sexta-feira, 29 de junho de 2012

As Histórias de Terror do Tio Montague, Chris Priestley [Opinião]




Título Original: Uncle Montague’s Tales of Terror
Autoria: Chris Priestley
Editora: ArtePlural
Nº. Páginas: 166
Tradução: Joana Neves


Sinopse:

Edgar não resiste às cativantes histórias de terror que o seu tio Montague lhe conta quando o vai visitar, do outro lado do bosque. Mas qual será a ligação do seu tio a estas histórias sinistras?
Prepara-te para morreres de medo quando descobrires o que o tio Montague é, afinal, o protagonista da história mais terrífica de todas!
Um livro assustador... Terás coragem para o ler?


Opinião:

Bem por baixo, no fundo, do véu espesso, opaco, que caracteriza a mundanidade que julgamos como certa, como verdadeira, existe uma realidade adversa, espectral, repleta de emoções. E essas emoções, originárias da mais delicada e terrorífica profundidade do ser, são as sinceras raízes que, entretecendo-se e recriando passados assolados pela dor e pelo medo, provocam o real e levam-no a perder-se nas suas teias por toda uma eternidade fantasiosa.

As Histórias de Terror do Tio Montague trata-se de uma narrativa breve, mas intensa, que, adornada por tantas outras, no seu conjunto, perfaz uma maravilhosa abordagem aos sentidos, intensificando os pequenos medos e desconfortos que, invariavelmente, o ser humano mais sensível e susceptível – como, por exemplo, eu – não consegue evitar deixar a descoberto.
Chris Priestley descreve, de uma forma magnificamente clara e objectiva, quase em jeito de conversa, todos os contornos aliciantes de uma personagem visualmente estranha e atraente, bizarra, culminando numa revelação estrondosa que, de certo modo, deixa o final deste livro em aberto.

Muitos são os rostos que se mostram ao longo deste enredo, e todos eles são marcantes à sua própria maneira, mas é este tio Montague aquele que ostentosamente seduz, desafia e instiga. Os objectos peculiares que colecciona, a habitação decrépita que partilha e a familiaridade, conforto, que transparece são, no mínimo, fascinantes e a sua voz única e singular de contador de histórias provoca os mais agradáveis arrepios. Mas também Edgar merece referência pela incontrolável curiosidade e vontade de agradar a um tio que adora. O seu fascínio pelas histórias de terror de Montague e a sua insistência para que seja desvendado somente mais um conto sombrio, mais uma explicação para tão invulgar artefacto, são o verdadeiro catalisador à leitura.

Todo o cenário que embeleza a trama é deveras intimidador. Se por um lado temos uma casa meio abandonada, povoada por espíritos irrequietos e pela solidão da eternidade, por outro temos um bosque ameaçador e simbólico, que alberga no seu interior os mais assustadores segredos... e habitantes. Contudo, muitas outras paisagens correm pelas páginas deste livro, fortalecendo a atmosfera sombria e mística, bastante brumosa, que se evapora por cada milímetro de papel, de tinta e de cor. Um ambiente caloroso na sua ânsia, efervescente e calmamente negro.

Intensa provocadora de arrepios, esta é uma narrativa indicada a qualquer leitor mas que, certamente, um curioso mais jovem, na flor da idade, a conseguirá apreciar de uma outra forma, muito mais intensamente. Uma forte e incrível aposta por parte da ArtePlural, num autor que se faz acompanhar por ilustrações magnificas e muito dentro do género e ambiência que o livro emana. Assim, não só ficam os parabéns àquele que deu vida às personagens, como também os deixo ao ilustrador que, sem dúvida, fez um trabalho rudimentarmente impressionante. Simples, bonito e... assustador. Gostei.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Novidade Contraponto - "Safira", Kerstin Gier


Será que descobrir o verdadeiro amor é mais complicado do que viajar no tempo?

Título: Safira
Autoria: Kerstin Gier
N.º Páginas: 296

Lançamento: Já disponível
PVP.: 16,60€

Sinopse: Gwen sente-se confusa... Gideon, o seu companheiro de viagens no tempo, está a dar com ela em doida: primeiro beija-a apaixonadamente e depois ignora-a. Mas ninguém disse que o amor nas viagens era fácil! Felizmente, Gwen tem Leslie, a sua melhor amiga; James, o fantasma; e Xemenius, uma gárgula muito irreverente, para a ajudarem com os altos e baixos amorosos... e também para a ensinarem a comportar-se como uma verdadeira dama do século XVIII. 
Desde que Gwen se tornou a última viajante no tempo, os seus objectivos passaram a ser: ir a uma soirée no ano 1782, salvar o mundo e, mais do que tudo, não dar nas vistas. Desta forma, por agora só tem de aprender a dançar o minueto (o que não é nada fácil), enquanto decide o que sente pelo rapaz dos seus sonhos (o que também não é nada fácil). 

Sobre a autora:
Kerstin Gier (1966) é autora alemã de ficção romântica, e muitas das suas obras se mantiveram nas listas de mais vendidos do seu país durante meses – tendo uma delas sido adaptada para o cinema. Vencedora do prémio DELIA, esta é a sua primeira e brilhante incursão na literatura juvenil, que lhe tem valido o reconhecimento além-fronteiras.

Imprensa:
«Gier é bem-sucedida no seu propósito: consegue captar a atenção do leitor com excitantes saltos no tempo. Depois do final cheio de suspense de Rubi, estará certamente à espera da chegada de Safira
The New York Times Book Review

«O que torna esta série tão notável são as suas intrigantes personagens, tanto as principais como as secundárias. A aventura, o humor e o mistério têm também um papel principal nesta série.»
Booklist

«Se pudéssemos comparar uma obra com algo tão fofo, doce e saboroso quanto um muffin de chocolate, sem dúvida seria esta série. Uma saborosa mistura de thriller, ciência, ficção e aventura romântica, que o público vai devorar.»
Augsburger Allgemeine Zeitung

Da mesma série:


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Desaparecidos, Michael Grant [Opinião - Republicação]




Título Original: Gone
Autoria: Michael Grant
Editora: Planeta Manuscrito
Nº. Páginas: 455
Tradução: Victor Antunes


Sinopse:

Num abrir e fechar de olhos, todos desapareceram.
Todos menos os mais novos: os adolescentes, os alunos dos primeiros anos, as crianças pequenas. Não ficou um único adulto. Não havia professores, nem polícias, nem médicos, nem pais. Como também de repente deixou de haver telefones, internet e televisão. Nenhuma maneira de perceber o que se tinha passado. Nenhuma maneira de pedir auxílio.
A fome é uma ameaça. A lei é imposta pelos mais fortes. Uma criatura sinistra aguarda na sombra a sua oportunidade. Os animais sofrem mutações. O mesmo acontece com os próprios adolescentes – que adquirem poderes estranhos, inconcebíveis, mortíferos –, que se vão desenvolvendo e afirmando de dia para dia. Um terrível mundo novo. Definem-se facções, o confronto é inevitável. Os miúdos da cidade contra os meninos ricos. Os mais fortes contra os mais fracos. Os que têm poder contra os que não o têm. E o tempo escoa-se inexoravelmente. Todos, sem excepção, estão condenados a desaparecer no dia em que completarem quinze anos.


Opinião:

Sensacionalmente espectacular, foi com este pensamento em mente que terminei a leitura de Desaparecidos. E, agora, pergunto-me: poderia ser de outra forma?
Este é um livro fabulosamente bem escrito e coerente. Cativante e expectante. Até ao último momento tudo pode acontecer e é essa expectativa e iminente insegurança e surpresa que motiva o leitor a continuar a folhear página, atrás de página, atrás de página.

As personagens principais e mais enaltecidas neste primeiro livro são simplesmente únicas, completamente diferentes entre si com medos e desejos distintos, perfeitas à sua maneira e extremamente comovedoras e emocionantes. Sam Temple assume a liderança, apresentando-se com uma personalidade forte, mente certa e atitude convicta. Ainda que, por diversas vezes, se sinta abalado com tudo o que está a acontecer à sua volta e sem saber bem como agir, Sam é uma personagem que se mantém robusta do começo ao fim, assumindo um papel de líder ou chefe quando necessário e sempre procurando encontrar o melhor termo de igualdade e sobrevivência entre e para todos. Este último é o aspecto mais importante de toda a nova e incompreensível jornada por que todos passam – acima de tudo, sobreviver.
Astrid Ellison, ou mais conhecida como Astrid, o Génio, é, sem sombra de dúvida, a figura feminina que mais se destaca pela forma madura e adulta com que se esforça por solucionar problemas inesperados, com que cuida do irmão mais novo e doente mesmo sabendo o segredo que ele obscuramente guarda e, principalmente, pela maneira como parece ser o elo sólido e solidário que serve de ligação e compromisso entre Sam Temple e outras personagens ligeiramente mais secundárias.

Caine Soren foi uma surpresa, assim como Diana Ladris e Drake Merwin. Pertencendo aos ditos ricos e problemáticos alunos da Coates Academy, são personagens que se integram muito bem nas diversas fases mais susceptíveis, perigosas e maquiavélicas da narrativa. Caine, o Intrépido Líder dos “anormais” da Coates é constante no perseguir de um sonho – ser o responsável por todos os jovens e crianças de Perdido Beach e da Coates assim como o mais poderoso dos anormais – ou seja, daqueles que detém o poder. Diana é algo subversiva e, por vezes, dúbia, deixando o leitor na expectativa de que, talvez, abra os olhos e mude de lado mas, ainda assim, consciencializando o mesmo do seu lado mesquinho e puramente negro e mau. Finalmente, Drake. Drake é cruel, agressivo e feroz a um nível que eu nunca antes tive oportunidade de ler. Se por vezes sentimos uma certa e algo improvável empatia com ele, rapidamente nos vemos forçados a redobrar o nosso sistema de segurança pela imprevisibilidade e excentricidade que Drake é capaz de mostrar de um momento para o outro. Contudo, é uma personagem que decididamente surpreende pela personalidade fixa e imutável, ainda que esta vá progredindo a níveis exacerbados de diabolismo durante o desenrolar da história.

O enredo, para além de brilhantemente bem construído e pensado, é também imensamente criativo e inovador. Imagine-se o caos que seria se, numa fracção de segundo – num autêntico abrir e fechar de olhos –, todos os maiores de quinze anos desaparecessem não se sabe para onde... e, para piorar, se igualmente deixasse de haver internet, televisão e telefone e a corrente eléctrica existente passasse a ser uma incerteza no que diz respeito a saber-se em concreto a duração de tempo em que continuaria a ser sustentável... Agora, acrescente-se a racionalização da comida, a tentativa de descoberta do que se está a passar, o pânico e desespero presente um pouco por todo o lado, a muito pouco provável sobrevivência dos mais pequenos, etc....

Michael Grant criou, em Desaparecidos, uma trama de suster o fôlego da primeira à última frase. Às tantas, o leitor sente-se tão desconfortável e irrequieto perante uma desumanidade e violência gritantemente atroz e triste que nem sabe bem para que lado se virar. É o realismo e a ferocidade com que Grant presenteia o seu público que faz, deste seu primeiro volume de uma série no mínimo esplêndida, um dos livros mais perturbadores e conscientes que tive o prazer de ler. Em última instância, Desaparecidos foi um livro que adorei folhear. Este é comovente, inquietante e recheado de surpresas do princípio ao fim. Quando o leitor acredita não ser capaz de se ver novamente surpreendido, é quando Grant dá a volta a tudo o que então ficou conhecido para apresentar uma versão ainda mais dominadora e bárbara que a anterior. Apesar de se tratar de uma obra juvenil e direccionada a um público mais jovem dada a linguagem simples e quase cinematográfica, a idade das personagens e alguns momentos escritos, não creio que o seu conteúdo possa ser profunda e completamente apreendido por uma camada de leitores tão nova. Pessoalmente, vejo Desaparecidos como um livro juvenil escrito para adultos. E, sinceramente, mal posso esperar para saber que segredos e selvajarias esconde a Sombra, que mais irá acontecer na ZRJ – Zona Radioactiva Juvenil –, e quanto mais sombrios e selvagens se tornarão os seus habitantes.
Uma estreia perfeita. Um livro que todo o amante de ficção científica e até de fantasia deveria de ler. Muito, muito bom. Agora, que venha FOME!

Novidade Planeta - "Ampulheta", Claudia Gray



Arrebatador e incontornável, o terceiro livro da trilogia de um fenómeno vampírico que tem alimentado a imaginação de milhões de leitores.

Título: Ampulheta
Autoria: Claudia Gray
N.º Páginas: 312

Lançamento: Já disponível
PVP.: 18,85€

Sinopse: Depois de fugirem da Academia Evernight, a escola de vampiros onde se conheceram, Bianca e Lucas refugiam-se com os Cruz Negra, um grupo de elite de caçadores de vampiros. Bianca obriga-se a esconder a sua herança sobrenatural ou corre risco de vida. Mas quando os Cruz Negra capturam o seu amigo Balthazar, todos os segredos ameaçam ser revelados. 
Em breve, Bianca e Lucas orquestram a sua fuga com Balthazar, mas são perseguidos não só pelos Cruz Negra como pelos perigosos e poderosos chefes de Evernight. No entanto, por muito longe que consigam ir, Bianca não pode escapar ao seu destino. Bianca sempre acreditou que o seu amor por Lucas poderia sobreviver a qualquer coisa, mas poderá de facto resistir ao que está para vir?

A primeira página abre a porta para um universo de vampiros que circulam num sinistro colégio interno onde os estudantes são estranhamente demasiado perfeitos. 

Sobre a autora:
Claudia Gray é o pseudónimo da escritora Amy Vincent, que vive em Nova Iorque. Trabalhou como advogada, disc-jockey e, em tempos, foi empregada de mesa mal remunerada. O interesse que sempre teve por casas antigas, filmes clássicos e história teve um papel fundamental na criação do mundo de Evernight. 

Imprensa:
«Assim que comecei a ler Evernight, não consegui parar! Mal posso esperar pelo próximo livro de Claudia Gray.»
L. J. Smith, autora da série Crónicas Vampíricas

«Amor adolescente, ódios antigos e uma querela do tipo Romeu e Julieta alimentam os fogos neste apelativo drama narrado na primeira pessoa.»
Romantic Times BOOKclube

Da mesma série:

   
                                                  Opinião                          Opinião

Novidade Planeta - "Um Toque de Escândalo", Jennifer Haymore


Cenas escaldantes de amor e paixão, num romance passado na época da regência em Inglaterra, onde não falta um toque de erotismo e sexo q.b.

Título: Um Toque de Escândalo
Autoria: Jennifer Haymore
N.º Páginas: 340

Lançamento: Já disponível
PVP.: 18,85€

Sinopse: A última coisa que Garrett, duque de Calton, espera encontrar enquanto persegue o seu inimigo figadal é a deliciosa e enigmática Kate. Esta bela e jovem bem-nascida desperta no antigo soldado marcado pela guerra um desejo que não esperava voltar a sentir. Mas quando Garrett sabe que é irmã do homem que procura, convence-se de que foi traído. 
Kate sabe quais são os seus deveres para com a família, mas como pode ignorar o forte chamamento do seu coração? Ou a tentação inebriante dos beijos roubados, e escaldantes, de Garrett? Desde a guerra que o escândalo persegue o duque. Agora, o maior choque bem a caminho, o único que poderá separar Garrett e Kate para sempre. 

Sobre a autora:
Jennifer Haymore teve uma vida de aventuras em criança: viajou pelo Pacífico Sul com a família num veleiro construído por eles. Os meses que passou no mar, às vezes calmo, por vezes em fúria, acendeu o seu amor pela aventura e romance. Trabalhou numa livraria e ensinou crianças, mas continuou sempre a escrever. 

Imprensa:
«Sofisticado, profundamente sensual e emocionalmente complexo.»
New York Times bestselling author

«Única, uma história de partir corações agradável com personagens densas, reviravoltas intrigantes e cenas sensuais de amor, fazem deste um romance impressionante! Jennifer Haymore é uma autora a seguir.»
Nicole Jordan, autora bestseller do New York Times

Da mesma série:


Novidade Noites Brancas - "Passeio à beira-mar", Joan Anderson


Uma história luminosa sobre a alegria de viver.

Título: Passeio à beira-mar
Autoria: Joan Anderson
N.º Páginas: 200

Lançamento: Já disponível
PVP.: 13,50€

Sinopse: Depois do bestseller Um Ano à Beira-Mar, uma obra autobiográfica sobre o percurso de uma mulher até à auto-descoberta e auto-realização, chega Passeio à Beira-Mar, um livro que nos inspira, nos incita a viver intensamente cada segundo da nossa vida. 
A história de vida de Joan Anderson é um testemunho terno e sincero da sua condição de mulher, e, simultaneamente, um relato inspirador que tem ajudado milhões de pessoas a reencontrar a alegria de viver. 

Os ensinamentos
Desfrutar todos os momentos
Dançar na praia
Deixar-se levar pelos sentidos
Procurar sempre a satisfação

Sobre a autora:
Joan Anderson é apresentadora de televisão, jornalista e autora de numerosos contos infantis, bem como do aclamado livro Breaking the TV Habit.
Numa tentativa de partilhar o que aprendeu ao longo do ano que passou junto ao mar, Joan Anderson criou o programa «Fim-de-Semana à beira-mar», de forma a ajudar outras mulheres a explorar o essencial da vida e a desfrutar o momento presente. Joan vive com o marido em Cape Cod, onde organiza os seus workshops. É ainda oradora frequente em palestras que versam os problemas das mulheres e o papel dos media nas nossas vidas. 

Imprensa:
«Joan Anderson retrata os momentos e as pessoas que a ajudaram a aceitar as mudanças da sua vida oferecendo mais um livro inspirador a todas as mulheres.»
Booklist

«Um livro que nos recorda a importância de continuarmos a crescer, a aprender e a viver em todas as fases da vida e, mais importante, a deixarmo-nos surpreender por tudo o que o destino nos pode oferecer.»
Publishers Weekly

Resultado do Passatempo - "Sempre Que Dizemos Adeus"


E o momento de anunciar mais um vencedor, chega, finalmente.
Desta vez tínhamos a um sorteio um prémio fantástico! Com o apoio da fabulosa e feminina Quinta Essência, vamos oferecer um exemplar do enternecedor romance de Anna McPartlin, Sempre Que Dizemos Adeus.

Sem mais demoras, o prémio vai para:
109. Elsa (...) Nunes

Muitos parabéns à feliz contemplada!
Aos que não ganharam, não desesperem pois mais oportunidades virão, num futuro muito próximo.

Boas leituras!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Quem é Michael Grant?



Michael Grant nasceu em Los Angeles, Califórnia, no verão quente de 1954. A partir daí, e também devido a uma vida pessoal marcada pela mudança, viveu um pouco por todo os Estados Unidos. Assentou raízes em França, por três anos, e depois viveu cerca de um ano em Itália e nos Açores.
Grande parte da sua vida foi passada a preguiçar, até ao momento em que se casou. Diz-se que a sua esposa, Katherine, foi a responsável pela carreira de escritor que Grant decidiu construir, tanto sozinho como com a sua companhia. Em conjunto, escreveram mais de 100 livros, quase todos direccionados a um público jovem, e que serviu de impulso para que a série Gone começasse a gerar alicerces no imaginário de Michael Grant.
Da sua total e completa autoria, encontram-se publicadas as séries Gone, que conta já com cinco volumes lançados no estrangeiro, e The Magnificent 12. Segundo os intentos do autor, Gone foi escrito com o intuito de aterrorizar os seus leitores, enquanto que The Magnificent 12 adquire a árdua tarefa de fazer rir e alegrar os momentos de leitura de quem o segue.
Michael Grant vive, actualmente, em Tiburon, na Califónia, com a mulher e os seus dois filhos.

Em Portugal, a Planeta Manuscrito lançou já Desaparecidos, Fome e, mais recentemente, Mentiras.

      

Não se esqueçam do passatempo especial que está a decorrer no blogue, com oferta de um exemplar de cada um dos títulos do autor. Participem aqui
E também que podem consultar as várias publicações dos «Especiais» no botão com o mesmo nome.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Shiver - Um Amor Impossível, Maggie Stiefvater [Opinião]




Título Original: Shiver
Autoria: Maggie Stiefvater
Editora: Editorial Presença
Colecção: Noites Claras, N.º 8
Nº. Páginas: 436
Tradução: Maria do Carmo Figueira


Sinopse:

Sam e Grace são dois adolescentes que vivem um amor sublime e aparentemente impossível. Todos os anos, quando chega a Primavera, Sam abandona a sua vida de lobisomem e recupera a forma humana, aproximando-se de Grace, mas sempre que regressa o Inverno, vê-se obrigado a voltar à floresta e a viver com a sua alcateia. Quando olha pela janela de sua casa, na orla da floresta, Grace repara sempre num lobo que a fita com os seus misteriosos olhos amarelos e sabe que é ele, Sam, o seu salvador. E Sam observa a sua amada de longe, ansiando pelo retorno da Primavera. Conseguirá o seu amor, cada vez mais intenso, vencer os muitos obstáculos que ameaçam separá-los para sempre?
Uma história de amor cheia de aventuras e descobertas, mágica, original e extremamente bem escrita, que desafia a mente e enternece o coração.


Opinião:

Quando o amor é verdadeiro, palpável, profundamente sentido, nada detém a força necessária, o destino errante, a mais ínfima possibilidade de o travar, de o impedir. E no preciso instante em que o primeiro olhar é trocado, em que o coração salta um batimento e em que os primeiros aflorares irrequietos se instalam no interior do estômago, aquele que sentir tudo isso, aquele que se julgar apto a lutar, a insistir, a conquistar, será, indiscutivelmente, o ser mais perfeito, mais feliz do universo.

Shiver – Um Amor Impossível trata-se de um romance jovem, carismático, sobre um relacionamento que aparenta ter todos os entraves para se desenvolver em pleno. Entre uma humana e um homem-lobo, as probabilidades de sucesso são muito remotas mas quando, na equação, entra um salvamento, uma companhia invernal constante e um afastamento sazonal extremamente doloroso, clara fica a intensidade, a imutabilidade, que fará estas pessoas, estes dois adolescentes, percorrer meio mundo de emoções e alentos para se encontrarem, e se amarem.
Maggie Stiefvater tem um encanto visceralmente enternecedor. A forma como expõe, em palavras, os inúmeros sentimentos e perigos presentes ao longo da trama é completa e totalmente exuberante, adorável, surpreendente. E o estilo simples e moderno com que permuta o leitor, da primeira página à última, rapidamente ganha contornos fixos, aliciantes, que o impossibilitam de abandonar a narrativa, abandonar personagens tão estimáveis quanto acolhedoras.

Num enredo que se centra na busca pela possibilidade de um futuro em conjunto, muitos são os intervenientes cuja importância e essência ressalta. E embora os protagonistas de tamanha envolvência narrativa sejam os que maior destaque adquirem, os que mais problemas necessitam resolver, outras personagens há que impressionam o leitor e que, principalmente, enriquecem a história.
Sam e Grace são vozes perdidas na imensidão de um Inverno que se aproxima, e de um frio e uma mudança incontrolável que, a cada rajada, a cada mero sopro, deixa no ar o pesadelo de uma transformação perpétua, de um possível esquecimento e sofrimento totais. Em separado, estas duas mentes perspicazes estão incompletas, são imperfeitas e defeituosas, mas em conjunto, um com o outro, transmitem o mais caloroso, o mais belo e arrepiante amor, uma ligação somente possível dado um salvamento prematuro e um acompanhamento, uma solidão partilhada.

Se os protagonistas deste romance englobam, em si, o esplendor de duas raças que não sabem como viver em harmonia, outras personagens dão pequenos passos em prol de um confronto mais intensificado ou de uma união mais vincada. Jack, Olive e Isabel são meros nomes numa multidão de rostos, mas os seus caminhos, as suas acções e decisões ditarão alguns conformismos, e alguns desfechos, num espaço sombrio pontuado pela ameaça e pelo medo da perda.
A um nível puramente secundário, surgem indivíduos verdadeiramente arrepiantes e assustadores que assumem aqui o papel de figuras paternais e confortáveis. O abandono, o desinteresse e a negligência prestados a uma Grace que numa constante se questiona sobre o porquê de não se sentir amada, de não se sentir importante num seio familiar peculiar, são pequenas pontadas de dor que provocam o leitor ao longo da trama, instando-o a sentir-se revoltado, insultado.

A ambiência invernosa, fria, branca, que envolve todo o enredo é um dos elementos de maior destaque. Esta esfera glacial cria os alicerces temporais, as possibilidades infinitas que o interior de uma floresta intensamente povoada acolhe e esconde, que no fundo originarão todos os acontecimentos, todas as fatalidades, todos os momentos de amor puro ou de instável adrenalina. E a par com uma recta final emotiva e marcada pela incerteza, assim como um desfecho curioso que deixa uma abertura imensa para o que daí poderá advir, Shiver transforma-se, irrefutavelmente, num romance que não só se encontra embelezado por uma capa que em tudo transmite as sensações presentes no seu conteúdo, como de igual modo se mostra delicado, gracioso e imprescindível para todos aqueles que procuram a resolução de um jovem amor impossível.

Mais do que uma história com e sobre lobos, este é um livro sobre a intensidade do amor, sobre as oscilações da amizade e sobre a eterna procura pela felicidade. Uma excelente aposta Editorial Presença, numa colecção que já é presença assídua na minha estante e que, de certo, será do agrado de muitos leitores. Entretanto, e uma vez que a continuação – Linger – Um Amor Adiado –, foi publicada este mês, mal posso esperar por saber como Sam e Grace conseguirão atingir o equilíbrio que tanto procuravam... e como resolverão a questão humana – e animal, ainda, talvez – de um Sam doce e apaixonado. 

Novidade Noites Brancas - "Não Quero Dizer-te Adeus", David Baldacci


Uma história de amor tão forte que nada consegue quebrar os seus laços.

Título: Não Quero Dizer-te Adeus
Autoria: David Baldacci
N.º Páginas: 344

Lançamento: Já disponível
PVP.: 16,00€

Sinopse: Não Quero Dizer-te Adeus é sobre o destino de uma família marcada pela perda e salva pelo amor. Centrado na resiliência espitritual de um pai e na revelação do amor que une uma família, neste e no outro mundo, Não Quero Dizer-te Adeus está predestinado a tocar profundamente o coração dos seus leitores. 
Jack enfrenta uma doença terminal e os médicos não lhe dão qualquer esperança de cura. Jack passa então os últimos dias a preparar-se para a iminente despedida da sua família: a esposa, Lizzie, e os seus três filhos. Então, inesperadamente, a tragédia volta a atacar: Lizzie morre num acidente de viação... 

Quando estava bem de saúde fizeste de mim o homem mais feliz do mundo. Quando estava a meio mundo de distância, sabia que contemplava o mesmo céu que tu, que pensava no mesmo que tu; queria estar contigo e vivia ansioso pelo momento em que isso iria acontecer. Deste-me três filhos magníficos, uma dádiva da qual não sou merecedor. 
Gostava tanto de ficar contigo... 

Sobre o autor:
David Baldacci nasceu em 1960, na Virgínia, onde reside actualmente. Exerceu advocacia durante nove anos em Washington, dedicando-se depois à escrita. Do seu currículo faz parte um impressionante número de bestsellers, entrando frequentemente no primeiro lugar da lista dos mais vendidos do New York Times. As suas obras estão traduzidas em mais de 45 idiomas e presentes em cerca de 90 países, sendo Baldacci um dos mais populares escritores em todo o mundo. 

Imprensa:
«Não Quero Dizer-te Adeus tem graça, humor e redenção, tudo oferecido com humanidade e sabedoria pelas mãos competentes de um dos maiores contadores de histórias da actualidade.»
Adriana Trigiani, autora de Very Valentine e Lúcia, Lúcia

«Se só conhece David Baldacci como escritor de thrillers, tem mesmo de ler este livro. Em Não Quero Dizer-te Adeus, Baldacci descreve o coração humano tão magnífica e profundamente como os corredores do poder e os meandos da política internacional.»
Lisa Scottonline, autora de Falsa Identidade

«Uma história com uma mensagem forte e um grande coração.»
The Washington Post

Novidade ASA - "Cartas da Toscana", Domenica De Rosa


Numa tempestade de Verão, 
a vida pode mudar para sempre...

Título: Cartas da Toscana
Autoria: Domenica De Rosa
N.º Páginas: 400

Lançamento: Já disponível
PVP.: 15,90€

Sinopse: Emily tem uma vida de sonho: uma casa maravilhosa nas colinas da Toscana, três filhos lindos, um marido gentil, e um emprego que consiste em descrever tudo isto na coluna de um jornal inglês. Mas quando o marido a deixa por SMS, ela tem subitamente de enfrentar uma nova e dura realidade: está isolada numa região rural cuja língua não domina, sem dinheiro e entregue a uma empregada doméstica psicótica. E como se isto não bastasse, Siena, a filha mais velha, está perdida de amores pelo galã da zona; Paris, a filha do meio, está perigosamente magra; e Charlie, o seu bebé fofinho, está a transformar-se num fedelho irritante.
Mas o seu trajeto rumo ao desespero tem também o efeito de a aproximar da aldeia de Monte Albano, um lugar mais intenso e mágico do que alguma vez imaginou. Depois de anos a descrever uma Toscana idílica nas suas Cartas, Emily descobre finalmente a vida genuína e complexa da região… e um homem intrigante que tem para lhe oferecer a maior aventura da sua vida.

Sobre a autora:
Domenica de Rosa começou a sua carreira na revista Bookseller, em comunicação e edição infantil. Vive em Brighton com o marido e os filhos. Para além de Cartas da Toscana, na ASA está já publicado o seu romance Aquele Verão na Toscana.

domingo, 24 de junho de 2012

O Véu da Meia-Noite, Lara Adrian [Opinião]




Título Original: Veil of Midnight
Autoria: Lara Adrian
Editora: Quinta Essência
Nº. Páginas: 362
Tradução: Rita Figueiredo


Sinopse:

Guerreira especialista em balas e lâminas, Renata é superior a qualquer homem - vampiro ou mortal. Mas a sua arma mais poderosa é o seu extraordinário dom psíquico - uma dádiva rara e mortífera. Agora um estranho ameaça a sua independência ganha a custo, um vampiro de cabelo dourado que a atrai para um reino sombrio… e prazer para lá da imaginação. Viciado em adrenalina, Nikolai distribui a sua própria justiça pelos inimigos da Raça - e a sua última presa é um assassino implacável. Uma mulher atravessa-se à sua frente: Renata, a guarda-costas sedutora e calma. Mas os poderes de Renata são testados quando uma criança que ama é ameaçada, e ela é forçada a pedir ajuda a Niko. Quando os dois unem esforços, quando o desejo alimenta as chamas de uma fome mais profunda, a vida de Renata é cercada por um homem que oferece o delicioso prazer de um vínculo de sangue… e uma paixão que pode salvá-los ou condená-los para sempre…


Opinião:

O ataque psicológico é uma arma poderosa, sublime. Provoca, instiga e, na maioria das vezes, exerce um controlo sem igual. Mas quando esse assalto aos sentidos, esse espasmo, choque, é repercutido, as consequências de uma voltagem superior, mais fria e intencional, arrebatadora, podem ser verdadeiramente desastrosas e... mortíferas.

O Véu da Meia-Noite trata-se de um romance extraordinário na medida em que contempla, ao longo das suas páginas, a capacidade excepcional, intuitiva, da surpresa constante. Abordando a árdua demanda entregue a Nikolai, e a evolução avultada que este sofre com o desenrolar progressivo dos acontecimentos em seu redor, esta obra mostra-se fabulosa no engenho que proporciona ao enredo e na intensidade física e emocional que confere às personagens, sejam elas principais ou secundárias.
Lara Adrian volta a provar o seu talento, a sua mestria, envolvendo a sua trama com um estilo decididamente urbano, moderno e atento ao detalhe. Cada som, cada sensação ou cheiro são intensificados ao máximo devido às capacidades dos protagonistas e à própria sensibilidade da escrita. Esta, então, é maravilhosa, desenvolta e pontualmente divertida, o que não só impulsiona à leitura desenfreada como também embala o leitor num ritmo sagaz de pura adrenalina e medo mutável.

Para os que já seguem a saga há tanto tempo quanto eu, sabem certamente o que vão encontrar. Por isso não é novidade nenhuma depararmo-nos com um Nikolai inteligente, extremamente corajoso e destemido e, encanto dos encantos, até mesmo apaixonado. A relação que estabelece com Renata é simplesmente adorável, preocupando-se este muito mais com a segurança dela e com as promessas que lhe faz, do que propriamente com a sua oportuna vida e estabilidade. Em contraste, temos uma protagonista calculista mas deveras emocional quando espicaçada sobre um certo assunto, e conhecedora do mundo que a envolve, do significado da sua marca de nascença e do futuro que a aguarda. Só esse reconhecimento é um atractivo pois permite à trama desenrolar-se por caminhos até então pouco ou nada explorados.

Ainda que esta narrativa se encontre povoada de intervenientes singulares, há outros, para além dos principais, que se destacam pela sua individualidade, carinho e afectividade. Mira, por exemplo, é um doce de personagem que, em tão tenra idade, vê a sua vida sofrer uma viragem tal que nem o seu dom, o seu estupendo e tão desejado dom, será capaz de a manter segura. Ela é astuta e extremamente afável, e é a sua força interior e vontade de sobrevivência o que atrai o leitor que nem um íman.
Também Andreas Reichen deixa um gostinho amargo. O que lhe aconteceu devido a uma ausência programada e a forma como decidiu lidar com a dor deixam antever um romance que virá para arrebatar, para vingar e para explodir com preconceitos. Embora tenham sido pequenas as passadas dadas ao longo da história, todas elas foram especiais, marcantes e certamente importantes para o que aí vem.

Com uma mudança de cenário inesperada e um confronto inimigo poderoso e viril, os contornos agressivos e violentos deste O Véu da Meia-Noite não podiam ter sido melhor explorados ou mais bem conseguidos. Todos os ingredientes para um bom romance de fantasia urbana estão lá – muito sangue, muitas armas e muito amor. E embora tenha ficado com a sensação de o envolvimento emocional entre Niko e Renata ter sido afastado um pouco para segundo plano em detrimento do ambiente de batalha que os persegue – e que eles perseguem –, a verdade é que esse distanciamento também permitiu a que os dois crescessem não só individualmente como em conjunto, estabelecendo fortes laços de confiança e companheirismo, em muito necessários para o funcionamento perpétuo de uma relação (quase) imortal.

Esta saga é, sem sombra de dúvida, uma das minhas preferidas dentro do género e grande parte desse favoritismo advém da fabulosa capacidade de envolvência e ligação com as personagens que a escrita de Adrian deixa no ar. A minha adoração pessoal por esta série de vampiros inteligentes manifesta-se, claramente, pelo entusiasmo ganho com o simples virar das páginas e pelos sorrisos esboçados que, mesmo nas situações de maior perigo, não deixam de me abandonar.
Embelezados por capas espectaculares, estupendas e decididamente atractivas ao olhar, estes livros são um bálsamo para estes dias quentes de Verão ou para nos acompanhar naqueles ligeiramente mais frios e chuvosos que, de quando em vez, teimam em aparecer. Com a presença da calmitude do mar como pano de fundo ou de uma manta e um chazinho quente, o importante é que não deixem estes livros escapar e que, principalmente, se agarrem a eles como se deles as vossas vidas dependessem.
Uma aposta única e fantasiosa por parte da Quinta Essência, uma editora que acerta sempre e que sabe como agradar o público feminino com romances de outros tempos e de amores delicados. 

Novidade Quinta Essência - "Solstício de Verão", Tara Moore


Tudo começa naquela noite...

Título: Solstício de Verão
Autoria: Tara Moore
N.º Páginas: 440

Lançamento: Já disponível
PVP.: 15,50€

Sinopse: O Baile do Solstício de Verão dos Granville é sempre inesquecível. Todas as pessoas importantes da sociedade irlandesa reúnem-se em Carrickcross House - a propriedade rural da família - para uma noite de folia. Mas este ano a noite é muito especial: a matriarca Honoria vai anunciar o noivado do seu neto Rossa com Ashling Morrison. Ashling está delirante. Alto, moreno e bonito, Rossa é o partido perfeito, mas será demasiado bom para ser verdade? Por que motivo está Honoria tão interessada em fazer Ashling - enteada da sua arqui-inimiga Coppelia - parte do clã Granville? Poderá Carrick, o irmão de Rossa, manter a sua posição como herdeiro legítimo? E o que fará a implacável Coppelia? Com a promessa de convidados distintos, bebidas, danças e assassínio... será um solstício de verão inesquecível!

Sobre a autora:
Nascida numa família de seis filhos, Tara Moore viu a luz do dia em Kildare, na Irlanda, mas passou a sua juventude no Médio Oriente. Sempre nutriu uma paixão pela escrita, mas isso foi inicialmente eclipsado pela sua paixão pela música, dança e namorados pouco indicados. Agora vive na bela cidade portuária de Ramsgate, em Inglaterra, com os dois filhos e o «amor da sua vida», o Dr. David Moore.

Imprensa:
«Uma intrincada saga familiar que se estende por várias gerações de uma abastada família irlandesa cujos segredos e feudos conduzem a um mistério explosivo. Um romance de ritmo rápido com reviravoltas surpreendentes que nos prende até ao fim.»
The Irish Post

«Uma fuga perfeita.»
Daily Mirror

«Um romance glamoroso mas atrevido com dramas inesquecíveis.»
Woman Magazine

«Sensual, rápido e deliciosamente sombrio, Solstício de Verão está repleto de intriga e elegância. Achei-o completamente viciante!»
Sasha Wagstaff


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