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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Resultado do Passatempo 6.º Aniversário - Estação Onze, de Emily Mandel

E chegou o momento de começar a anunciar os vencedores dos passatempos de aniversário. 

A sorteio esteve um exemplar do título Estação Onze, de Emily St. John Mandel. Uma obra pós-apocalíptica que fará qualquer leitor olhar o mundo com outros olhos. 

Quero agradecer a todos os que participaram neste passatempo e dizer que, caso não tenham saído vencedores, mais oportunidades virão no futuro. O segredo é nunca deixar de participar! 

Sem mais demoras, este prémio vau para: 
123. Eulália (…) Sousa, Gondalães

Os meus mais sinceros parabéns à vencedora! Espero que desfrute de excelentes momentos na companhia destas páginas.

domingo, 20 de setembro de 2015

Estação Onze, Emily Mandel [Opinião]




Título Original: Station Eleven 
Autoria: Emily St. John Mandel 
Editora: Editorial Presença 
Colecção: Via Láctea, N.º 125
N.º Páginas: 336

Sinopse
Estação Onze conta-nos a cativante história de um grupo de pessoas que arriscam tudo em nome da arte e da sociedade humana após um acontecimento que abalou o mundo. Kirsten Raymonde nunca esqueceu a noite em que teve início uma pandemia de gripe que veio a destruir, quase por completo, a humanidade. Vinte anos depois, Kirsten é uma actriz de uma pequena trupe que se desloca por entre as comunidades dispersas de sobreviventes. No entanto, tudo irá mudar quando a trupe chega a St. Deborah by the Water.
Um romance repleto de suspense e emoção que nos confronta com os estranhos acasos do destino que ligam os seus personagens. 


Opinião
Gosto quando me atiro para um livro sem quaisquer expectativas ou desejos, a saber muito pouco da sua história, e este me surpreende de uma maneira tal que ao virar a última página quase me falta o fôlego. São narrativas especiais, únicas no seu género, peculiares na sua essência, que se tornam tão emocionantes, e viciantes, e extraordinárias que não há como as descrever. Estação Onze foi tudo e muito mais do que alguma vez eu poderia imaginar – uma obra pós-apocalíptica com um sabor amargo dada a sua possível proximidade com o real mas tão, tão doce pelo carisma, e violência, e crueldade terrestre, humana. 

Uma pandemia de gripe ataca sem piedade a humanidade deixando, somente, uma ínfima porção de sobreviventes. Nessa fatídica primeira noite, Kirsten tem oito anos e é parte integrante de uma encenação inovadora de O Rei Lear. No papel principal, Arthur alcança, finalmente, um sonho antigo mas, também, a morte inesperada. 
Vinte anos mais tarde, Kirsten vive a arte. Para trás ficou tudo o que alguma vez conheceu, embora pouco se lembre do passado. Com a Sinfonia, Kirsten transporta a palavra de Shakespeare e o aroma terno da música, até que chega a St. Deborah by the Water, onde toda a sua vida mudará. 

Adorei toda e cada personagem desta história. A forma como cada interveniente se interliga entre si é absolutamente excepcional e nunca antes uma trama se fez de pequenos pormenores, pequenas pistas aqui e ali, como Estação Onze. Cada detalhe contado, até à mesa do jantar, até no desenho de um comic, até na fala de uma peça, tem um significado e no final, no percorrer da última página, tudo faz sentido e ganha uma dimensão tão mais complexa e assombrosa. 
É-me impossível referir somente algumas figuras do enredo quando todas elas são importantes à sua maneira – até mesmo Arthur que tece as linhas condutoras que levarão ao despertar do derradeiro mistério. Gostei imenso de Kirsten mas também de August, e de Mirante, e de Clark, e até mesmo do pequeno Tyle que... bem, suponho que não posso dizer. 

A escrita de Emily St. John Mandel é, sem sombra de dúvida, brilhante – e esse seu dom nota-se, particularmente, no passar das páginas sem que o leitor se aperceba da rapidez com que percorre o texto, sempre sequioso por saber mais sobre este novo mundo, sobre o passado, sobre Arthur e Clark, Arthur e Miranda, Arthur e Elizabeth, sobre Kirsten e sobre o futuro. 
Uma das particularidades que mais me agradou nesta leitura foi não saber, não conseguir sequer imaginar, até ao último instante, o possível desfecho desta história. Mandel foi estupenda na execução desta obra, no contraste do passado com o presente, e na ambiguidade do futuro – assim como na abordagem a toda uma série de temáticas comportamentais e emocionais e das quais não estava nada à espera. Mais do que um romance de ficção científica, ou pós-apocalíptico, distópico até, Estação Onze é uma história sobre memórias, sobre realidades adversas, sobre o rejuvenescer de uma humanidade que se viu desprovida de tudo – de água, de electricidade, de comida, de familiares, de amigos... de tudo. 

A verdadeira crueldade do ser humano, assim como a sua capacidade de adaptação e sobrevivência, só vem ao de cima em tempos de catástrofe – e tal não poderia estar mais bem retratado neste livro. Desde religião à pura coincidência, passando pela força da recordação, pelo lutar por algo melhor, pelo batalhar em prol do que outrora foi... Estação Onze é, sem dúvida, uma narrativa completa, maravilhosamente elaborada e com um ímpeto de verdade que faz doer. No texto, uma gripe que não se sabe de onde veio nem como se originou dizima a humanidade a poucas centenas... mas não poderia isso acontecer-nos amanhã? 


Para adquirir ou ler mais informações sobre Estação Onze, clique aqui

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Estação Onze, Emily Mandel [Divulgação Fotográfica]

Para vos aguçar o apetite...


... deixo-vos com uma foto do meu exemplar de Estação Onze, de Emily St. John Mandel, que é, também, a leitura actual – e que leitura! 
Adoro a capa. Os tons. O significado por detrás da imagem. Tudo é belo, e tudo está em conforme com o que as páginas mostram. Não resisti a conjugar as cores com um fundo semelhantemente azulado e umas luzinhas amarelas. Lindo, certo? 

Mas mais lindo ainda será quanto tiverem este livrinho nas mãos... 
... por isso toca a participar no passatempo! 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Entre as Páginas de... #12

... Estação Onze, de Emily St. John Mandel


Estou a ter grandes dificuldades em arranjar palavras para descrever a experiência que está a ser esta leitura. Já ultrapassei metade da leitura e posso dizer que Estação Onze é daqueles livros que parece que não leva a lado nenhum mas que a cada capítulo lido vão sendo criadas interligações entre passado e presente e... é bom. É mesmo muito bom. Estou a adorar por ser absolutamente diferente de tudo o que li. A escrita é maravilhosa. As personagens são intrigantes. E o mundo em si, tanto o pré-catástrofe como o pós é... de tirar o fôlego. Os medos, as ânsias, a falta de tudo... Uau. Simplesmente, uau. 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Estação Onze, Emily Mandel [Passatempo 6.º Aniversário]

E chegou o momento de vos trazer o segundo passatempo alusivo 
ao 6.º aniversário do blogue

Com o fantástico apoio da Editorial Presença, o Pedacinho tem o enorme prazer de oferecer um exemplar de Estação Onze, da autora Emily St. John Mandel. Uma obra extraordinária, da distopia, que vem revolucionar tudo o que já leram do género.

Para se habilitarem a receber este fabuloso prémio em casa, basta que respondam acertadamente à questão que se encontra no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios tendo em conta as regras do passatempo e, como já vem sendo habitual, que sejam seguidores do blogue – e, se possível, que também sigam a Página do blogue no Facebook. 

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue, ou aqui, no site da Editorial Presença.

Regras do Passatempo: 
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 28 de Setembro (segunda-feira).
3) Só é válida uma participação por pessoa e/ou endereço de email. 
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas. 
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado será anunciado no blogue. 
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras. 
8) Boa sorte!  

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Estação Onze, Emily Mandel [Divulgação]

«Profundamente melancólico, mas com uma escrita magnífica e nostálgica. Um livro que irei recordar durante muito tempo, e que irei reler.»
George R. R. Martin 

Título Original: Station Eleven 
Autoria: Emily Mandel
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 125
N.º Páginas: 336
PVP.: 16,90€

Sinopse
Estação Onze conta-nos a cativante história de um grupo de pessoas que arriscam tudo em nome da arte e da sociedade humana após um acontecimento que abalou o mundo. Kirsten Raymonde nunca esqueceu a noite em que teve início uma pandemia de gripe que veio a destruir, quase por completo, a humanidade. Vinte anos depois, Kirsten é uma actriz de uma pequena trupe que se desloca por entre as comunidades dispersas de sobreviventes. No entanto, tudo irá mudar quando a trupe chega a St. Deborah by the Water.
Um romance repleto de suspense e emoção que nos confronta com os estranhos acasos do destino que ligam os seus personagens. 

«Um romance notável que, ao invés de nos deixar com medo do fim do mundo, nos faz apreciar a dádiva da vida quotidiana.»
San Francisco Chronicle

Sobre a autora
Emily St. John Mandel nasceu na British Columbia, Canadá, e vive actualmente com o marido em Nova Iorque. Escreveu os romances Last Night in Montreal, The Singers's Gun e The Lola Quartet. O seu trabalho surge também em várias antologias, incluindo The Best American Mystery Stories 2013 e Venice. Estação Onze é o seu quarto romance, um bestseller do New York Times que foi finalista, em 2014, do National Book Award, do PEN/Faulkner Award e vencedor do Arthur C. Clarke Award. Os direitos deste livro estão já vendidos para 22 países. 

«Talvez o romance pós-apocalíptico mais absorvente e provocador que irá ler.»
The Independent 

Para mais informações sobre Estação Onze, clique aqui 
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