abordagem a toda uma série de temáticas comportamentais e emocionais e das quais não estava nada à espera. Mais do que um romance de ficção científica, ou pós-apocalíptico, distópico até, Estação Onze é uma história sobre memórias, sobre realidades adversas, sobre o rejuvenescer de uma humanidade que se viu desprovida de tudo – de água, de electricidade, de comida, de familiares, de amigos... de tudo. 

A verdadeira crueldade do ser humano, assim como a sua capacidade de adaptação e sobrevivência, só vem ao de cima em tempos de catástrofe – e tal não poderia estar mais bem retratado neste livro. Desde religião à pura coincidência, passando pela força da recordação, pelo lutar por algo melhor, pelo batalhar em prol do que outrora foi... Estação Onze é, sem dúvida, uma narrativa completa, maravilhosamente elaborada e com um ímpeto de verdade que faz doer. No texto, uma gripe que não se sabe de onde veio nem como se originou dizima a humanidade a poucas centenas... mas não poderia isso acontecer-nos amanhã? 


Para adquirir ou ler mais informações sobre Estação Onze, clique aqui

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Estação Onze, Emily Mandel [Divulgação Fotográfica]

Para vos aguçar o apetite...


... deixo-vos com uma foto do meu exemplar de Estação Onze, de Emily St. John Mandel, que é, também, a leitura actual – e que leitura! 
Adoro a capa. Os tons. O significado por detrás da imagem. Tudo é belo, e tudo está em conforme com o que as páginas mostram. Não resisti a conjugar as cores com um fundo semelhantemente azulado e umas luzinhas amarelas. Lindo, certo? 

Mas mais lindo ainda será quanto tiverem este livrinho nas mãos... 
... por isso toca a participar no passatempo! 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Entre as Páginas de... #12

... Estação Onze, de Emily St. John Mandel


Estou a ter grandes dificuldades em arranjar palavras para descrever a experiência que está a ser esta leitura. Já ultrapassei metade da leitura e posso dizer que Estação Onze é daqueles livros que parece que não leva a lado nenhum mas que a cada capítulo lido vão sendo criadas interligações entre passado e presente e... é bom. É mesmo muito bom. Estou a adorar por ser absolutamente diferente de tudo o que li. A escrita é maravilhosa. As personagens são intrigantes. E o mundo em si, tanto o pré-catástrofe como o pós é... de tirar o fôlego. Os medos, as ânsias, a falta de tudo... Uau. Simplesmente, uau. 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Estação Onze, Emily Mandel [Passatempo 6.º Aniversário]

E chegou o momento de vos trazer o segundo passatempo alusivo 
ao 6.º aniversário do blogue

Com o fantástico apoio da Editorial Presença, o Pedacinho tem o enorme prazer de oferecer um exemplar de Estação Onze, da autora Emily St. John Mandel. Uma obra extraordinária, da distopia, que vem revolucionar tudo o que já leram do género.

Para se habilitarem a receber este fabuloso prémio em casa, basta que respondam acertadamente à questão que se encontra no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios tendo em conta as regras do passatempo e, como já vem sendo habitual, que sejam seguidores do blogue – e, se possível, que também sigam a Página do blogue no Facebook. 

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue, ou aqui, no site da Editorial Presença.

Regras do Passatempo: 
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 28 de Setembro (segunda-feira).
3) Só é válida uma participação por pessoa e/ou endereço de email. 
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas. 
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado será anunciado no blogue. 
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras. 
8) Boa sorte!  

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Estação Onze, Emily Mandel [Divulgação]

«Profundamente melancólico, mas com uma escrita magnífica e nostálgica. Um livro que irei recordar durante muito tempo, e que irei reler.»
George R. R. Martin 

Título Original: Station Eleven 
Autoria: Emily Mandel
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 125
N.º Páginas: 336
PVP.: 16,90€

Sinopse
Estação Onze conta-nos a cativante história de um grupo de pessoas que arriscam tudo em nome da arte e da sociedade humana após um acontecimento que abalou o mundo. Kirsten Raymonde nunca esqueceu a noite em que teve início uma pandemia de gripe que veio a destruir, quase por completo, a humanidade. Vinte anos depois, Kirsten é uma actriz de uma pequena trupe que se desloca por entre as comunidades dispersas de sobreviventes. No entanto, tudo irá mudar quando a trupe chega a St. Deborah by the Water.
Um romance repleto de suspense e emoção que nos confronta com os estranhos acasos do destino que ligam os seus personagens. 

«Um romance notável que, ao invés de nos deixar com medo do fim do mundo, nos faz apreciar a dádiva da vida quotidiana.»
San Francisco Chronicle

Sobre a autora
Emily St. John Mandel nasceu na British Columbia, Canadá, e vive actualmente com o marido em Nova Iorque. Escreveu os romances Last Night in Montreal, The Singers's Gun e The Lola Quartet. O seu trabalho surge também em várias antologias, incluindo The Best American Mystery Stories 2013 e Venice. Estação Onze é o seu quarto romance, um bestseller do New York Times que foi finalista, em 2014, do National Book Award, do PEN/Faulkner Award e vencedor do Arthur C. Clarke Award. Os direitos deste livro estão já vendidos para 22 países. 

«Talvez o romance pós-apocalíptico mais absorvente e provocador que irá ler.»
The Independent 

Para mais informações sobre Estação Onze, clique aqui 

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Lançamento Grey, com a Lua de Papel [Curiosidades]

Ninguém é indiferente a E. L. James nem à trilogia pela qual o seu nome se tornou um sussurro constante entre leitores. Quer se ama, quer se odeie, Fifty Shades é uma das séries mais lidas em todo o mundo, alcançando línguas, costumes e idades diversas, ao explorar o que de mais selvagem e primitivo o ser humano possui e ao espicaçar a curiosidade de tantas milhares de mulheres – e homens também, suponho – desejosos de uma leitura diferente, de algo que quebre a rotina e o convencional, e que os leve a não querer pousar um livro. 


Grey pode ser As Cinquentas Sombras de Grey na perspectiva do jovem e milionário Christian, mas há quem diga que é muito mais – como uma abertura para a mente obsessiva e demasiadas vezes impulsiva e ciumenta de um homem que nunca sonhou ver-se numa relação baseada no amor – e não somente no sexo.

À Lua de Papel – assim como ao Grupo LeYa – tenho a agradecer um final de tarde único, pontuado por uma ocasião muito especial, e que privilegiou esta vossa leitora com uma cópia final de Grey dois dias antes do seu lançamento oficial. Vários foram os momentos recheados de luxo e glamour, assim como de surpresas com a chegada, de helicóptero, de um Christian Grey ‘português’ que veio entregar, em primeira mão, às suas submissas um exemplar do seu mais recente livro. 

Entre champanhe, música e vários dedos de conversa, dia 8 de Setembro fica marcado, aos presentes, pelo ambiente festivo e altamente singular de um lançamento literário como nenhum outro em território nacional. A Lua de Papel soube como marcar a diferença e isso viu-se pela campanha publicitária com que ofereceu, a nove submissas, a oportunidade de integrar, e encabeçar, a festa, e por toda a comunicação social que por lá esteve, sempre a fotografar, sempre a filmar, sempre a exibir uma ambiência de riqueza e ostentação muito próprios de Mr. Grey. 

Para além de à editora, agradeço ainda à representante do Pedacinho que, como podem ver nesta fotografia, esteve mais do que bem acompanhada – pelo Mr. Grey mas não só! 

Aos mais esquecidos, relembro que Grey já se encontra à venda nos locais habituais desde dia 10 de Setembro, data que marca o aniversário de Anastasia Steele, ou, para os mais conhecedores desta série, Mrs. Grey. 

ARC Peregrino, Terry Hayes [Divulgação]

Deste lado somos umas privilegiadas! 
Depois de A Rapariga no Comboio, de Paula Hawkins, a Topseller convidou esta vossa leitora a ler, em primeira mão, Peregrino (I am Pilgrim, no original), de Terry Hayes – um thriller de espionagem que tem vindo a dar muito que falar por terras estrangeiras. 


É um calhamaço (estamos a falar de mais de 650 páginas), os direitos já foram adquiridos pela MGM para seguir o formato de série televisiva, e vai ser publicado a 26 de Outubro. 

Uh, o entusiasmo que já começa a crescer! 

domingo, 13 de setembro de 2015

Seeker - O Clã dos Guardiões, Arwen Elys Dayton [Opinião]




Título Original: Seeker
Autoria: Arwen Elys Dayton
Série: Seeker, #1
Editora: 1001 Mundos (Edições ASA)
N.º Páginas: 436

Sinopse
Na noite em que prestar juramento, a jovem Quin Kincaid irá tornar-se aquilo para que treinou toda a vida. Irá tornar-se um Seeker. Este é o seu legado, e é uma honra. Como Seeker, Quin irá lutar ao lado dos seus dois companheiros mais chegados, Shinobu e John, para proteger os fracos e os injustiçados. Juntos, eles representarão a luz num mundo sombrio. E ficará com o rapaz que ama - que também é o seu melhor amigo. Mas na noite em que Quin presta juramento, tudo muda... ser Seeker não é o que ela pensava. A sua família não é o que ela pensava. Nem o rapaz que ela ama é quem ela pensava. E agora é demasiado tarde para fugir.


Opinião
Quem me conhece sabe que não consigo resistir a uma capa bonita – e tal tanto é uma benesse como uma maldição. Quantas vezes adquiri um livro somente pela sua capa? Bastante mais do que aquelas que consigo, de memória, nomear, mas tenho também de admitir que mais de 90% desses casos o conteúdo acabou por se mostrar tão ou mais interessante, e apelativo, e brilhante quanto a sua componente visual. Seeker – O Clã dos Guardiões, obra de estreia da autora Arwen Elys Dayton e que vem iniciar uma nova trilogia no mundo do fantástico, encontra-se algures no meio da equação... gostei de algumas das suas particularidades, nomeadamente a nível de conceito e ideias mas, na minha opinião, houveram também umas quantas falhas que simplesmente não me conseguiram convencer na integra. 

A história que perfaz este livro não é das mais fáceis de descrever. 
Dayton apresenta-nos quatro vozes diferentes, absolutamente díspares – Quin, a protagonista; Shinobu, o seu primo em grau distante; John, o seu interesse amoroso inicial; e Maud, uma Dread menor cuja sobrenaturalidade serve de elo condutor entre o mundo humano e o que existe no
A narrativa inicia-se em plena Escócia, com as suas paisagens de perder o fôlego. Quin, juntamente com Shinobu e John, estão prestes a saber se, segundo Briac (o pai da primeira), se encontram preparados para fazer o juramento que os tornará Seekers. Ser Seeker, segundo o que Quin e restantes companheiros foram ensinados, é a maior honra que pode, alguma vez, ser oferecida. É uma dádiva. Um dom. Um objectivo que serve um propósito maior. Mas muitos são os segredos que se encontram escondidos, bem longe dos olhos inocentes e jovens destas três personagens, e quando a verdade vier ao de cima, quando o juramento for feito, não haverá mais escapatória possível. 

A estrutura base desta obra não poderia ser mais invulgar e, no entanto, tão chamativa aos meus olhos literários. Adoro a noção de viagens no tempo e seja através de instrumentos mágicos, como o athame em Seeker – O Clã dos Guardiões ou de poderes paranormais, é uma componente narrativa que me atrai imenso numa história. Para mim, este foi, possivelmente, dos momentos mais altos de toda a leitura – as pequenas descrições do nada, do escuro, do invisual, do contranatura e depois o surgimento da luz, do espaço, do tempo, tudo num outro local. 
Outro elemento que me agradou nesta trama, e que infelizmente, a meu ver, poderia ter sido ainda mais explorado, foi toda a questão descritiva dos locais. Gosto de conseguir visualizar cada singularidade, cada pormenor do que se passa em torno dos protagonistas de uma história, e com cenários como a Escócia, Hong Kong e Londres, não há como não querer estar presente nestes sítios, ser parte integrante destes lugares exóticos. 

Existem, também, várias falhas ao longo do livro. 
Numa opinião puramente pessoal, achei os diálogos um pouco superficiais, por vezes até mesmo supérfluos, sem grande presença ou potencialidade a nível de intensidade, e tensão, emocionais. Sou apologista da máxima show, don’t tell e penso que Dayton se ficou demasiado no dizer e não o suficiente no mostrar. Talvez por isso a primeira parte da trama seja lenta, com um desenrolar passivo, sem grandes explicações sobre o que se passa com os protagonistas ou sobre o que realmente significa ser-se um Seeker – algo que atribuo ao estilo narrativo que a autora decidiu seguir e que, a meu ver, funciona bastante melhor no grande e pequeno ecrãs, com a omissão de informação importante ao leitor, do que entre páginas. 
Toda a temática temporal foi, em igual medida, um problema para mim. A narrativa inicia-se em plena interacção entre personagens, sem grande worldbuilding ou conhecimento prévio sobre o mundo em que vamos entrar – e assim se mantém durante muito, mas muito tempo – e por entre uma ambiência algo medieval ou não tão actual em que os intervenientes guerreiam com espadas e vivem ‘no meio do nada’ – e que faz o leitor remeter-se para uma obra de fantasia épica – surgem naves, e telemóveis, e outras tecnologias altamente modernas que, por sua vez, me fizeram perder no que diz respeito a situar a história no tempo. Devo dizer que continuo meio perdida... 

Seeker – O Clã dos Guardiões poderia ter sido explorado de uma outra forma, talvez até escrito por outra pessoa, e quem sabe assim não pudesse ser outro livro, mais cativante, mais entusiasmante, mais viciante. Ao invés, é uma leitura que por vezes se torna confusa mesmo por entre uns quantos instantes de puro brilhantismo e que a mim não me conseguiu convencer na totalidade. Guardo as minhas reservas quanto a esta trilogia – pode ser que todos os elementos menos positivos que encontrei sejam propositados e que Traveler traga um novo ímpeto à história mas... Penso que haverá sempre um mas. Penso que haverá sempre um mas. Pois embora a segunda metade do livro tenha sido bem mais interessante, não sei se terá sido o suficiente para me ‘converter’
Para leitores que se estejam a iniciar na Fantasia e procurem algo que combine um pouco de tudo e seja difícil de definir – ficção-científica, fantasia épica, fantasia urbana, e por aí além -  e que não sejam muito exigentes quanto à escrita, esta pode ser a aposta certeira para ganhar curiosidade quanto ao género. Quanto a mim, resta aguardar pela publicação do segundo volume da trilogia e pensar, reflectir, quanto à vontade de continuar. 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Seeker - O Clã dos Guardiões, Arwen Elys Dayton [Divulgação Fotográfica]

Para vos aguçar o apetite...


... deixo-vos com uma foto do meu exemplar de Seeker - O Clã dos Guardiões e do exemplar que pode ser vosso. 
Escusado será dizer que a capa é lindíssima... adoro as cores, a textura, o brilho, e com um cenário tão verdejante e escocês não resisti a conjugar os livros com este padrão - um dos meus grandes favoritos. Perfeito, certo? 

Mais perfeito ainda será quando tiverem este livrinho nas mãos... 
... por isso toca a participar no passatempo! 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Entre as Páginas de... #11

... Seeker - O Clã dos Guardiões, de Arwen Elys Dayton.


Já vou a mais de meio desta leitura e confesso-me ainda um pouco indecisa quanto ao veredicto final. A essência que dá base e estrutura a esta narrativa é muito boa e interessante, mas a confusão quanto à questão temporal da história é contínua e existem muitas noções, que deveriam de ser importantes e delineadas desde o começo, que necessitam de explicação e esclarecimento. Talvez tal seja por se tratar não só de um debut mas também do primeiro livro de uma trilogia? Não sei, talvez. 
A capa é muito bonita - eu, pessoalmente, estou rendida - e acho que a obra, no seu todo, mostra potencial. 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Seeker - O Clã dos Guardiões, Arwen Elys Dayton [Passatempo 6.º Aniversário]


Hoje damos início ao primeiro passatempo em celebração do 6.º aniversário do blogue! 

Com o fantástico apoio da 1001 Mundos, o Pedacinho tem o enorme prazer de oferecer um exemplar de Seeker – O Clã dos Guardiões, da estreante autora Arwen Elys Dayton. Uma fantasia diferente de tudo o que até agora leram. 

Para se habilitarem a receber este fabuloso prémio em casa, basta que respondam acertadamente à questão que se encontra no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios tendo em conta as regras do passatempo e, como já vem sendo habitual, que sejam seguidores do blogue – e, se possível, que também sigam a Página do blogue no Facebook. 

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue. 

Regras do Passatempo: 
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 21 de Setembro (segunda-feira).
3) Só é válida uma participação por pessoa e/ou endereço de email. 
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas. 
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado será anunciado no blogue. 
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras. 
8) Boa sorte!  

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Seeker - O Clã dos Guardiões, Arwen Elys Dayton [Divulgação]


Uma nova trilogia de Fantasia Épica que fará as delicias dos apreciadores do género

Título Original: Seeker
Autoria: Arwen Elys Dayton
Editora: 1001 Mundos
N.º Páginas: 436
PVP.: 17,90€

Sinopse
Na noite em que prestar juramento, a jovem Quin Kincaid irá tornar-se aquilo para que treinou toda a vida. Irá tornar-se um Seeker. Este é o seu legado, e é uma honra. Como Seeker, Quin irá lutar ao lado dos seus dois companheiros mais chegados, Shinobu e John, para proteger os fracos e os inusitados. Juntos, eles representarão a luz num mundo sombrio. E ficará com o rapaz que ama - que também é o seu melhor amigo. Mas na noite em que Quin presta juramento, tudo muda... ser Seeker não é o que ela pensava. A sua família não é quem ela pensava. E agora é demasiado tarde para fugir. 

Sobre o autor
Arwen Elys Dayton dedica meses a fazer pesquisa para as suas histórias. As suas explorações levaram-na por todo o mundo a lugares como a Grande Pirâmide de Gizé, Hong Kong e as suas muitas ilhas e a inúmeros castelos em ruínas na Escócia. 
Arwen vive com o marido e os seus três filhos na costa oeste dos EUA. 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

E já são 6! [6.º Aniversário]



E... Já são precisas duas mãos para mostrar os anos a que este cantinho faz parte da minha, e espero também das vossas, vidas literárias. 

São seis. Seis anos de memórias. Seis anos de páginas percorridas. Seis anos de amizades. Seis anos de opiniões, e troca de comentários, e passatempos, e conversas, e... Seis anos que eu não trocaria por nada, mesmo com altos e baixos, mesmo com tantas alegrias quanto tristezas, mas que guardo, bem fundo no coração, e sempre guardarei com todo o carinho, e todo o amor. 

Continuam a não existir palavras suficientes para agradecer todo o vosso apoio e companhia ao longo deste tempo. São muitos anos. Muitos meses, semanas, dias. Muitas horas que partilhámos em conjunto e que espero continuarmos a partilhar no futuro. Por isso agradeço-vos, com todo o meu fervor. 

Um enorme obrigado a todos os seguidores deste espaço que me é tão querido – aos que visitam regularmente e aos que por aqui passam de vez em quando. Um enorme obrigado às editoras que tanto têm feito pelo blogue a nível de oportunidades. Um enorme obrigado a todos os amigos – porque desses também os há – que continuamente fazem surgir sorrisos no rosto desta vossa leitora. Um enorme obrigado... a todos. O Pedacinho pode ter sido meu, ao início, mas neste momento é de todos nós. 

E é por isso que neste sexto aniversário as celebrações serão um bocadinho diferentes. As próximas seis semanas serão especiais, com passatempos absolutamente maravilhosos e artigos de opinião e outros que estou ansiosa por vos mostrar. Seis anos é muito tempo – e é nessa nota que tomei a liberdade de deixar um gigante obrigado a todos, seguidores e editoras. Serão seis passatempos. Seis opiniões. Seis artigos literários, durante seis semanas. 

Lamento que hoje me faltem as palavras embora não os sentimentos. Mas ao fim de seis anos pouco mais há a dizer que não seja um OBRIGADO. Tenho esperança de que os próximos 365 dias sejam recheados de particularidades literárias, narrativas emocionantes e surpresas inesperadas – e que tanto eu, como vocês, estejam cá para os ver. 

Obrigado. Por tudo. Pelo que já veio e pelo que ainda virá. Obrigado. 
Boas Leituras... e que a Festa comece!  

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Fairest, Marissa Meyer [Opinião]





Título: Fairest
Autoria: Marissa Meyer
Colecção: Crónicas Lunares, #3.5
Editora: Feiwel & Friends 
N.º Páginas: 220


Sinopse
Mirror, mirror on the wall,
Who is the fairest of them all?

Fans of the Lunar Chronicles know Queen Levana as a ruler who uses her “glamour” to gain power. But long before she crossed paths with Cinder, Scarlet, and Cress, Levana lived a very different story – a story that has never been told . . . until now.


Opinião
Tenho de confessar que os vilões sempre me atraíram mais do que os heróis. Gosto daquele toque malicioso que muitos deles invocam, um certo ar de superioridade que lhes fica bem e uma sede de vingança que toca o mais primitivo dos instintos. Criar um bom vilão, com um passado que se insira na sua história, com a arrogância e imperialismo necessários e a dose correcta de dubiedade não é tarefa fácil – mas Marissa Meyer é mestre na sua arte, e no seu mundo imaginário, pelo que se existe alguém capaz de escrever uma Rainha desmedidamente cruel, esse alguém é ela. 

Fairest é o que se pode chamar de um companion novel – uma narrativa que se insere mas não intervém directamente no desenrolar activo de uma série – e o que esta novella oferece é um vislumbre intenso e repleto de emoções do passado da Rainha Levana, justificando, então e em parte, algumas das atitudes desta personagem ao longo das Crónicas Lunares
Levana trata-se de uma figura que eu aprendi a odiar, mas com Fairest essa mera aprendizagem rapidamente se transformou em regozijo, em prazer. O passado que a molda não foi, de todo, toldado por facilidades – desfigurada desde tenra idade, dona de uma solidão extrema e com uma crença muito peculiar sobre o amor –, mas, ainda assim, Levana não deixa de se apresentar como uma princesa mimada (ainda que não pelos seus pais ou por aqueles que a deveriam de amar), habituada a ter o que deseja (nem que para isso tenha de usar a força) e com noções muito fortes acerca do que verdadeiramente quer. 

Diversos foram os momentos em que me irritei de tal maneira com esta protagonista que só me apetecia atirar com o livro contra a parede, ou entrar nas linhas desta história e castigar Levana até ao próximo amanhecer. Só que esta sensação de sufoco, e raiva, e exasperação foi também o que me fez apaixonar por esta obra. Marissa Meyer soube como mexer com as minhas emoções, como fazer o que de pior há em mim florescer perante tão cruel interveniente, mas também soube aplacar todas essas agonias com breves vislumbres de compaixão e empatia. 

A forma como Levana tortura Evret Hayle é absolutamente inumana – e nem vou falar das suas acções para com a Princesa Selene – , e tão, mas tão dolorosa que se torna asfixiante, porém, existe também um lado fragilizado, uma inocência, medo e desespero face a solidão que a acometem a acreditar que o seu amor por Evret é puro e correspondido. Cada gesto ganha um novo significado. Cada presente ou sorriso um novo lugar no coração de Levana. Mas cada negação, cada luta e até submissão também. E talvez seja por isso que o desfecho de Evret não poderia ter sido outro, embora este permaneça uma personagem integra, e bondosa, e sem quaisquer dúvidas fiel e protectora. 

Levana pode não ter sido uma boa princesa, nem tão pouco uma boa pessoa, mas como Rainha é a excelência em pessoa – até um certo ponto. A sua preocupação pelo estado e progresso de Luna aquando do reinado da sua irmã mais velha, Channary – tão sinistramente louca –, é motivo de orgulho mas tal como tudo nesta personagem de extremos, a sua obsessão leva a que a adoração se transforme em terror, e a que o seu futuro, no trono, seja ocupado com mão de ferro. 

Gostei imenso desta história – confesso. Levana é uma daquelas personagens que eu adoro odiar e por isso foi extremamente gratificante ficar a conhecer um pouco mais do seu passado de modo a conciliar-me, enquanto leitora, com o presente e futuro. Adorei conhecer a pequena Winter assim como Selene – quando era somente Selene. Outro ponto a seu favor foi a apresentação de Sybil Mira – esta icónica personagem secundária tinha de encontrar o seu caminho até Levana – assim como a revelação de como o repúdio por espelhos e o interesse pela Terra começaram. Para quem é fã desta série e tem um interesse especial por esta personagem, Fairest é mais do que um livro obrigatório. Mas atenção que pode não agradar a todos... pois se pensam que a maldade de Levana é fachada ou provém de uma vingança cruel então estão muito enganados – Levana é má até ao osso. E eu adoro-a precisamente por isso. 
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