Ainda me lembro do estrondoso impacto que o anterior romance da autora, Solstício de Verão, deixou em mim. Camuflado numa capa deveras romântica e bonita, encontra-se, e em muito para lá das páginas, um enredo provocador, irreverente e, em alguns aspectos, até mesmo escandaloso, mas, e verdade seja dita, eu não só o adorei - e devorei, claro está -, como também fiquei imensamente curiosa por descobrir mais imaginários da autora. Logo, esta é uma decisão mais do que óbvia, e um romance que tinha, forçosamente, de vir parar a esta rubrica.
A Rapariga de Olhos Azuis, outra das escolhas da Pedacinho, para o corrente mês de Junho, com carimbo Quinta Essência.
A Rapariga de Olhos Azuis
Tara Moore
Sinopse:
Anya Keating adora o seu trabalho como assistente de Macdara Fitzgerald, dono da deslumbrante propriedade Lismore e dos seus cavalos de corrida. Macdara é um patrão indulgente e generoso e Anya tem muito carinho por ele. Mas quando Macdara a pede precipitadamente em casamento, a amizade de ambos - e a posição dela - fica ameaçada, e Anya sente-se dividida entre a sua lealdade para com Macdara e os seus sentimentos pelo neto dele, Fergal, o belo treinador de cavalos.
Eis que aparece Orla Fitzgerald, neta distante de Macdara. Orla pode ter deixado Lismore em criança, mas voltou uma mulher sofisticada e bonita. Tão bonita, de facto, que a maioria dos homens ficam encantados por ela - e Anya vê com crescente apreensão enquanto Orla tece a sua magia em redor de Fergal.
No entanto, Orla pode não ser a rapariga de olhos azuis que os outros julgam. Há mistérios sombrios na vida da propriedade. O passado de Orla contém uma tragédia, e ela está determinada a reivindicar o seu direito de primogenitura, independentemente de quem se atravessar no seu caminho.
Sobre a autora:
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