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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Resultado do Passatempo 6.º Aniversário - Um Acordo Muito Sedutor, Maggie Robinson

E vamos ao último (pelo menos do aniversário...)! 

A sorteio esteve um exemplar do título Um Acordo Muito Sedutor, de Maggie Robinson. Um romance de época absolutamente encantador. 

Quero agradecer a todos os que participaram neste passatempo e dizer que, caso não tenham saído vencedores, mais oportunidades virão no futuro. O segredo é nunca deixar de participar! 

Sem mais demoras, este prémio vau para: 
108. Vânia (...) Valadeiro, Almeirim


Os meus mais sinceros parabéns à vencedora! Espero que desfrute de excelentes momentos na companhia destas páginas.

Resultado do Passatempo 6.º Aniversário - Prometes Amar-me?, Monica Murphy

Hoje os resultados saem todos... vamos lá a mais um! 

A sorteio esteve um exemplar do título Prometes Amar-me?, de Monica Murphy. Uma autora, e uma leitura, perfeita para entreter nas noites frias. 

Quero agradecer a todos os que participaram neste passatempo e dizer que, caso não tenham saído vencedores, mais oportunidades virão no futuro. O segredo é nunca deixar de participar! 

Sem mais demoras, este prémio vau para: 
99. Rafael (...) Marques, Santa Maria da Feira


Os meus mais sinceros parabéns ao vencedor! Espero que desfrute de excelentes momentos na companhia destas páginas.

Resultado do Passatempo 6.º Aniversário - Rainha Vermelha, Victoria Aveyard

E vamos a mais um resultado de passatempo... 

A sorteio esteve um exemplar do título Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard. Uma das minhas leituras favoritas deste ano. 

Quero agradecer a todos os que participaram neste passatempo e dizer que, caso não tenham saído vencedores, mais oportunidades virão no futuro. O segredo é nunca deixar de participar! 

Sem mais demoras, este prémio vau para: 
29. Catarina (…) Silva, Ovar

Os meus mais sinceros parabéns à vencedora! Espero que desfrute de excelentes momentos na companhia destas páginas.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Resultado do Passatempo 6.º Aniversário - Trono de Vidro, Sarah J. Maas

E hoje trago-vos o resultado de mais um passatempo... a ver se devagarinho, devagarinho saem os resultados todos. 

A sorteio esteve um exemplar do título Trono de Vidro, de Sarah J. Maas. Uma obra absolutamente imperdível e essencial na biblioteca pessoal de todos os amantes de fantasia épica. 

Quero agradecer a todos os que participaram neste passatempo e dizer que, caso não tenham saído vencedores, mais oportunidades virão no futuro. O segredo é nunca deixar de participar! 

Sem mais demoras, este prémio vau para: 
245. Lina (...) Oliveira, Olivais

Os meus mais sinceros parabéns à vencedora! Espero que desfrute de excelentes momentos na companhia destas páginas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Resultado do Passatempo 6.º Aniversário - Seeker, O Clã dos Guardiões, de Arwen Elys Dayton

O prometido é devido e por isso aqui vai uma enorme remessa de resultados de passatempos! 

A sorteio esteve um exemplar do título Seeker - O Clã dos Guardiões, de Arwen Elys Dayton. Uma obra do fantástico diferente de tudo o que li até agora. 

Quero agradecer a todos os que participaram neste passatempo e dizer que, caso não tenham saído vencedores, mais oportunidades virão no futuro. O segredo é nunca deixar de participar! 

Sem mais demoras, este prémio vau para: 
104. Ana Eulália (…) Pertinães, Setúbal

Os meus mais sinceros parabéns à vencedora! Espero que desfrute de excelentes momentos na companhia destas páginas.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Resultado do Passatempo 6.º Aniversário - Estação Onze, de Emily Mandel

E chegou o momento de começar a anunciar os vencedores dos passatempos de aniversário. 

A sorteio esteve um exemplar do título Estação Onze, de Emily St. John Mandel. Uma obra pós-apocalíptica que fará qualquer leitor olhar o mundo com outros olhos. 

Quero agradecer a todos os que participaram neste passatempo e dizer que, caso não tenham saído vencedores, mais oportunidades virão no futuro. O segredo é nunca deixar de participar! 

Sem mais demoras, este prémio vau para: 
123. Eulália (…) Sousa, Gondalães

Os meus mais sinceros parabéns à vencedora! Espero que desfrute de excelentes momentos na companhia destas páginas.

domingo, 18 de outubro de 2015

Um Acordo Muito Sedutor, Maggie Robinson [Opinião]




Título Original: In the Arms of the Heiress 
Autoria: Maggie Robinson 
Editora: Planeta Manuscrito 
N.º Páginas: 336 

Sinopse
É tudo um jogo até que alguém se apaixona...
A herdeira Louisa Stratton está de regresso a casa em Rosemont de férias, e, a pedido da família, leva o marido, Maximillian Norwich, conhecedor de arte e amante astuto, o homem que lhes descreveu como deslumbrante. Só que há um problema: ele não existe. Louisa precisa de um falso marido para causar uma boa impressão.


Opinião
Penso estar absolutamente intrigada, e encantada, com romances de época – talvez seja do aroma quente do Outono? É verdade que a fórmula não muda muito, mas as personalidades das personagens tendem a ser sempre maravilhosas e o contraste da sociedade, a par com a problemática central de cada narrativa, visa a criar interesse e, no meu caso, a manter-me fiel, completamente atenta, ao texto. 
Maggie Robinson foi uma estreia para mim – uma agradável surpresa – e confesso que não poderia estar mais deliciada. A sua escrita é envolvente e pormenorizada, algo positivamente densa até, e de um conforto imenso, e as figuras que apresenta em Um Acordo Muito Sedutor não poderiam ser mais cativantes e engenhosas – principalmente Miss Louisa Stratton, ou deverei dizer Mrs. Norwich? 

Herdeira de uma fortuna considerável mas desprovida de qualquer controlo na sua vida, Louisa Stratton decide fugir da sua casa, em Rosemont, e ir conhecer o mundo. Nas suas muitas aventuras por lugares exóticos, deixa escapar a mentira de que conheceu o homem perfeito – encantador, amante singular, e apreciador de arte –, Maximillian Norwich, e que os dois partilham agora uma agradável e prazerosa vida em conjunto. O verdadeiro problema surge quando Louisa recebe notícia de que a sua tia se encontra bastante mal de saúde e que, por isso, deverá retornar a Rosemont o mais brevemente possível, acompanha do seu marido, Mr. Norwich. Mas Mr. Norwich, um cavalheiro de gestos sem igual, não existe. É somente fruto de uma imaginação demasiado fértil e torna-se imperativo encontrar quem tome o seu lugar – quem engane a tia Grace e toda a entourage em Rosemont. 

Gostei bastante do mote principal desta história. Toda a questão da invenção de um marido para assim, e em troca, receber uma certa liberdade faz de Louisa uma mulher muito à frente do seu tempo. A sua personalidade irreverente e espírito algo selvagem tornam-na numa protagonista de peso que arrancará inúmeras e deliciosas gargalhadas ao leitor. Adorei a sua independência, a sua genialidade para a mentira e o engano, e a sensualidade que guarda dentro de si, sempre consciente de que não são precisos homens para se ser feliz. 
Fiquei igualmente deslumbrada com Charles Cooper – já Maximillian é demasiado perfeito para mim. Capitão Cooper é uma figura forte mas incrivelmente vulnerável dado um passado tenebroso de guerra e fome. As várias nuances que compõe a sua persona são maravilhosas e incrivelmente intrincadas e toda a sua dubiedade, a sua paixão, o seu sentido protector fazem-no o par perfeito para Louisa. 

Protagonistas à parte, devo confessar que adorei toda a construção narrativa e desenrolar da acção. Robinson tem um dom natural para a criação de enredos diferentes, situações peculiares e momentos altamente intensos – sejam proporcionados por um riso imenso ou por uma expectativa gigantesca – e toda a sua potencialidade enquanto autora, toda a sua destreza com a palavra escrita, encontra-se presente no texto. Um Acordo Muito Sedutor é mais do que uma leitura compulsiva, é uma história que nos agarra desde o primeiro instante até ao momento em que toda a intriga, todo o medo, todo o mistério e toda a paixão culminam num final absolutamente encantador. 

Estou bastante curiosa com o que mais esta autora tem a oferecer, e mal posso esperar pela continuação desta saga de época que trará de volta uma personagem verdadeiramente extraordinária e curiosa – Mary Evensong. As expectativas estão muito altas após uma estreia tão escandalosamente perspicaz e divertida, e somente posso esperar que um próximo romance de Maggie Robinson esteja para breve. Adorei.  

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Um Acordo Muito Sedutor, Maggie Robinson [Divulgação Fotográfica]

Para vos aguçar o apetite...


... deixo-vos com uma foto do meu exemplar de Um Acordo Muito Sedutor, de Maggie Robinson – a leitura actual desta vossa leitora e o último passatempo de aniversário que foi colocado no ar. 
Adoro esta capa. Aliás, a grande maioria dos romances de época que possuo na estante são, aos meus olhos, completamente apelativos. Feminino, suave e com uma certa aura de delicadeza, é daquelas capas que faz sonhar, faz pensar num mundo imaginário de príncipes e castelos, num passado que existiu mas que nunca foi nosso – nem nunca será. Gosto. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Entre as Páginas de... #15

... Um Acordo Muito Sedutor, de Maggie Robinson.


Já comecei e o que posso dizer? Estou a gostar bastante
O tempo esta semana tem sido um bocadinho contado pelo que ainda não consegui passar dos primeiros capítulos mas posso afirmar, sem preâmbulos, que a primeira impressão é mais do que positiva. A escrita é inteligente, a protagonista meio louca e desenvolta e a personagem masculina... bem, lá tem os seus defeitos – e não estou a falar fisicamente. 
As expectativas estão altas mas penso que Robinson vai ser capaz de cumprir o prometido. Daqui a uns dias deixo opinião por aqui, já sabem! 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Um Acordo Muito Sedutor, Maggie Robinson [Passatempo 6.º Aniversário]

E o último passatempo de aniversário está finalmente no ar... 

Com o fantástico apoio da Planeta Manuscrito, o Pedacinho tem o enorme prazer de oferecer (mais) um exemplar de Um Acordo muito Sedutor da autora Maggie Robinson. Um romance de época perfeito para aquecer nestas noites frias. 

Para se habilitarem a receber este fabuloso prémio em casa, basta que respondam acertadamente à questão que se encontra no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios tendo em conta as regras do passatempo e, como já vem sendo habitual, que sejam seguidores do blogue – e, se possível, que também sigam a Página do blogue no Facebook. 

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue.

Regras do Passatempo: 
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 26 de Outubro (segunda-feira).
3) Só é válida uma participação por pesso e/ou endereço de email. 
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas. 
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado será anunciado no blogue. 
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras. 
8) Boa sorte! 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

6 Acessórios de Leitura [Curiosidades]


Para terminar o aniversário – nesta que é a sua última semana celebrativa – trago-vos uma publicação com alguns dos meus acessórios de leitura favoritos. Sejam acessórios no mais puro do termo ou merchandising literária, a verdade é que não resisto a um marcador de livro ou a uma pulseira – um qualquer objecto que simbolize uma história, um mundo, onde me perdi durante horas, ou que me ajude nesse devaneio literário sem fim. Assim, aqui ficam 6 acessórios de leitura pelos quais esta vossa leitora é apaixonada. 


Adoro o meu Time Turner. Ainda não tive o prazer de o usar na rua pelo simples facto de recear que algo de mal lhe aconteça e sendo que esta foi uma prenda de mim para mim, confesso que a quero guardar para num futuro longínquo a recordar. Além disso, simboliza a série (Harry Potter, pois bem) do fantástico que verdadeiramente fez crescer o meu amor pelos livros e pelo género sobrenatural – que mais tarde se traduziu em tudo YA. Adoro, adoro, adoro! 


Quem não sente aquele burburinho no estômago sempre que chega uma encomenda do BookDepository a casa? E sim, falo dos seus marcadores de livros. São lindos e estes três são dos meus favoritos – super literários, super diferentes, super originais. Gosto tanto deles que não só os colecciono como, para evitar estragá-los, não os uso e por vezes acabo por os perder na imensidão literária que é a minha estante. Mas gosto imenso deles. 


Os meus óculos da Geek Girl é dos itens de merchandising literária que mais gosto. São fashion, posso usá-los – se meter lentes de contacto, of course – e quem conhece o mundo de Harriet Manners sabe bem o que significam – a sua atitude geek num mundo demasiado cool


Quem me tira a minha capa de livro, tira-me tudo. Tive bastante tempo sem a usar devido aos paperback terem um formato e tamanho diferente relativamente ao livro comum português mas com os hardcovers não há como se lhe resistir. Protege os meus livros e tem um padrão lindíssimo. Adoro!


Pulseiras do Divergente... poucas são as pessoas que as têm e ainda menos as que têm a colecção completa... isto de se andar pelo mundo dos livros tem os seus benefícios, principalmente no que diz respeito a estas pequenas preciosidades que visam alegrar e dinamizar a estante de um verdadeiro livrólico


Finalmente, não posso deixar de vos mostrar outro estilo de bookmarks, desta feita marcadores de livros magnéticos. A colecção é ainda pequena mas adoro o meu Dino. É lindo, é fofo e fica super bem nas minhas páginas. Além de que me faz companhia durante a leitura – que mais posso eu querer!? 

Agora é a vossa vez... 
... contem-me sobre os vossos acessórios de leitura favoritos!

sábado, 10 de outubro de 2015

Prometes Amar-me?, Monica Murphy [Opinião]




Título Original: Three Broken Promises
Autoria: Monica Murphy 
Editora: Topseller 
N.º Páginas: 256

Sinopse
Compromisso. É isso que eu quero do Colin. Desde que o meu irmão Danny morreu em combate que ele me tem ajudado imenso. Até me deu emprego no seu restaurante requintado para que eu pudesse deixar de ser uma simples empregada de mesa num clube de strip de quinta categoria. Mas confortá-lo quando ele tem os seus horríveis pesadelos, ainda que me permita estar junto dele na cama, já não me chega. Eu sei que ele se sente culpado pela morte do Danny, por não o ter acompanhado, mas não posso continuar a ter esta vida dupla.
Amo-o desesperadamente, mas ele enfrenta demasiados demónios. E se não se abrir comigo agora, nunca será o companheiro ideal que eu preciso que ele seja. Dei-lhe um mês e agora vou-me embora. Se ele me amar como diz que ama, saberá onde me encontrar.


Opinião
Quando o tempo é contado não há nada como uma daquelas leituras que se percorrem num sopro para descontrair e relaxar em mundos ficcionais e tão, tão diferentes do que nos rodeia. Monica Murphy é excelente a criar histórias simples e fluídas, emocionalmente intricadas, que agarram o leitor da primeira à última página deixando-o desejoso pelo desfecho que já conhece mas que, ainda assim, não deixa de o surpreender. Prometes Amar-me?, no entanto, mostra uma vulnerabilidade que não estava à espera, e uma aproximação ao real, no que diz respeito a conflitos internos, que me arrebatou por completo. 

Se o elevar da relação entre Drew e Fable foi complicado então o que une Colin e Jen é brutalmente impossível. Os laços que ligam estas duas personagens são fortes, antigos, e os sentimentos que nutrem um pelo outro, o carinho, a amizade, o apoio, são incondicionais e de uma intensidade tal que transpõe a página – porém, o ser humano é conhecido por ser teimoso e não há exemplos mais perfeitos disso mesmo que Colin e Jen. 
Danny foi uma casualidade da guerra. Para Jen, a morte prematura do irmão resultou na destruição e abandono da sua família, na redução do seu eu a algo, ou alguém, que desconhece, que necessita de ajuda, que não sabe como esquecer um passado que a atormenta embora o presente – e talvez o futuro – se mostrem um pouco mais risonhos. Para Colin, o desaparecimento do seu melhor amigo é como um sentimento de culpa corrosivo, que mói e mata por dentro, que o faz sentir-se protector de Jen. Danny não é tudo o que une Colin e Jen, mas é o elemento que os impossibilita de ter mais, de querer mais, de lutar por mais do que a relação de amizade, e de patrão-empregada, que levam. 

Foi incrivelmente bom presenciar um lado mais suave e frágil de Jen, uma personagem que no romance anterior se mostrou destemida e fria. Gostei bastante da sua vulnerabilidade e espírito selvagem, da sua vontade em querer descobrir o que mais a vida lhe pode oferecer, do seu desespero em afastar-se de um passado que a persegue. Já Colin deixa-se levar pelos demónios que insistem em derrubá-lo, em povoar-lhe os sonhos, em relembrá-lo do que perdeu, e do que pode vir a perder caso não faça algo, caso não mude a sua atitude, caso não coloque de lado o que de mal e errado existe na sua vida e agarre o que de bom, o que de alegre e apaixonante tem na sua frente. 

Gostei imenso das personagens de Prometes Amar-me?, da complexidade dos seus sentimentos e de toda a dubiedade em torno das suas emoções e pensamentos, acções que os tornam quase humanos, quase nós. Porém, penso que Murphy não foi tão bem sucedida no que diz respeito ao desenrolar da acção desta história, ao deixar-se extensamente focar nas questões internas dos protagonistas, nos sins e nos nãos, nos faço e nos não faço, nos quero ir-me embora, tenho de me ir embora e nos tenho de mudar, talvez este e aquela me ajudem a mudar, o que resultou num enredo repetitivo, por vezes um pouco pesado e nada próprio do que a autora nos acostumou até agora. Esta falha em termos do arco que serve de base à narrativa teve, para mim, influência no final e no grande momento de toda a obra que acabou por se mostrar demasiado rápido e brusco, quase desprovido de emoções e contradições, e até um bocadinho cliché

Continuo uma grande fã de Monica Murphy. Murphy é uma das autoras a quem recorro quando preciso de algo leve e divertido, histórias que me façam sorrir e esquecer, que me embalem e me encantem – mas Prometes Amar-me? podia ter sido tão mais, tão melhor. Somente posso esperar que a história de Owen volte aos primórdios deste quarteto e mostre mais complexidade estrutural, mais riscos por parte da autora, mais intriga e variedade de situações. Estava à espera de mais, de algo diferente até, confesso, mas não posso dizer que não gostei – somente não correspondeu às minhas expectativas. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Prometes Amar-me?, Monica Murphy [Passatempo 6.º Aniversário]

Estamos quase no fim do aniversário mas... ainda tenho alguns passatempos para vocês. 
E este é um deles!

Com o fantástico apoio da Topseller, o Pedacinho tem o enorme prazer de oferecer um exemplar de Prometes Amar-me?, da autora Monica Murphy. A história de Colin e Jen não deixará ninguém indiferente, e certamente conquistará os fãs de Drew e Fable.

Para se habilitarem a receber este fabuloso prémio em casa, basta que respondam acertadamente à questão que se encontra no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios tendo em conta as regras do passatempo e, como já vem sendo habitual, que sejam seguidores do blogue – e, se possível, que também sigam a Página do blogue no Facebook. 

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue, ou aqui, no site da editora. 

Regras do Passatempo: 
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 19 de Outubro (segunda-feira).
3) Só é válida uma participação por pesso e/ou endereço de email. 
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas. 
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado será anunciado no blogue. 
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras. 
8) Boa sorte! 


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Prometes Amar-me?, Monica Murphy [Divulgação]

Finalmente chega-nos a continuação de Uma Semana para te Amar 
e Vou Amar-te para Sempre

Título Original: Three Broken Promises 
Autoria: Monica Murphy
Editoria: Topseller
N.º Páginas: 256
PVP.: 16,59€

Sinopse
Compromisso. É isso que eu quero do Colin. Desde que o meu irmão Danny morreu em combate que ele me tem ajudado imenso. Até me deu emprego no seu restaurante requintado para que eu pudesse deixar de ser uma simples empregada de mesa num clube de strip de quinta categoria. Mas confortá-lo quando ele tem os seus horríveis pesadelos, ainda que me permita estar junto dele na cama, já não me chega. Eu sei que ele se sente culpado pela morte do Danny, por não o ter acompanhado, mas não posso continuar a ter esta vida dupla. 
Amo-o desesperadamente, mas ele enfrenta demasiados demónios. E se não se abrir comigo agora, nunca será o companheiro ideal que eu preciso que ele seja. Dei-lhe um mês e agora vou-me embora. Se ele me amar como diz que ama, saberá onde me encontrar. 

Sobre a autora
Monica Murphy é uma autora norte-americana cuja colecção de livros intitulada One Week Girlfriend Quartet já é bestseller do New York Times e do USA Today. Uma Semana para te Amar é o primeiro título desta série. 
Escreve ficção para jovens adultos, além de romances contemporâneos. Vive com o marido e os três filhos no sopé das montanhas do Yosemite, na Califórnia. 
Adora livros e acha que tem o melhor trabalho do mundo. 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

6 Favoritos da Pedacinho [Curiosidades] 


Há duas semanas contei-vos 6 factos sobre o blogue. Na semana passada, 6 factos sobre a blogger. Hoje chegou o dia de vos mostrar 6 dos grandes favoritos desta vossa autora, leituras que me prenderam, me marcaram e que um dia, mais tarde, quererei saborear novamente. Não resisti a colocar nesta pequena lista um ou outra novidade deste ano – ao fim e ao cabo, 2015 tem sido um ano de poucas mas excelentes leituras – mas a sua grande maioria são de histórias passadas, aventuras que percorri há um, dois, três anos atrás e que ainda hoje recordo com carinho. Sem ordem de preferência, aqui ficam os 6 favoritos da Pedacinho


Rosas de Leila Meacham foi um dos primeiros romances Quinta Essência que li, nos primórdios do blogue, quando o conceito de parceria literária era ainda meio desconhecido. Adorei a escrita desta autora, o retrato de uma realidade intemporal, um discursar maravilhoso de dramas familiares, costumes antigos e sagas mágicas de segredos escondidos e paixões proibidas. Adorei Rosas e é daqueles livros que recomendo fervorosamente, a qualquer apreciador de um bom romance. 


A Cada Dia de David Levithan é, ainda, o único romance que li do autor – para grande pena minha. Quero mudar essa pequena particularidade muito em breve pois este é um dos meus grandes favoritos de todo o sempre. Adoro o pormenor de A não ter um género definido, de poder ser cada um de nós, de poder se apaixonar sem limites, viver uma vida nova a cada manhã e sobreviver ao abandono de um amor que o perseguirá para lá do tempo. Adoro. Adoro Levithan, a sua escrita lírica, os seus diálogos assertivos, as suas descrições palpáveis... Um livro a ler, para quem gosta de YA – e para quem não gosta também.


O Nome do Vento, de Patrick Rothfuss, é daqueles que guardo bem perto do coração. Já tive o prazer de conhecer este grande senhor, de trocar meia dúzia de palavras com ele, de partilhar uma fotografia... Adoro Rothfuss e adoro o mundo que ele criou para a sua personagem principal, Kvothe. Magia, misticismo, segredos... existe um bocadinho de tudo neste livro de fantasia épica. 
Li-o em 2009 e infelizmente ainda não fui capaz de pegar na primeira metade do segundo livro – será em 2016, fica a promessa! Bast é, ainda hoje, uma das figuras masculinas que mais mexe comigo e é com um sorriso nos lábios que confesso que este foi um dos livros que tornou este espaço, este Pedacinho, possível. 


Eu Dou-te O Sol, de Jandy Nelson, foi uma leitura do ano actual que me arrebatou por completo. Não estava à espera de me apaixonar perdidamente por Noah, nem de me identificar tanto com a sua perspectiva sobre o mundo, sobre a arte, sobre o que é verdadeiramente importante. Adorei toda e cada nuance deste romance contemporâneo jovem-adulto, e não posso recomendar mais fervorosamente. Não é bom. Não é muito bom. É absolutamente épico! 


Amor Cruel, de Colleen Hoover é algo que eu nem sei bem descrever. Hoover tem um estilo de escrita que me embala do principio ao fim, e a tortura que atinge as suas personagens é tão intensa, e tão sufocante, e maravilhosa que o leitor se torna obcecado com os seus livros. Posso dizer, com toda a sinceridade, que de toda e cada vez que leio um romance desta autora preciso de dois ou três dias de descanso até ser capaz de pegar noutra história, até ser capaz de ultrapassar toda a imensidão de sentimentos e emoções gerados pelo mundo ficcional mas ao mesmo tempo tão real que Hoover criou. E Miles Archer... sigh... 


Quando Sopr@ o Vento Norte, de Daniel Glattauer é outro dos favoritos pela forma como está estruturado. Lembro-me de pegar-lhe, sem quaisquer expectativas mas super curiosa e de ficar decididamente deslumbrada. Esta foi uma leitura de poucas horas mas que me soube bem, muito bem. Uma história contada a emails, um romance como nenhum outro que leram em todas as vossas vidas... desafio-vos a experimentar. 

Agora é a vossa vez... 
... conseguem nomear 6 dos vossos favoritos? 

domingo, 4 de outubro de 2015

Rainha Vermelha, Victoria Aveyard [Opinião]




Título Original: Red Queen
Autoria: Victoria Aveyard 
Série: Rainha Vermelha, #1 
Editora: Saída de Emergência 
N.º Páginas: 352

Sinopse
O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.
Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.
A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena?


Opinião
A componente visual desta obra do fantástico arrebata-me por completo. Adoro os pormenores da capa, o metalizado do sangue, a simplicidade da coroa, o contraste entre vermelho e prateado – que ganha todo um novo significado uma vez percorridas as suas páginas. Tudo se complementa de forma extraordinária, com uma beleza impressionante, e que vem elevar, ainda mais, as expectativas sobre o que se encontra dentro de tão impressionante embrulho. E deixem-me que vos diga que Rainha Vermelha não desilude. 

Mare Barrow é uma jovem de dezassete anos que vive num mundo dividido pela cor do sangue. De um lado temos os Prateados – poderosos, com habilidades sobrenaturais, intimidantes e governadores do reino – e do outro temos os Vermelhos – a plebe, os fracos, os que se sacrificam e se submetem em prol de um pouco de segurança, de comida na mesa, de uma vida familiar longe da guerra. Mare Barrow sangra vermelho mas o seu espírito, a força de que se encontra dentro dela, é Prateada e essa mistura das duas classes irá trazer-lhe problemas – muitos problemas. 

Gostei bastante de Mare enquanto protagonista desta história. A sua alma é genuína, e foi muito bom ver que a opulência do outro lado da realidade que conheceu durante toda a sua vida não a mudou nem tão pouco definiu o que estabeleceu para o seu futuro. Mare sabe que é diferente, que não é como a sua irmã mais nova, Gisa, que tem um dom natural para a construção das mais belas peças de vestuário, nem como os seus irmãos mais velhos, Shade, Bree e Tramy que sempre treinaram para a possibilidade de terem de sobreviver no campo de guerra, nem tão pouco como Kilorn, o seu melhor amigo, que parece estar seguro na sua personalidade e no seu lugar no mundo. Mas Mare é especial, e essa sua particularidade vai levá-la à mais perigosa, dúbia e impressionante aventura de sempre. 

Com excepção de Mare, gostei imenso de Shade – aquela única carta familiar a que temos acesso é de partir e aconchegar o coração, tudo ao mesmo tempo – e de Lucas – simplesmente adoro a sua aura prateada com mesclas de vermelho. Infelizmente, não consegui criar nenhuma ligação forte com nenhum dos príncipes, Cal e Maven. Cal porque penso que é demasiado implacável e embora a sua seriedade e crenças sejam algo a seu favor, quando dizia respeito a Mare e a Evangeline, penso que as suas emoções eram um pouco frias e não consegui sentir nada real, nada arrebatador, vindo da parte dele. Já Maven, não sei bem como explicar a minha relação com esta personagem. Desde o início que foi muito amor-ódio e penso que os meus instintos estavam a prever algum tempo de revelação inesperada – mais não digo. Mas é figura que não me convenceu mas que estou muito curiosa de ver em desenvolvimentos futuros. Quanto a Evangeline Samos, gostava de ter visto uma garra mais maligna, mais inflexível – mais ao estilo de Elara, a Rainha. 

Adorei as várias habilidades dos Prateados e a demonstração das mesmas na cerimónia de escolha das futuras princesas. Penso que este é um dos elementos mais fortes do imaginário e da escrita de Victoria Aveyard, e aquele pelo qual mais anseio a nível conhecimento, de entretenimento. Gostei imenso de todo o conceito por detrás deste componente, do facto destas habilidades não poderem ser criadas, somente manipuladas, e dos pequenos confrontos mensais entre as várias casas e os diversos poderes. 

O que não me agradou por aí além foi o romance. Existe um ponto na história em que o triângulo amoroso se transforma num quadrado e se dois dançam o tango mas três são demais, conseguem imaginar quatro? Victoria Aveyard precisa de explorar melhor as relações entre personagens e isso recai, negativamente, no suposto par/triângulo/quadrado amoroso tendo em conta que nenhum deles é forte o suficiente, e carismático o suficiente, e arrebatador o suficiente para se tornar credível. No que diz respeito a intriga, lutas de domínio, descrições ambientais e até de acção, Aveyard é magnífica mas quando se passa para o campo emocional, para aqueles pequenos pontos na história que necessitam de ser ligados entre sim com emoções, e relações, e sentimentos, Aveyard falha. Estou a fazer figas para que esta seja uma situação melhorada e ultrapassada no próximo livro pois esta é uma trilogia com tanto potencial, e com tanto de inovador e original, que seria uma pena as personagens sobreviverem por si mesmas e não umas com as outras. 

No final de contas, e mesmo com um ou outro aspecto menos positivo, confesso-me agradavelmente surpreendida com Rainha Vermelha e em tudo curiosa com o que aí vem – principalmente tendo em conta o final inesperado deste primeiro volume. Farley deixa muita expectativa no ar e agora que parte do véu sobre a Guarda Escarlate foi revelada... hmmm... mal posso esperar. É só isso que consigo dizer – mal posso esperar! Glass Sword – outra capa magnífica! – é publicado, no original, em Fevereiro do próximo ano. Façam figas para que não demore muito tempo a chegar a território nacional. 

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Rainha Vermelha, Victoria Aveyard [Divulgação Fotográfica]

Para vos aguçar o apetite...


... deixo-vos com uma foto do meu exemplar de Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard, que foi, também, uma das minhas últimas leituras - e pela qual eu me apaixonei. 
Esta capa é absolutamente magnífica. Estou fascinada pelo efeito metalizado do sangue na coroa, e pelo brilho que este ganha ao estar na direcção da luz. Adoro as nuances e o contraste entre as cores na capa e o significado que estas têm na história - a sua divisão, os seus confrontos, os seus atributos. 
Uma das minhas favoritas de sempre. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Entre as Páginas de... #14

... Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard. 



Estou a adorar!

Não sei o que é que este livro tem mas estou absolutamente viciada na sua leitura – tanto que o mais provável é já o ter terminado pela altura da publicação deste post. Gosto imenso do mundo criado pela autora e se há algo que Rainha Vermelha me fez perceber sobre o meu gosto literário é que cada vez mais sou fã de uma boa história que envolva – potenciais – princesas e castelos. Toda a questão da divisão política e biológica entre Vermelhos e Prateados é excelente e adoro o desabrochar de Mare, a nossa protagonista, no que diz respeito às surpresas que guarda dentro de si. Estou a gostar e recomendo, embora consiga já denotar umas falhas próprias de um debut – mas completamente ultrapassáveis, continuo apaixonada por esta narrativa. 
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