Título Original: Something Borrowed
Autoria: Emily Griffin
Colecção: Champanhe e Morangos
Editora: Editorial Presença
Nº. Páginas: 344
Sinopse:
Rachel White sempre foi o protótipo da “menina certinha”, que fazia o que se esperava dela e se sacrificava em prol dos outros. Só que, na manhã após a festa do seu aniversário, Rachel acorda ao lado do noivo da sua melhor amiga. O mais correcto seria esquecer o que aconteceu e seguir em frente, mas, à medida que a data do casamento se aproxima, Rachel descobre que as coisas não são assim tão simples, e em breve terá de escolher entre abrir mão da felicidade ou da sua amizade mais antiga. Um romance que lança um olhar pleno de lucidez e de sensibilidade sobre as nuances que existem no amor, na amizade e na traição.
Opinião:
Comprei este livro na Feira do Livro do Continente só porque fui incrivelmente atraída pela capa. Li a sinopse e pensei: “ah... até sou capaz de gostar. Vamos lá ver como corre.” e em resultado posso dizer que não desgostei por completo.
Este é o primeiro romance da autora publicado em Portugal, é um livro muito leve e descontraído, de leitura fácil e fluída, óptimo para desanuviar após uma obra mais pesada e intensa. Tem uma história interessante, focando-se na personagem de Rachel, a tipíca “menina certinha” que, de um momento para o outro, na viragem para os trinta anos, comete o maior erro que alguma vez poderia ter cometido: acaba por dormir com o noivo da sua melhor e mais antiga amiga.
Posso dizer que tem um enredo complexo e algo profundo, afinal de contas, faz-nos pensar na direcção a que levamos a nossa própria vida e naquilo que realmente fazemos a pensar primeiro em nós e na nossa felicidade em detrimento da dos outros. Na pele de Rachel, vivemos as suas experiências como se fossem as nossas, e quando viramos a última página pensamos: “quantas vezes fui eu parva ao ponto de não ter sido mais corajosa, mais destemida, mais egoísta? Quantas vezes não deixei eu de ser feliz por pensar naquilo que os outros pensariam, diriam e fariam?”. Contudo, e isto é só a minha opinião, é um livro que se lê devagar. Algumas das situações são previsíveis, outras nem tanto, uma ou duas é que seriamente acabam por nos surpreender e muito rapidamente desconfiamos acerca do possível desfecho do romance. Por isso, é um livro que recomendo com algumas reservas. Gostei mas não foi daqueles que me tirou por completo o fôlego. É divertido? Sim, muito, mas para ser levado na descontracção. Se querem um bom livro para contrabalançar o impacto de um outro demasiado intenso, este é perfeito para esse efeito. Uma das mais valias desta obra é o ser tão fácil apaixonarmo-nos por Dex, o noivo da melhor amiga de Rachel, sentirmo-nos confusos em relação a Rachel e termos um tipo estranho de pena e cumplicidade por Darcy, a noiva (apesar de isso mudar no final).
6 comentários:
Ora então parabéns pelo blog, já vi que é uma recente aquisição :) Estive a ler esta sinopse e como tenho ali o romance anterior da Emily Giffin "Escolhi o Teu Amor", vim em busca de inspiração para me iniciar na escrita da autora! Vamos ver como corre...
Já vi "Escolhi o Teu Amor" na Fnac e afins, li a sinopse mas não me cativou tanto como a do "Até que Ele nos Separe". Assim vou esperar pela tua opinião antes de me aventurar :)
E... Obrigado. É sempre bom receber feedback positivo. :)
Ora aqui está um livro que me parece muito descontraído....uma leitura mais leve....fiquei interessada :D
Diana
http://refugio-dos-livros.blogspot.com
Parece-me interessante...ando a precisar de um livro descontraído!
Ja tinha vontade de ler este livro, depois de ver a tua opinião ainda fiquei com mais!
B
http://leiturasdeaab.blogspot.com/
Já li esse livro e amei, dei boas gargalhadas e vibrei com o desenrolar da história... da autora não conhecia nada mas sou fã da colecção morangos com champanhe, pois são sempre livros descontraídos e cativantes. Recentemente descobri que fizeram o filme deste livro, a que em português lhe deram o nome "O noivo da minha melhor amiga", nunca é o mesmo que ler o livro mas não esta mau.
MHL
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