sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Highlander - Amante Imortal, Karen Marie Moning



Título Original: The Immortal Highlander
Autoria: Karen Marie Moning
Editora: Saída de Emergência
Nº. Páginas: 259
Tradução: Teresa Martins de Carvalho


Sinopse:
ATENÇÃO:
Macho Alfa letalmente sedutor, de uma força imensa e sombrio erotismo. Não olhar. Não tocar. Não se deixar tentar. Não se deixar seduzir...

Com os seus longos cabelos negros e olhos escuros magnetizantes, Adam Black significa Sarilhos com S maiúsculo. Imortal, arrogante e intensamente sensual, ele vive através dos tempos e dos continentes em perseguição dos seus apetites insaciáveis. Até ao dia em que uma maldição o destitui da sua imortalidade e o torna invisível – cruel destino para homem tão irresistível. Agora a única esperança de sobrevivência para Adam está nas mãos da única mulher que o pode realmente ver.
Para Gabrielle, uma estudante de Direito amaldiçoada com a capacidade de ver ambos os mundos, é o início de uma longa e perigosa sedução. Quando a demanda de Adam para recuperar a sua imortalidade os faz mergulhar num mundo de magia intemporal, o preço da rendição bem pode ser a própria vida. Tudo por um destino que poucos mortais jamais conhecem: um glorioso, assombroso, infindável amor...


Opinião:

Embora não tenha ficado inteiramente satisfeita com a leitura dos passados dois volumes da Série Highlander – O Beijo do Highlander (opinião aqui) e O Highlander Negro (opinião aqui) – quis, uma vez mais, dar nova hipótese à autora de simplesmente me deslumbrar. O resultado não se traduziu em maravilhamento mas posso afirmar ter gostado muito mais deste Amante Imortal do que dos dois volumes anteriores... juntos.

Adam Black é, simplesmente, uma personagem fascinante. Alto, moreno, sedutor e algo aterrador, acaba por ser o protótipo de homem de qualquer sonho feminino e é o seu, agora eterno, questionamento “humano” que o torna tão irresistível aos olhos do leitor. Este é, sem dúvida, o ponto alto do livro. Esqueçam o romance, o erotismo, a sensualidade pois todos esses aspectos não são novos e podem muito facilmente ser encontrados noutras histórias do género. O que importa nesta obra é o desenvolvimento pessoal de Adam Black, a sua transformação, o seu novo e melhorado “eu” e a forma como isso acaba por influenciar a vida e o próprio futuro de Gabrielle O’Callaghan. Com um dom que aprendeu a controlar e a esconder de todo o “outro mundo”, Gabrielle vê-se subitamente em perigo ao deixar-se levar pela beleza e singularidade de Adam Black, mostrando-lhe os seus poderes e tornando-se assim vulnerável não só a ele mas a qualquer coisa que a espécie de fadas e imortais alberga. A aventura que os dois experienciam é em tudo do género encontrado nos passados dois volumes, com a particularidade de agora a personagem principal masculina ser um imortal e não propriamente um mortal Highlander. Talvez tenha sido por isso que acabei por gostar bastante mais desta leitura do que das anteriores. Agora com um nível de linguagem muito mais cuidado e adequado, é com grande rapidez que o leitor vê as páginas passarem. De leitura leve, breve e ávida, é um romance com algumas nuances de erotismo que penso estar adequadamente escrito para terminar esta série. Só fico com pena de não terem sido lançados os primeiros volumes da Saga, aqui em Portugal, visto que neste livro em particular encontramos referências muito específicas a essas anteriores histórias que acabam por ser passadas ao lado pela falta de informação, em português, sobre elas. Penso que seria um bom complemento aos livros que estão já no mercado, publicar os que faltam.

Em termos de conclusão, não penso que seja um romance sobrenatural a roçar o erótico extraordinário mas é, sem dúvida, uma leitura agradável para estes dias frios de Inverno. Karen Marie Moning tem uma escrita muito especial, muito gráfica, sendo fácil transformar as suas palavras em imagens na nossa mente, e por isso espero poder ter a oportunidade de continuar a ler obras da autora. São um acréscimo muito positivo ao mercado nacional, dentro de um género, a meu ver, que pouco destaque tem, a não ser com autoras como Sherrilyn Kenyon e J. R. Ward. Um sobrenatural adulto, nada juvenil, que faz falta ao ávido leitor de fantasia paranormal moderna. 

1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda não li este livro...

e se é melhor que os ultimos dois juntos, ainda bem! Gostei dos ultimos dois, mas nao o achei nada por aí além...

bjs*

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