quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Em Janeiro... com a ASA

Ao escrever este livro posso finalmente dizer: Sou livre.

Um dos raptos mais longos da história.
Um relato arrepiante e corajoso.
Uma história de triunfo do espírito humano.

Estas são palavras que Natascha escreveu, sozinha na cave em que esteve aprisionada durante mais de oito anos. São a prova do seu espírito inquebrável, da coragem que a manteve viva mesmo quando o seu corpo ameaçava sucumbir.

No dia 2 de Março de 1998, Natascha Kampusch, de dez anos, tinha alcançado uma grande vitória: convencera finalmente a mãe a deixá-la ir sozinha para a escola. Queria ser mais independente, conquistar a liberdade possível a uma criança. Aguardava-a a mais sinistra das ironias…
Ao volante de uma carrinha branca, Wolfgang Priklopil escolheu-a como vítima. Algumas horas e quilómetros depois, estava deitada no chão frio de uma cave, enrolada num cobertor. Quando emergiu do cativeiro em 2006, tendo sofrido um dos mais longos raptos da história recente, a sua infância tinha terminado há muito.

Em 3096 Dias, Natascha conta a sua incrível história pela primeira vez: o que realmente aconteceu naquela manhã fatídica, a sua longa prisão numa masmorra de cinco metros quadrados e os abusos físicos e mentais sofridos às mãos do seu raptor, Wolfgang Priklopil, que se suicidou no dia em que Natascha conseguiu finalmente fugir.

1 comentário:

Adriana T disse...

Deve ser uma história e tanto...

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