terça-feira, 19 de agosto de 2014

Deusa, Josephine Angelini [Opinião]




Título Original: Goddess
Autoria: Josephine Angelini
Editora: Planeta Manuscrito
N.º Páginas: 328
Tradução: Inês Castro


Sinopse: 
Após libertar por acidente os deuses do seu cativeiro no Olimpo, Helena tem de encontrar uma forma de os voltar a aprisionar, sem dar origem a uma guerra devastadora. Mas os deuses estão zangados.
Para piorar a situação, o Oráculo revela que um tirano diabólico se esconde no seu seio e que fomenta a discórdia entre o grupo outrora sólido de amigos.
Uma conclusão convincente de Josephine Angelini da trilogia Predestinados magistralmente tecida, em que uma deusa se deve elevar acima de tudo e de todos para mudar um destino que foi escrito nas estrelas.



Opinião:
Já perdi a conta aos dias que se passaram sem a companhia de personagens como Helena e Heitor. Já perdi a conta aos suspiros, aos desejos e anseios por voltar a percorrer páginas onde estas figuras são princesas e guerreiros. Já perdi a conta aos momentos, instantes de puro sofrimento, de profunda saudade, em que recordo uma ou outra ocasião vivida entre páginas, num mundo extraordinário de deuses e deusas, de habilidades excepcionais e humanos encantadores, de perigos constantes e guerras iminentes. Já perdi a conta... a tudo. Porque sem o mundo criado por Josephine Angelini, sinto que a minha sabedoria enquanto leitora tanto se tornou mais rica quanto mais pobre. É uma nostalgia imensa aquela que me percorre neste momento, e uma mágoa, uma tristeza sofredora que sei que não me deixará tão cedo. Quem me dera que existissem mais volumes nesta trilogia, mais narrativas entrelaçadas em histórias personificadas de indivíduos galantes, mais teias políticas enraizadas na mitologia de Tróia e dos Gregos, mais... simplesmente mais. E mais. E mais, e mais, e mais...

Consigo pressagiar pelo ritmo e velocidade a que estes meus dedos passam por estas minhas teclas que esta não será uma opinião comum — esta será, e para isso não me restam dúvidas, uma opinião de alguém que não consegue expressar, em meras linhas, em poucas palavras, a magnitude que Predestinados, enquanto trilogia, enquanto um todo grandioso, significa para o género em que se insere. É absolutamente estupenda, maravilhosa, a capacidade de Angelini em transformar mitos que são para nós conhecidos, que se encontram sabidos quase na ponta da língua, em algo completamente novo, e inovador, e renovado, e... excelente. Angelini possui um dom raro em escritores de fantasia, um dom que tem o poder, a força de agarrar um leitor e o manter cativo para sempre. E Deusa... Deusa é o culminar perfeito para dois volumes admiráveis de caminhos ficcionais que nunca esperei vir a encontrar um dia. Deusa é um romance paranormal especial, extremamente peculiar e decididamente único, e sobre o qual me é absolutamente impossível dissertar em pormenor, pois seria quase um sacrilégio fazê-lo. Deusa é, e isso sim, uma obra que foi escrita para ser saboreada por leitores seus conhecidos, por apaixonados desse mundo fantástico e por Angelini criado, e não para ser ditado numa opinião. Se estão familiarizados com esta trilogia, não deixem de descobrir a recta final que a transforma numa das minhas favoritas de todo o sempre. E se não estão, por favor emendem esse engano, essa falha. Predestinados trata-se de uma trilogia sem igual que todo o enamorado por fantasia mitológica, por romance paranormal com intensas camadas de acção, e perigo, e caminhos que não podem ser cruzados, deve folhear. Confesso que não poderia recomendar, mais altamente, esta trilogia.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

The Theory of Everything [Trailer]



Estou, absolutamente, maravilhada com a qualidade deste trailer — o que só antecipa a chegada de um excelente filme. Confesso que, numa primeira fase, não tinha conhecimento algum de que The Theory of Everything se tratava, efectivamente, de uma adaptação cinematográfica de uma obra literária, mas a verdade é que o é. Embora o livro que dá vida a esta história no grande ecrã possua uma vertente mais científica, referindo-se a uma colecção de ensaios e palestras dadas pelo próprio Stephen Hawking, o filme decidiu-se por uma abordagem mais pessoal à vida deste grande nome da Física e da Cosmologia, dando, assim, mais ênfase ao relacionamento com a sua primeira esposa, e ao modo como esta o salvou de um desespero total. 

Ainda sem data de estreia em Portugal

sábado, 16 de agosto de 2014

Bookish Cuties #1


Bookish Cuties é uma nova rubrica no blogue, onde conto postar fotografias de algumas novidades literárias — e não novidades também — assim como de outro tipo de materiais, e objectos, que não sejam livros mas estejam relacionados com literatura. Esta será, então, uma publicação periódica com base fotográfica, onde publicarei livros e não livros que, para mim, possuem um significado especial. 
Aqui fica a primeira entrada da Bookish Cuties


Sarah J. Maas é uma autora que quero, há muito, experimentar e embora já tivesse, na estante, Throne of Glass e Crown of Midnight (volumes 1 e 2, respectivamente) há algum tempo à espera de leitura, confesso que só agora, com o lançamento do terceiro livro da série, é que sinto mesmo aquela ansiedade em avançar por entre páginas. A minha edição de Heir of Fire está com data de lançamento para Setembro — sou uma privilegiada por receber uma cópia bem mais cedo — por isso, se este é um livro que desejam muito devorar, já não terão de esperar muito tempo. Infelizmente, Sarah J. Maas ainda não se encontra publicada por terras lusas, o que, na minha opinião, é uma pena. Quem sabe tal não venha a mudar brevemente!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Obrigado... !


Uau!


Que posso dizer? Estou, verdadeiramente, agradecida por cada uma das vossas visitas, cada um dos vossos comentários, cada um dos vossos sorrisos literários. Celebrámos, há dois dias, as 400.000 visualizações e a única coisa que me resta fazer é agradecer-vos, pois sem vocês nada disto seria possível! Obrigado, leitores, amigos bloggers. Obrigado a todos, pois, juntos, atingimos este número tão redondo, tão bonito, e, para mim, tão, mas tão especial. Só me resta torcer para que dupliquemos em breve! 
Do fundo do coração desta vossa eterna leitora, um muito, muito obrigado! 

A Ascensão do Nove, Pittacus Lore [Divulgação]



O terceiro volume da série iniciada com Sou o Número Quatro irá estar, finalmente, nas livrarias!

Título Original: The Rise of Nine
Autoria: Pittacus Lore
N.º Páginas: 368
Colecção: Noites Claras, N.º 21
PVP.: 15,90€


Sinopse: 
Neste terceiro volume da série juvenil iniciada com o título Sou o Número Quatro, a história é retomada a partir do ponto em que termina O Poder de Seis. Das nove crianças que conseguiram escapar à destruição do seu planeta de origem, Lorien, pelos cruéis Mogadorianos restam apenas seis. Estas crianças são os Garde, que se refugiaram na Terra em diversos continentes. À medida que crescem e desenvolvem poderes especiais, ou Legados, vão sendo preparados para um confronto final com os seus inimigos. Para conseguirem salvar o seu mundo e o nosso, têm de se reunir porque só juntos são suficientemente poderosos para enfrentar os seus inimigos. Mas entretanto, mais uma menina conseguiu escapar de Lorien... 

Sobre o autor:
Pittacus Lore é um dos anciãos de Lorien. Vive na Terra há doze anos, preparando-se para a guerra que irá determinar o destino do planeta. O seu paradeiro é desconhecido. 

Da mesma colecção:

   
Opinião                            Opinião

Para mais informações consulte o side da Editorial Presença, aqui.

Disponível a 19 de Agosto

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Um pedido aos leitores...



Queridos leitores, 

Hoje venho pedir-vos um pequenino favor. Tenho em mãos um projecto académico sobre o crescimento da literatura young adult e das comunidades online, como é o caso deste cantinho. Se gostam de ler o Pedacinho, posso somente supor que o género literário em questão é, igualmente, do vosso interesse, e é por isso que venho deixar-vos este pedido. 
Gostaria, muito mesmo, que preenchessem o seguinte questionário online sobre o tema que tenho em estudo. Não demorará mais do que 5 minutos a completar. Se estiverem dispostos a dar uma mãozinha a esta vossa leitora, sejam vocês mesmos leitores, bloggers ou booktubers, deixo-vos o meu eterno agradecimento. 

Link do questionário:

O meu obrigado, =)

domingo, 10 de agosto de 2014

Entre as Páginas de... #5


... Panic, de Lauren Oliver.


Eu sei, eu sei... Devia era de estar a terminar a leitura de Delirium, da mesma autora, em vez de saltar logo que nem uma perdida para Panic, mas a verdade é que não estava à espera que a minha cópia deste livro chegasse tão cedo a casa — isto porque a autora vai estar a próxima semana a dar autógrafos pelo Reino Unido — e, por isso, como a curiosidade de si já era imensa, decidi espreitar somente algumas páginas. O problema é que um capítulo rapidamente se transformou em dois... dois em três... três em quatro... e por aí adiante — resultado: neste momento já passei o meio do livro. Oops!
Estou a gostar bastante, trata-se de um livro com uma vibe diferente, completamente oposto ao registo distópico da autora, e tendo muito, mas muito mais acção. A adrenalina é uma emoção constante no percorrer destas páginas, assim como a sensação de perigo, de revolta e de necessidade. Um contemporâneo muito interessante e distinto. 

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O Teorema Katherine, John Green [Opinião]



Título Original: An Abundance of Katherines
Autoria: John Green
Editora: ASA — Livros com Sentido
N.º Páginas: 272


Sinopse:


Dezanove foram as vezes que Colin se apaixonou.
Das dezanove vezes a rapariga chamava-se Katherine. Não Katie ou Kat, Kittie ou Cathy, e especialmente não Catherine, mas KATHERINE. E das dezanove vezes, levou com os pés. Desde que tinha idade suficiente para se sentir atraído por uma rapariga, Colin, ex-menino prodígio, talvez génio matemático, talvez não, doido por anagramas, saiu com dezanove Katherines. E todas o deixaram. Então ele decide inventar um teorema que prevê o resultado de qualquer relacionamento amoroso. E evitar, se possível, ter o coração novamente destroçado. Tudo isso no curso de um verão glorioso passado com o seu amigo Hassan a descobrir novos lugares, pessoas estranhas de todas as idades e raparigas especiais que têm a grande vantagem de não se chamarem Katherine.


Opinião:
Uma Katherine.
Duas Katherine.
Três Katherine.
...
O número mágico é dezanove, embora seja no três que se encontra a solução. É em dezanove que a sorte muda, e em dezanove que o terror ‘K’ termina. Foram dezanove as tentativas, e dezanove os erros. Dezanove as possibilidades de romance, e dezanove os estágios de sofrimento e solidão. Dezanove as Katherine, raparigas comum cuja única singularidade, a única partícula de fascínio numa fórmula sem resolução reside, precisamente, na construção do nome... Katherine. Não Catherine. Não Kathy. Mas Katherine.

Existe algo de transcendente no imaginário de John Green. Um qualquer fragmento de excelência, de perspicácia ímpar que vai muito para lá do que outros escritores do mesmo género têm a oferecer. Green é quase como uma força da natureza por si só, com uma intelectualidade fora de série e uma criatividade literária que toca o coração do leitor, que não deixa nada nem ninguém passar indiferente. Green é talentoso. Green é especial — e isso revê-se nas suas histórias que destacam as mais simples e, por vezes, efémeras fragilidades do ser humano sem, por um único instante, cair no ridículo ou no inacreditável. Green é impressionante, e talvez seja por isso, pela sua espontaneidade, pelo seu sarcasmo contagiante, que até as obras que não são tão profundas, que não levantam tanta filosofia, que não emanam tanta emoção, são igualitariamente notáveis. Este seu O Teorema Katherine não é nenhum A Culpa é das Estrelas, mas oh como ainda assim leva ao sonho, e à ambição, e ao companheirismo muito próprio do seu estilo como escritor.

Colin Singleton tem um problema, um problema grave. Com um coração que só se deixa apaixonar por raparigas de nome Katherine, é um absoluto terror quando a décima nona rejeição advém daquela que ele julgava ser a tal, daquela que ele amou como nenhuma outra. Até para Hassan, o seu melhor amigo, está claro que esta não vai ser uma recuperação fácil, e é por isso que decide ‘convidar’ Colin numa aventura que levará os dois aos confins do Tennessee, e que os marcará eternamente, tanto pelas curiosidades que a própria terra de Gutshot tem para oferecer, como pela aventura em si, pela experiência e pelas peculiaridades que ambos viverão.

Gostei bastante deste pequeno, grande romance contemporâneo — como é já habitual de algo vindo das mãos de Green — mas admito não me ter emocionado tanto quanto com outras obras do autor. Talvez tal se deva ao próprio rumo da história, esta mais propícia à narrativa de amor sem final feliz, à obsessão por se encontrar uma solução plausível, matemática até, que leve ao momento Eureka experienciado por todos os génios. Não deixa de ser um livro que toca em elementos de grande emoção, tanto positiva quanto negativa, como o bullying, a traição afectiva, religião ou sentimento de algo que está em falta. Nisso John Green é mestre. Todas as suas obras podem ter um humor característico, uma ligeireza insinuante, mas a quantidade de sentimentos que se encontram retratados, a quantidade de verdades descritas, não há como lhes fugir. John Green é imenso nessa sua particularidade, e é isso que o transforma num dos grandes nomes da actualidade.

Fica a vontade de ler o seu restante trabalho. Depois de ter percorrido A Culpa é das Estrelas — duas vezes! — e À Procura de Alaska, cresce o desejo de folhear os restantes títulos, Cidades de Papel e Will Grayson, Will Grayson, nem que seja pela quase curiosidade mórbida em ver que pequenas pérolas mais tem ele para oferecer. É que é nos pequenos detalhes que John Green brilha realmente, e isso nota-se, neste seu O Teorema Katherine, em pormenores como as notas de rodapé e o capítulo final em que a fórmula matemática de Colin, ou, por outras palavras, o teorema Katherine, é explicado ao leitor comum. Verdadeiramente impressionante.

Envolvidos, Emma Chase [Divulgação]



Ele é rico, incrivelmente atraente e arrogante. 
Ela é fantástica, lindíssima e ambiciosa. 
Irão chocar um com o outro ou acabar envolvidos?

Título: Envolvidos
Autoria: Emma Chase
N.º Páginas: 256
PVP.: 15,98€

Sinopse:
Drew Evans trabalha diariamente em negócios de milhões e seduz todas as mulheres de Nova Iorque com um único sorriso. Se a vida lhe corre tão bem, então porque é que está fechado em casa há sete dias, a sentir-se miserável e deprimido? Ele vai dizer a toda a gente que está com gripe, mas a verdade não é bem essa. 
Quando Katherine Brooks é contratada para trabalhar com Drew no banco de investimento do pai, a sua vida de playboy, habituado a ter tudo o que quer, dá uma volta de 180º. A competição profissional a que ela o sujeita irrita-o, a atracção que sente por ela é perturbadora e a sua aparente inabilidade para conquistá-la é exasperante. Seja como for, Drew tem uma única regra inquebrável na sua vida: não se envolver com colegas de trabalho. 
Mas será que Drew vai ser capaz de resistir a Kate? E como é que uma única mulher pode transformar o mais sedutor e bem-sucedido dos Don Juans num pobre homem desesperado?

Sobre a autora:
Emma Chase é uma escritora norte-americana, autora dos livros Envolvidos (Tangled) e Twisted, bestsellers do New York Times e do USA Today
Vive com o marido e com os seus filhos em New Jersey.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

The Maze Runner: Correr ou Morrer [Trailer]


Tenho andado um bocadinho ausente, é verdade — desculpem-me! Infelizmente, só tenho tido tempo para ler e mesmo isso é um crime dada a fase académica em que me encontro neste momento; opiniões em atraso, publicações por preparar, enfim, mil e uma outras coisas que gostaria imenso de vos mostrar e que estão agora, um pouco, em stand by, mas que irei tentar, nos próximos dias, colocar em ordem. Devagarinho, chegarei lá! Ainda assim, hoje trago-vos um novo trailer que me chamou a atenção. Conhecem The Maze Runner, de James Dashner (editado, em Portugal, pela Editorial Presença)? Sim? Então devem estar familiarizados com a aproximação da data de estreia desta adaptação, mas e então o novo trailer que saiu há, relativamente, pouco tempo? Conhecem? Não? Então espreitem lá! 


Nos cinemas em Setembro, 2014

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Diário de uma Maratona: Maratonas Literárias Viagens (In)esperadas — Wrap Up



A maratona terminou ontem e confesso que ainda estou em modo ressaca literária. Confesso que não consegui terminar o Bingo mas, ainda assim, admito estar orgulhosa da minha performance nem que seja pela quantidade de páginas que percorri com tão pouco tempo livre — inclusive, acho que parte da minha resistência em terminar esta maratona deveu-se, também, ao livro A Estação dos Ossos, que, depois de um Deusa tão absolutamente emotivo e estrondoso, simplesmente não me cativou o suficiente para prosseguir leitura. Assim, dou por terminada esta maratona com um total de 1,077 páginas percorridas, o que, vistas bem as contas, até não é nada mau.


Adoro maratonas, como bem sabem, e esta estreia com as Maratonas Literárias Viagens (In)esperadas foi, sem sombra de dúvida, uma experiência bastante agradável e que espero repetir muito em breve. Por agora, só me resta deixar o parabéns às meninas que organizaram e mantiveram o entusiasmo sempre presente ao longo da maratona, assim como a todos os participantes constantemente prontos a interagir. Gostei mesmo muito.

sábado, 2 de agosto de 2014

Uncharted, Tracey Garvis Graves [Opinião]




Título: Uncharted: An On the Island novella
Autoria: Tracey Garvis Graves
Editora: Penguin
N.º Páginas: 160

Não traduzido em Português

Sinopse:
When twenty-three-year-old dot-com millionaire Owen Sparks walked away from his charmed life, he had one goal in mind: get as far away as possible from the people who resented his success, or had their hand out for a piece of it. A remote uncharted island halfway around the world seemed like a perfectly logical place to get away from it all.
Calia Reed wasn't part of Owen's plans. The beautiful British girl - on holiday in the Maldives with her brother, James - made Owen wonder if getting away from it all might be a lot more enjoyable with a carefree girl who didn't know anything about the life he left behind.
But Owen had no idea how much his carefully detailed plans would go awry. Nor did he realize that a decision he made would have such a catastrophic effect on two passengers who boarded a plane in Chicago.
And when Owen shows up at Anna and T.J.'s door with an incredible story to tell, everyone involved will learn just how much their lives are intertwined.


Opinião:
De vez em quando surgem livros que deixam saudades. Personagens que encantam com tamanha veemência que o leitor só deseja poder lê-las uma vez mais, ainda que por breves instantes. Histórias tão delicadas quanto maravilhosas, que ocupam, de forma permanente, um lugar especial no coração. E escritas — oh, essas escritas! — sonantes, diferentes, únicas que embalam em extraordinários sonos narrativos, profundos que nem o mar bravo e quentes como a intensidade do Sol. Sozinhos na Ilha trata-se de um romance que deixou a sua marca em mim, que me entreteve por infindáveis horas literárias e que me manteve cativa do seu enredo, das suas figuras principais e do destino cruel, presente sofrido, futuro incerto, que as abalou. Fácil é dizer que seria, somente, uma questão de tempo até ler esta novellaUncharted. Difícil é a despedida, agora que será para ‘sempre’.

Apoiando-se na interveniência de Owen Sparks, Tracey Garvis Graves oferece respostas a algumas das perguntas que ficaram pendentes com o romance anterior, perguntas que estiveram momentaneamente no ar enquanto Anna e T.J. procuravam sobreviver na Ilha, mas que, pouco depois, e devido à evidência do destino, se viram submersas na sagacidade dos sentimentos partilhados por ambos os protagonistas e no desenrolar da própria acção, com todos os seus contornos oscilantes. Com Owen Sparks, o leitor não só tem a dádiva de voltar à Ilha — ainda que em circunstâncias inteiramente diferentes — como tem o prazer de desvendar alguns dos mistérios encontrados por Anna e T.J. percebendo, então, a vivência que outrora povoa tamanha terra, e o passado que esta, a terra, guarda para a História. Com Owen Sparks, volta-se a reencontrar Anna e T.J., recebe-se um vislumbre da vida que é agora o futuro de ambos, e conhece-se uma realidade singular, uma história de amor imensa e uma aceitação há muito desejada. Com Owen Sparks, tudo adquire novos contornos e a narrativa que outrora foi pontuada com uma desesperante necessidade de sobrevivência ganha uma singularidade ainda maior.

Foi, para mim, absolutamente esplêndido voltar ao mundo criado por Tracey Garvis Graves no seu Sozinhos na Ilha. Esta é, sem dúvida, uma autora que me fascina, pelo seu cuidado na transmissão dos sentimentos e das sensações dos lugares ao leitor. Garvis Graves é dotada de uma escrita encantatória, delicada quanto mágica, invulgar até, na maneira como mantém o leitor cativo na sua teia de palavras bonitas. Tenho pena que esta novella não se encontre disponível em Português. Ainda assim, espero que, pelo menos, esteja para breve a publicação de um novo romance da autora. Confesso que seria algo que me deixaria extremamente feliz.

Diário de uma Maratona: Maratonas Literárias Viagens (In)esperadas — Check Point #4



Uma vez mais, que estou eu com atraso de um dia na publicação do ponto de situação das Maratonas Literárias Viagens (In)esperadas — não há como vos salvar desta minha particularidade, desculpem-me!
Não me restam dúvidas de que esta segunda semana de maratona correu muito melhor do que a primeira, o que, para mim, até é algo estranho visto estar mais enrascada de trabalho, mas, enfim, nem vou tentar descodificar mitos e vou, isso sim, sorrir pelas páginas que doverei até ao momento. Ainda assim, para grande infelicidade minha, não penso que seja capaz de fazer Bingo. Bem, ao menos tentei. 

Reading Pause #3:
«Em homenagem aos maratonistas brasileiros que participam nesta maratona de Verão estando no Inverno, compartilhem connosco a melhor leitura que fizeram neste Inverno e que recomendam. Colegas brasileiros, partilhem connosco a vossa melhor leitura deste Verão.»
 

Uh, tarefa difícil, principalmente porque este não foi um Inverno muito produtivo em leituras. No entanto, ao pensar neste Reading Pause, houve um livro que me saltou, imediatamente, à cabeça, e esse é Maybe Someday, de Colleen Hoover. Não sei o que é que esta autora tem, se é a forma como escreve se as histórias que conta, mas algo me atrai profundamente para os seus livros e este foi, sem sombra de dúvida, um dos favoritos do ano, se não de sempre, mesmo. Por isso, aqui fica a sugestão. 


Check Point #4:
«Hoje é o dia do último Check Point antes do balanço final da maratona! Como vai o bingo e as vossas leituras?»
 
 
Desde o último Check Point, consegui riscar mais algumas categorias no Bingo. Como encontro-me, neste momento, a terminar Deusa, de Josephine Angelini, decidi riscar as categorias que lhe correspondem. Contudo, não sei se conseguirei ler, pelo menos, as 100 páginas obrigatórias d' A Estação dos Ossos d modo a terminar o cartão, por isso, sou capaz de me ficar por aqui. 
Quanto ao Deusa, oh... os feelings! Confesso que estou absolutamente a adorar este último volume da trilogia mas agora que alcanço as últimas páginas, começo a sentir-me algo estranha com a despedida que aí vem. Gosto muito destas personagens e gosto ainda mais da história mitológica, passada e presente, a que elas pertencem, e talvez seja por isso que me sinto um pouco a arrastar a leitura com medo do virar da última página. Sim, já sinto saudades.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Se Eu Ficar [Trailer]



Está quase a chegar às salas de cinema a adaptação cinematográfica do romance contemporâneo If I Stay (Se Eu Ficar), da autoria de Gayle Forman e editado em Portugal pela Editorial Presença
Estou bastante entusiasmada com esta película. Não só porque adorei a obra, mas também porque acho que a versão fílmica está incrivelmente fiel ao livro, e, sejamos sinceros, está com uma imagem absolutamente lindíssima! 
Se não leram o romance, corram à livraria mais próxima. Se já o devoraram, então espero que estejam tão expectantes quanto eu! Mas, deixo-vos um desafio:

Tentem ver este segundo trailer sem sentirem o coração a apertar, sem derramarem uma única lágrima. 
Conseguiram?

Nos cinemas em Agosto, 2014
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