quinta-feira, 30 de junho de 2011

Quando Sopr@ o Vento Norte, Daniel Glattauer



Título Original: Gut gegen Nordwind
Autoria: Daniel Glattauer
Editora: Porto Editora
Nº. Páginas: 222
Tradução: Susana Mendes Serrano


Sinopse:

Tudo começa por acaso: Leo recebe por engano alguns e-mails de uma desconhecida chamada Emmi. Educadamente, responde-lhe e Emmi retribui.
Esta troca de e-mails desperta uma curiosidade intensa entre os dois e, quase de  imediato, Emmi e Leo começam a partilhar confidências e desejos íntimos.
A tensão entre ambos aumenta, e o encontro parece iminente. Mas Emmi e Leo adiam o momento. Porque, afinal de contas, Emmi é casada e feliz.
Serão os sentimentos que nutrem um pelo outro suficientemente profundos para sobreviver a um encontro real? E, depois desse momento, o que os espera?


Opinião:

Um romance empolgantemente diferente...
... Quando Sopr@ o Vento Norte é uma obra inteligente, divertida e de um romantismo completamente fora do vulgar. Sendo um livro que, pessoalmente, se define por ter um dos mais apaixonantes, sensíveis e credíveis diálogos electrónicos dos tempos modernos, Daniel Glattauer conseguiu criar uma narrativa memorável, deliciosamente compulsiva e de uma notoriedade altamente comovente.
Inesperado no profundo envolvimento com o leitor e totalmente aberto e claro na transmissão exacta dos sentimentos e emoções das suas personagens, este é um romance que, de um momento para o outro, criará raízes impenetráveis e inquebráveis e que levará a leitura a um completo outro nível.

A partir do momento em que o primeiro e-mail de Emmi aparece na caixa de correio electrónico de Leo Leike, seguido por muitos outros a contestar o mesmo problema, fica óbvio para o leitor que uma imensa reviravolta de acontecimentos está prestes a dar-se. Quem nunca recebeu, por engano, e-mails de totais desconhecidos que, lá bem no íntimo, despertaram uma vontade imensa em simplesmente lhes responder? Nem que fosse unicamente para pôr termo ao equívoco de modo a evitar uma caixa de correio a transbordar de mensagens indesejadas? Quando Leo Leike tomou a iniciativa de responder ao e-mail de Emmi, a sua vida deixou de ser simples e quase inteiramente dedicada à sua pesquisa e trabalho. Ao fim de pouco tempo as respostas tornaram-se constantes, de ambas as partes, e o passar de um dia inteiro sem um ‹‹olá›› do outro rapidamente se transformou num autêntico inferno. É esta exclusiva e pessoal troca de e-mails que perfaz Quando Sopr@ o Vento Norte um romance intelectualmente devastador sobre o amor à primeira palavra, a vivência electrónica restrita – em detrimento da realidade –, a descoberta do nosso verdadeiro eu e, ainda, sobre a necessidade inerente do ser humano em julgar previamente as pessoas e a facilidade em desabafar, compreender e aceitar algo ou alguém quando o frente a frente é inexistente.

Tratando-se de uma narrativa essencialmente a duas personagens, embora com terceiros intervenientes, é dada ao leitor a possibilidade de se centrar exactamente no que é importante – a relação virtual que as duas personagens partilham tão fervorosamente. Um vício, um dado adquirido, uma parte especial do dia de cada um deles. Uma palavra, um simples e-mail, um gesto que depressa se torna indispensável. Pessoalmente, este é um dos aspectos mais marcantes e positivos de toda a história, pois é desta forma que o leitor consegue criar uma relação estreita e forte com dois protagonistas que, de outra forma e com uma maior participação activa de outras personagens, seria impossível – ou, pelo menos, mais difícil. Assim, o leitor fica a conhecer, por inteiro, Emmi e Leo, acompanhando o desenvolvimento tanto da relação que os dois tecem entre si como o crescimento pessoal de cada um deles. O facto de o seu aspecto exterior ser igualmente restrito, dentro da narrativa e fora dela, cria ainda uma aureola misteriosa e curiosa em torno de ambos.
Outro dos aspectos dignos de glorificação de Quando Sopr@ o Vento Norte cinge-se à profundidade da escrita e dos sentimentos, que é simplesmente brilhante. Está tudo à flor da pele – ou devo dizer, à flor do ecrã? –, tudo a um passo tão pequeno de distância. Confidências íntimas e vulgares que são partilhadas pela possibilidade inegável e extrema do anonimato. Uma provocação sublime ao subconsciente humano de interacção desmedida assim como ao facilitismo que a componente virtual e electrónica coloca à disposição de qualquer um.
Finalmente, a persistência de um encontro iminente. Será agora? Hoje ou amanhã? E o que acontecerá? Como é ela? Como é ele? A incógnita em relação a cada uma destas questões torna o romance dinâmico, curioso e agitado. Vibrante até. Porém, e embora tenha sido anunciado, pela Porto Editora, o lançamento, em breve, da sequela desta obra, o fim de Quando Sopr@ o Vento Norte não só deixa um sentimento de algo que fica por completar, de uma curiosidade mórbida em se saber o que vai acontecer a seguir face a uma infinidade de conclusões como também serviria na perfeição como desfecho de uma história que, logo à partida, dificilmente contaria com um final feliz.

Esta é a história que todo o leitor gostaria de viver um dia. De certa forma, compreendo este romance com uma outra intensidade uma vez que passei por uma experiência um tanto ou quanto semelhante. Para mim, o entusiasmo encontrado, o aperto no coração quando se vê o remetente do e-mail que chegou, as borboletas no estômago enquanto se lê a mensagem, o sorriso que automaticamente se espalha pelos lábios... são sensações que recordo com uma certa saudade e nostalgia. Sensações que adoraria voltar a sentir.
Quando Sopr@ o Vento Norte é um romance que marca pela sua simplicidade e credulidade. Uma narrativa impossível de parar de ler, de uma energia imensa e de um impacto profundo. O final, algo súbito, deixará o leitor capaz de matar por mais, com um choque descomunal bem no centro do estômago. Confesso que fiquei segundos, talvez mesmo minutos, a olhar a última página... a reler a última mensagem... sem saber ao certo como reagir. Daniel Glattauer soube exactamente como me surpreender e posso afirmar, sem receios ou rodeios, que mal posso esperar pela continuação. 

Aquisições de Maio

Com os post's das aqusições mensais completamente em atraso... Venho deixar-vos as minhas comprinhas, ofertas, parcerias e passatempos ganhos (ainda) do mês de Maio. Junho virá mais tarde...
Aqui ficam elas. 

      

      

      

      

   

Como podem ver pesquisando no blogue, alguns destes livros já se encontram com opinião publicada. Ainda assim, algum em particular que vos suscite interesse?

Novidade Planeta - "A Vidente de Sevenwaters", de Juliet Marillier

A autora vai estar em Lisboa nos dias 5 e 6 de Julho, para apresentar este novo livro.

Uma viagem mágica pelo reino dos seres encantados que nos enfeitiça até à última página.

Título: A Vidente de Sevenwaters
Autoria: Juliet Marillier
N.º Páginas: 416

PVP.: 20,95€

Sinopse: Sibeal sempre soube que estava destinada a uma vida espiritual e entregou-se de corpo e alma à sua vocação.
Antes de cumprir os últimos votos para se tornar uma druidesa, Ciarán, seu mestre, envia-a numa viagem de recreio à ilha de Inis Eala, para passar o Verão com as irmãs, Muirrin e Clodagh.
Sibeal ainda mal chegou a Inis Eala quando uma insólita tempestade rebenda no mar, afundando um barco nórdico mesmo diante dos seus olhos. Apesar dos esforços, apenas dois sobreviventes são recolhidos da água. O dom da Visão conduz Sibeal ao terceiro náufrago, um homem a quem ela dá o nome de Ardal e cuja vida se sustém por um fio. 
Enquanto Ardal trava a sua dura batalha com a morte, um laço capaz de desafiar todas as convenções forma-se entre Sibeal e o jovem desconhecido. A comunidade da ilha suspeita que algo de errado se passa com os três náufragos. A bela Svala é muda e perturbada. O vigoroso guerreiro Knut parece ter vergonha da sua enlutada mulher. E Ardal tem um segredo que vem à surperfície, Sibeal vê-se envolvida numa perigosa demanda. 
O desafio será uma viagem às profundezas do saber druídico, mas também aos abismos insondáveis do crescimento e da paixão. No fim, Sibeal terá de escolher - e essa escolha mudará a sua vida para sempre.

Sobre a autora:
Juliet Marillier nasceu na Nova Zelândia, em Dunedin, uma cidade com fortes raízes na tradição escocesa. Licenciou-se com distinção em Linguística e Música, na Universidade de Otago, e tem tido uma carreira variada que inclui o ensino, a interpretação musical e o trabalho em agências governamentais. 
Actualmente, Juliet vive numa casa de campo centenária, perto do rio, em Perth, na Austrália, onde escreve a tempo inteiro. É membro da ordem druídica OBOD. Partilha a sua casa com dois cães e um gato. 
Juliet Marillier é uma autora internacionalmente reconhecida e os seus romances já conquistaram vários prémios. 

Novidade Planeta - "Ferney", de James Long

Uma apaixonante história de um amor renascido, que atravessou a barreira do tempo, e que tem em si mesma algo de uma segunda vida.

Título: Ferney
Autoria: James Long
N.º Páginas: 456

PVP.: 19,95€

Sinopse: Mike e Gally Martin deviam encontrar-se idilicamente felizes quando se mudaram para um chalé novo em Somerset. Mas depois de Gally conhecer Ferney, um camponês idoso que parece saber tudo acerca da casa e do seu passado, é dominada por uma estranha fixação. 
O que atrai Gally e Ferney como ímanes? Porque se sente que há um misterioso elo entre eles? Ferney sabe que o tempo escasseia e que tem de a fazer compreender qual a ligação entre ambos: um laço que resistiu ao teste do tempo, que é mais profundo do que a vida ou a morte. 

Sobre o autor:
James Long é autor de ficção histórica e de thrillers. Antigo correspondente da BBC, vive em Devon com a mulher e três filhos.

Imprensa:
‹‹Mágico... um romance tão belo, que se aloja nos nossos pensamentos mais profundos, e que sentimos que tinha de ser escrito por alguém, em algum momento, e agradecer-lhe por o ter feito tão bem.›› 
The Times

‹‹Uma história de amor e da descoberta de nós próprios com ressonância através das eras.››
Nicholas Evans

‹‹Um romance ambicioso e cativante››
Mail on Sunday

Novidade Planeta - "A beleza está nos olhos de quem vê", de Camila Cury

Quem não se olhou no espelho e desejou ardentemente ver outra imagem?

Título: A beleza está nos olhos de quem vê
Autoria: Camila Cury
N.º Páginas: 144

PVP.: 13,30€

Sinopse: Não há homens perfeitos nem mulheres completas.
A ditadura do corpo perfeito tem roubado o mais vibrante dos romances, o romance pela vida. E quem não tiver um caso de amor consigo próprio nunca viverá uma grande paixão. 

Este livro ajuda-nos a sentir orgulho de ser quem somos.

Tem barriga a mais, peso a mais, peito a menos, pernas grossas, um queixo que... Enfim há sempre qualquer coisa que não a deixa sentir bonita, não é?
O cruel e falso padrão de beleza imposto pela sociedade em que vivemos tem-nos envenenado a alma, tornando-nos demasiadamente críticas em relação à nossa aparência. A psicóloga Camila Cury vai ensinar-nos a redefinir a imagem que temos de nós próprias e a reconquistar a auto-estima. A análise de trajectórias de celebridades, como Michael Jackson, Susan Boyle e Yoko Ono, e os relatos de pessoas anónimas que conseguiram superar traumas e dificuldades, que a autora inclui neste livro, servem de inspiração para aprendermos a ser felizes com os nossos defeitos. 

Sobre a autora:
Camila Cury é psicóloga e cursa a pós-graduação em Análise do Comportamento. Já morou no Canadá, nos Estados Unidos e em Itália, e actualmente vive com a família no interior do estado de São Paulo. É filha do psiquiatra, escritor e pesquisador de psicologia Augusto Cury, autor da Teoria da Inteligência Multifocal. 
Camila dirige o projecto Escola de Inteligência, cujo objectivo é formar jovens pensanes e emocionalmente saudáveis. 

‹‹Este é um roma que todos precisamos de discutir sem medo e sem preconceitos. A beleza, da estética ao conteúdo, está nos olhos de quem interpreta, sente, vive.›› Augusto Cury, Prefácio

A Árvore dos Segredos, Sarah Addison Allen



Título Original: The Peach Keeper
Autoria: Sarah Addison Allen
Editora: Quinta Essência
Nº. Páginas: 273
Tradução: Lídia Geer


Sinopse:

Willa Jackson vem de uma antiga família que ficou arruinada gerações antes. A mansão Blue Ridge Madam, construída pelo bisavô de Willa durante a época áurea de Walls of Water, e outrora a mais grandiosa casa da cidade, foi durante anos um monumento solitário à infelicidade e ao escândalo. E a própria Willa há muito se esforçou para construir uma vida para lá da sombra da família Jackson.
Mas Willa soube há pouco que Paxton, uma antiga e elegante colega de escola, da abastada família Osgood, restaurou a mansão e a devolveu à sua antiga glória, tencionando transformá-la numa elegante pousada. Talvez, por fim, o passado possa ser deixado para trás enquanto algo novo e maravilhoso se ergue das suas cinzas. Mas o que se ergue, afinal, é mais um segredo que gira à volta de algo encontrado sob o solitário pessegueiro da propriedade.
Por que motivo estão de repente a acontecer coisas estranhas em toda a cidade?
Agora, unidas numa improvável amizade e por um enorme mistério, Willa e Paxton têm de confrontar as paixões perigosas e as trágicas traições que outrora uniram as suas famílias e descobrir a verdade acerca dos antepassados que transcenderam o tempo e desafiaram a sepultura para tocar os corações e as almas dos vivos.
A Árvore dos Segredos é uma história sobre o poder profundo e duradouro da amizade, do amor e da tradição, e um retrato dos laços inquebráveis que – nos bons e nos maus momentos, de geração em geração – duram para sempre.


Opinião:

Uma autora fabulosa...
... Sarah Addison Allen passou a ser uma constante na minha estante pessoal, seja com a publicação de novas histórias e cidades encantadas da Carolina do Norte que inegavelmente me invocam a folheá-las ou pela simples releitura das suas obras, histórias que atingem o ponto exacto no meu íntimo e que me fazem sonhar e divagar por mundos mágicos e cientificamente inalcançáveis.
A forma como a autora conjuga todo um leque imprescindível de características certas e que, em conjunto, formam um romance belíssimo é evidente e unicamente maravilhosa. Apelando ao consumo interior de uma chama que não se extingue após leitura terminada, Sarah Addison Allen mostra que a esperança e o sonho podem – e devem – ser componentes activas e importantes da vida de qualquer pessoa, que não é necessário desistir-se daquilo que nos dizem ou que nos levam a acreditar ser complicadíssimo de atingir. Sobretudo, Sarah Addison Allen ensina que nunca devemos de renunciar, de abdicar ou persistir, de continuar... pois, a qualquer momento, as coisas podem mudar e os anseios sentidos podem, finalmente, tornar-se uma realidade do dia-a-dia.

Como já reza o hábito, Addison Allen apresenta ao leitor Walls of Water, uma cidade algo escondida no meio de imensas e magníficas quedas d’água que, em grande parte, se rege pela oferta turística mas que também, de igual forma, se caracteriza pela classe alta de grandes posses financeiras e por uma mansão bélica e decrépita que guarda um segredo capaz de agitar a mais calma das comunidades.
Os pontos fortes das narrativas de Addison Allen mantém-se inalterados; as personagens, intrigantes, comoventes e sinceras, unidas por laços enraizados num passado nebuloso e temerário, continuam a surpreender e enternecer o leitor. O mistério, sempre presente, embora de certa forma duvidoso e curioso, ao ser suave e abrangente, possibilita a um desenrolar crescente de suspense que vai culminar num impacto profundo e levemente admirável. As relações, de amizade e de parentesco, superficiais e extremamente reais, assumidas e escondidas... relações comuns que, ao mesmo tempo, se tornam especiais e únicas, como uma visão pormenorizada de uma vasta gama de sentimentos e emoções que, durante toda a obra, abarcam o leitor numa teia romântica de sensações deliciosamente quentes e acolhedoras. Sem esquecer as pequenas magias... momentos ansiados que, embora não tão assíduos como em obras anteriores, continuam a conferir um certo charme e toque particular à história. Aliás, quase que o próprio leitor se sente pessoalmente assombrado e irrequieto com detalhes incompreendidos mas que rapidamente assomem a recordações lendárias de um passado de infância – mitos e ditados assustadores e, no entanto, inegavelmente certeiros. E finalmente, claro, a escrita; os diálogos são incríveis, ora divertidos ora intrigantes mas sempre cheios de significado e as descrições paisagísticas e emocionais de tirar o fôlego. Nada que já não nos seja familiar, vindo das mãos de Sarah Addison Allen.

Outro pequeno pormenor de que gostei particularmente foi o aparecimento repentino de Claire Waverly, personagem principal de O Jardim Encantado, de uma adoração e fascínio imediatos. Revê-la, juntamente com Bay, foi uma sensação memorável de conforto e saudade. Uma surpresa totalmente inesperada!
Adorei igualmente o imprevisto, completamente fora do normal e intenso cheiro a algo doce, aquando da leitura – talvez... pêssegos? – ... uma agradável e carinhosa fragrância que me permitiu uma conexão ainda mais profunda e concisa com a história. Por fim, e ainda a referir, o ênfase criado em torno de conceitos como amor, amizade e aceitação, fixados e belissimamente representados ao longo da obra. Os erros, os enganos e as provocações, os medos, as dúvidas e, em última instância, a compreensão. Ligações emocionais estabelecidas de forma cativante e minuciosamente credíveis, que acompanham o leitor por toda uma viagem intelectualmente estimulante e atraente.

A Árvore dos Segredos é um romance obrigatório para todos os apaixonados pela escrita e pelo imaginário de Sarah Addison Allen. Uma quarta obra requintadamente elaborada, que se foca nos relacionamentos e na compreensão não só de si mesmo mas também do outro. Delicado, de uma ternura extrema e irremediavelmente viciante, A Árvore dos Segredos é um livro que não vai querer largar. 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Passatempo - "Alera - A Princesa Herdeira

Em colaboração com a Planeta Manuscrito, o Pedacinho Literário tem o prazer de oferecer dois exemplares do livro Alera - A Princesa Herdeira, da jovem autora Cayla Kluver.

Para participar, basta responder correctamente às questões que se encontram no formulário em baixo e preencher todos os campos obrigatórios. Por favor, tenham as regras do passatempo em conta!
 As respostas podem ser encontradas aqui e/ou aqui. 


Regras do Passatempo:
1) O Passatempo decorrerá até às 23h59 de 6 de Julho (quarta-feira).

2) Só é válida uma participação por pessoa e residência.

3) Participantes com respostas erradas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas.

4) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado por e-mail e o resultado será anunciado no blogue.

5) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.

Boa sorte a todos!

Bertrand - Rizzoli & Isles

Hoje estreia a série baseada nos livros de Tess Gerritsen com a dupla Rizzoli & Isles, na Fox Life, às 22h10.
Rizzoli & Isles é uma série que se baseia no livro O Aprendiz, da autora de best-sellers Tess Gerritsen, editado pela Bertrand Editora (disponível nas livrarias). Brevemente, será publicado o terceiro volume, A Pecadora.



"Poemas por tudo e por nada", de Casimiro Teixeira [Divulgação]


Título: Poemas por tudo e por nadaAutoria: Casimiro Teixeira

Sobre o livro: Escrever poesia é um labor que nasce sempre de uma necessidade de expulsão interior. Qualquer um o pode fazer, e sem dúvida que todos o fazemos em diferentes alturas da nossa vida. Quer a confessemos ou não, a poesia existe na alma de cada ser humano, e quando esta se enche e quase parece querer transbordar, e afogar-nos nessa torrente incessante, são as palavras que nos assistem no escape dessa cheia que mal sabemos explicar de outra forma.
Quando comecei a escrever poesia foi nesse exato pressuposto. Mal sabia o que me afligia, mas tinha de tentar descrevê-lo de alguma forma. Era um jovem que ainda brincava com o pião e a bola, mas que também já moldava cá dentro o cerne de amores juvenis tão loucos e potentes, que só com a caneta os conseguia acalmar.
Foi assim que muitos destes poemas nasceram. A poesia para mim sempre foi esse vazamento, essa fuga, todavia, e certamente que assim será para muitos também, é sobretudo pelo amor, pela desilusão, pela paixão e pela tristeza que a poesia melhor se desenvolveu nas minhas mãos.
Cada um destes versos conta a história de um momento singular, e mormente surjam sem ordem aparente nestas páginas, são o relato, poético, de tantos, muitos dias da minha vida, vividos assim, como todos os vivemos, por vezes por tudo, por vezes por nada, porém todos eles, merecedores de não serem nunca, esquecidos cá dentro.

Sobre o autor:
Vilacondense de gema, e amante profundo das suas raízes, sobretudo da cidade que o viu nascer, Vila do Conde, Casimiro Teixeira, desde cedo demonstrou inclinações para as letras, publicando alguns textos numa revista editada pelo departamento de Filosofia do seu liceu, e criando assim um espaço interior inteiramente dedicado à escrita que foi sempre para si, um ombro amigo onde podia chorar as suas mágoas, ou divertir-se extravasando a sua felicidade. Foi na escrita que se moldou como homem, e nunca a abandonou apesar de não ter, até à data, exposto nenhum dos seus trabalhos ao público, deixando que estes se fossem acumulando em resmas de papéis guardados em gavetas...
Editou, finalmente em 2011 pela Corpos Editora, o livro de Poesia: Poemas por tudo e por nada, e preparada já o lançamento de um Romance de Ficção a ser lançado em Julho pela Chiado Editora, intitulado Governo Sombra. Tem também, disponível no sítio da Bubok, um conto intitulado Há procura de uma vida.

Para mais informações, veja aqui

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Novidade 1001 Mundos - "A Lâmina", de Joe Abercrombie

"Deliciosamente retorcido e malévolo"
The Guardian

O escritor britânico Joe Abercrombie chega a Portugal com um romance de estreia notável - o primeiro livro da trilogia A Primeira Lei -, que entra de imediato para a galeria das grandes obras do género, na esteira de autores como Margaret Weis, tracy Hickman, R. A. Salvatore ou mesmo George R. R. Martin e Patrick Rothfuss. Sólido, complexo e apaixonante, A Lâmina combina com mestria os elementos típicos do fantástico, mas acrescenta-lhe a crueldade sanguinária e o humor mordaz que conduzem o leitor aos labirintos mais negros da condição humana. Este não é de certeza um livro "inocente", com bons de um lado e maus do outro - é um romance de profunda humanidade, que nos coloca perante o espelho arrasador dos nossos pecados e fraquezas.
Perversamente divertido, excitante e imprevisível, e repleto de personagens memoráveis, A Lâmina é uma fantasia com muito de verdade. No mundo medieval criado por Joe Abercrombie, a sorte de Logen Novededos, bárbaro infame, esgotou-se finalmente. Apanhado num combate em que não se deveria ter envolvido, está prestes a tornar-se um bárbaro morto, deixando para trás apenas canções más e amigos mortos.
Jazel dan Luthar, modelo de egoísmo, não tem em mente nada mais perigoso do que conquistar a glória no círculo de esgrima. Mas a guerra aproxima-se e, nos campos de batalha no Norte gélido, luta-se com regras mais sangrentas.
Ao inquisidor Glokta, torturado convertido em torturador, nada agradaria mais do que ver Jezal regressar a casa num caixão. Mas também é verdade que o seu ódio será extensível a todos os que conhece. Extirpar a traição no coração da União, uma confissão de cada vez, não deixa um grande espaço para amizades e o mais recente rasto de cadáveres poderá conduzir directamente ao coração enfermo do Governo... se conseguir sobreviver durante tempo suficiente para o seguir...

Sobre o autor:
Joe Abercrombie nasceu em Lancaster, Inglaterra, no último dia de 1974. Foi educado na pretensiosa Lancaster Royal Grammar School, só para rapazes, onde passou muito do seu tempo a jogar computador, dados e a desenhar mapas de locais que não existem. De seguida foi para a Universidade de Manchester estudar Psicologia. Tendo sempre o sonho de, sozinho, redefinir o género fantástico, começou a escrever uma trilogia épica baseada nas desventuras de um bárbaro, Logen Ninefingers. O resultado foi uma treta pomposa, que rapidamente abandonou. Joe mudou-se para Londres, onde viveu numa espelunca com dois homens à beira da loucura.
Com um esforço heróico e o apoio da sua família, terminou A Lâmina, em 2004, sendo publicada junto de um público insuspeito em 2006. Desde então já foi publicada em catorze países e as sequelas, Antes que Sejam Enforcados e O Último Argumento dos Reis foram publicadas em 2007 e 2008, respectivamente.

O Booktrailer:


À venda a partir de 11 de Julho!

domingo, 26 de junho de 2011

Novidade 1001 Mundos - "Prazeres Inconfessos", de Laurell K. Hamilton

O que fazer quando o monstro que juramos matar se converte no homem sem o qual não podemos viver?

Título: Prazeres Inconfessos
Autoria: Laurell K. Hamilton
N.º Páginas: 368

Lançamento: 29 de Junho
PVP.: 16,90€

Sinopse: Monica Vespucci usava um crachá que dizia ‹‹Os Vampiros também são Pessoas››. Não era um início de noite prometedor. Tinha cabelo curto, habilmente cortado, e uma maquilhagem perfeita. O crachá devia ter-me alertado para o tipo de despedida de solteira que planeara. Há dias em que sou demasiado lenta a perceber as coisas.
"Eu usava jeans negros, botas até ao joelho e uma blusa carmesim, de mangas compridas, para esconder a bainha da faca que trazia no pulso direito, e as cicatrizes no meu braço esquerdo. Deixara a minha arma na mala do carro, pois não achava que a despedida de solteira pudesse descontrolar por aí além..."

Sobre a autora:
Laurell K. Hamilton é autora de bestsellers, a sua série Anita Blake - Caçadora de Vampiros mistura mistério, fantasia, magia, horror e romance. Tudo começou em Prazeres Inconfessos e continua ainda com Skin Trade, o décimo sétimo livro da série.
Existem, neste momento, mais de seis milhões de cópias de livros de Anita Blake impressos em mais de dezasseis línguas. Laurell vive em St. Louis County, no Missouri, com o marido, a filha e dois cães.

O Booktrailer:

sábado, 25 de junho de 2011

Um Homem Imoral, Emma Wildes



Título Original: My Lord Scandal
Autoria: Emma Wildes
Editora: Planeta Manuscrito
Nº. Páginas: 334
Tradução: Maria José Santos


Sinopse:

Apesar da sua beleza, Lady Amelia Patton viveu uma vida protegida entre os seus livros. Quando, de repente, se apercebe que é considerada a beldade do Ton, não fica muito satisfeita. O pai, Lorde Hathaway, deseja casá-la, mas a última pessoa que escolheria para marido dela é o filho do seu pior inimigo...
Alexander St. James é um ladrão de corações, mas não é nenhum assaltante. No entanto, tem de recuperar um objecto que pertence à sua família para evitar um escândalo e, por isso, entra furtivamente em casa de Lorde Hathaway, não estando à espera de deparar com a sedutora Lady Amelia no quarto, usando apenas uma camisa de renda...
Desde o primeiro encontro entre ambos que Alexander deixa Amelia sem fôlego - será de medo ou de excitação? Fascinado com a beleza dela e encantado com a sua inteligência, ignora os mexerico escandalosos, à medida que parte à sedução da mulher dos seus sonhos...


Opinião:

Um romance escandalosamente arrebatador.
Admito ser grande admiradora e adepta deste tipo de narrativas pela estrondosa carga emocional que comprimem. Sendo uma combinação perfeita entre romance e sensualidade erótica – sem se tornar vulgar –, oferece ao leitor uma visão alargada e bem estruturada de uma época mais restrita e preconceituosa, onde um mero título ou um simples nome pode ser um entrave à conciliação de uma união perfeita, tecida com verdadeiro amor. Para além disso, encontro também em obras deste género, a possibilidade oferecida de um afastamento da realidade pelo inevitável entrar numa história de bases sólidas e, ao mesmo tempo, dotada de uma leveza e simplicidade abundantemente apreciadas. Ler Emma Wildes é voar, de volta, a uma sociedade inteiramente diferente da actual, regida por normas bastante lineares e preconceitos prévios. Contudo, é maravilhosa a forma como o leitor se consegue idealizar como uma qualquer personagem – seja o pai descurado que não presta a devida atenção à sua única filha; seja o incrível amante que piamente acredita nunca cair na armadilha do casamento e junção de títulos, devotando-se, por consequência, a uma só mulher; seja o amigo ainda atormentado, embora deveras agradecido, por um passado de guerra e ambivalência numa sociedade autoritária; seja a duquesa já com uma certa idade que, a todo o custo, procura reaver a chave de um enigma familiar secular; seja a rapariga inocente que, pela primeira vez, parte para uma temporada em Londres por forma a encontrar um bom casamento ou, até, a viúva de gosto excêntrico e peculiar que sente que uma união por amor é capaz de ultrapassar qualquer obstáculo –, e como, de uma forma única, o leitor se sente compelido a sonhar e a desejar poder voltar atrás no tempo e experienciar tudo, ao pormenor, e em primeira mão. Quem não gostaria de observar o poder da verdadeira influência, a força dos mexericos, as atribulações e ansiedades da constante procura por uma boa associação familiar ou presenciar a real importância que o dinheiro, um título e uma herança pode diferir...?

Este estilo de narrativa, alvejada para um público tipicamente feminino, permite ainda ao leitor – ou devo dizer leitora? – divagar pelas infindáveis terras dos sonhos onde o ideal de homem pode, muito facilmente, ser encontrado. Com uma atitude algo indiferenciada e intrigante, um ar misterioso e perigoso, um sorriso sensual e perverso e um olhar negro profundo e intenso, Alexander St. James – protagonista masculino deste romance em particular – faz as delicias de qualquer leitor. Ele é tudo o que uma mulher poderia desejar ter na sua cama – e fora dela –, um homem de uma paixão imensa e que não logrará a meios para atingir os seus fins. Custe o que custar.
A intensidade do envolvimento entre as duas personagens, em si, é também um dos pontos altos desta obra. Tanto Lady Amelia como Lorde Alexander são personagens apaixonantes e enamoradas pelas mais diversas particularidades da vida – enquanto Amelia dá preferência à literatura que sempre a acompanhou e aos passeios ao romper do dia, pelos jardins, a cavalo, Alexander presenteia-se com o que de mais aprazível a sua condição lhe pode oferecer; mulheres, boa bebida e imprescindíveis amizades. Porem, é bastante claro, logo desde o primeiro instante, que os dois se complementam um ao outro e que, juntos, formam a união perfeita entre o que é adequado, num relacionamento, e o que é insubstituível. As atribulações, os incompreensíveis e incompletos segredos, o espírito vingativo que sobrevoa ambas as famílias e a impossibilidade de contornar as decisões do destino conferem a, Um Homem Imoral, uma energia e exuberância que não passam despercebidas. Logo com a leitura do Prólogo, o leitor sente-se coagido a continuar e, consequentemente, a não mais largar tão fascinantes, provocantes e estimulantes páginas. O desenrolar do lento desabrochar de Amelia e a compreensão de um amor inevitável por parte de Alexander são momentos que guiam o leitor ao longo de toda a narrativa e que, a cada surpresa e encanto, o deixam ainda mais preso à leitura.

O cenário, tanto deslumbrante como comprometedor, de uma Londres vitoriana de tectos altos e vestidos galantes, oferece ao leitor uma ambiência clara e muito própria de uma sociedade superficial onde os homens detém o poder. Contudo, faculta ainda a perspectiva única de que, muitas das vezes, por detrás de uma grande decisão, encontra-se a vontade de uma mulher. Embora não à vista de todos, a mulher desempenha um papel importante, seja através de um relacionamento aprovado pela igreja ou pelo domínio meramente físico exercido como amante – ou amada –, e que magnificamente se encontra representado em, Um Homem Imoral, através da personagem de Sophia McCay. Penso que a qualidade e a presença que as personagens desta obra – todas elas, sem excepção – é bastante clara. Belissimamente representadas, cada uma desenvolve a sua própria ligação com o leitor, deixando-o completamente arrebatado com cada singularidade inesperada ou acção impulsiva. Ainda a acrescentar, não posso deixar de referir a beleza simples e universal dos diálogos criados por Wildes – ora incisivos ora dotados de uma consciencialização e preocupação admiravelmente embutidas nos vários confrontos e dilemas da narrativa, não poderiam ser mais cheios de sentimentos, de humor e de mistério.

Chamo ainda atenção para o pormenor da fita de cetim que encerra as páginas do livro. Um pormenor delicioso que confere um certo esgar de ser proibido, de se ir desvendar um segredo que somente será revelado ao seu leitor. Um detalhe delicado e altamente feminino que, para além de adornar uma capa estonteante, confere ainda uma certa sensibilidade e afeição à própria obra. De certo que será notado quando alguém, na nossa obscuridade inocente, se atrever a dar-lhe uma curiosa espreitadela...

Um Homem Imoral é uma leitura leve agradável de ser desfrutada em qualquer lugar – seja no calor e imensidão de uma praia acompanhada pelo abismo do oceano, ou recostada num sofá envolta numa manta, diante de uma lareira quente e com um delicioso chocolate. Seja em que sítio for, em que momento for, a que hora for, Emma Wildes é um total e completo deleite. Um romance de se ler e desejar por mais. Envolvente, perspicaz e profundamente apaixonante. 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Novidade Planeta - "Um Homem Imoral", de Emma Wildes

Título: Um Homem Imoral
Autoria: Emma Wildes
N.º Páginas: 336

Lançamento: Já disponível
PVP.: 18,85€

Sinopse: Apesar da sua beleza, Lady Amelia Patton viveu uma vida protegida entre os seus livros. Quando, de repente, se apercebe que é considerada a beldade do Ton, não fica muito satisfeita. O pai, Lorde Hathaway, deseja casá-la, mas a última pessoa que escolheria para marido dela é o filho do seu pior inimigo...
Alexander St. James é um ladrão de corações, mas não é nenhum assaltante. No entanto, tem de recuperar um objecto que pertence à sua família para evitar um escândalo e, por isso, entra furtivamente em casa de Lorde Hathaway, não estando à espera de deparar com a sedutora Lady Amelia no quarto, usando apenas uma camisa de renda...
Desde o primeiro encontro entre ambos que Alexander deixa Amelia sem fôlego - será de medo ou de excitação? Fascinado com a beleza dela e encantado com a sua inteligência, ignora os mexerico escandalosos, à medida que parte à sedução da mulher dos seus sonhos...

Novidade ASA - "A Rainha dos Gelados", Anthony Capella

Sorvete de romã e champanhe
Mousse de gengibre e pétalas de rosa
Gelado de canela e tarde de maçã
Chocolate: todas as combinações possíveis...
Irão estas iguarias derreter-lhe o coração?

Título: A Rainha dos Gelados
Autoria: Anthony Capella
N.º Páginas: 480

Lançamento: 4 de Julho
PVP.: 16,90€

Sinopse: 1670. No palácio de Versalhes, que alberga a corte mais elegante do mundo, o jovem Carlo Demirco é famoso pela sua arte de fazer gelados. As suas técnicas trouxeram-lhe riqueza, os favores de Luís XIV e a admiração de todas as mulheres. Todas excepto a que ama: Louise, a dama de companhia de Henrietta, irmã do rei de Inglaterra. Quando Henrietta morre, Louise e Carlo são enviados para Londres como presente para o rei em sofrimento. Chegados a um país de costumes pouco refinados, cujo rei rapidamente se dispõe a seduzir Louise custe o que custar, torna-se claro para ambos que as suas únicas armas serão uma boa dose de diplomacia e quantidades extravagantes de gelo.

Novidade Porto Editora - "O Executor", de Lars Kepler

Chega no dia 5 de Julho às livrarias O Executor, o novo livro da dupla sueca Lars Kepler, reconhecida sucessora de Stieg Larsson. Depois de O Hipnotista, que obteve assinalável sucesso em Portugal, a Porto Editora publica agora O Executor, um trepidante policial que tem como pano de fundo uma rede de tráfico de armas e que nos apresenta um homem disposto a tudo na sua busca incessante por poder e riqueza. Uma complexa trama policial e política, repleta de crimes hediondos, que só o comissário Joona Lina conseguirá desvendar.

Título: O Executor
Autoria: Lars Kepler
N.º Páginas: 528

Lançamento: 5 de Julho
PVP.: 17,50€

Sinopse: Uma mulher aparece misteriosamente morta numa embarcação de recreio ao largo do arquipélago de Estocolmo. O seu corpo está seco, mas a autópsia revela que os pulmões estão cheios de água. No dia seguinte, Carl Palmcrona, director-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa da Suécia, é encontrado enforcado em casa. O corpo parece flutuar ao som de uma enigmática música de violino que ecoa por todo o apartamento.
Chamado ao local, o comissário da polícia Joona Lina sabe que na sua profissão não se pode deixar enganar pelas aparências e que um presumível suicídio não é razão suficiente para fechar o caso. Haverá possibilidade de estes dois casos estarem relacionados? O que poderia unir duas pessoas que aparentemente não se conheciam?
Longe de imaginar o que está por detrás destas mortes, Joona Lina mergulhará numa investigação que o conduzirá, através de uma vertiginosa sucessão de acontecimentos, a uma descoberta diabólica. Existem pactos que nem mesmo a morte pode quebrar...

Sobre o autor:
Lars Kepler é o pseudónimo de uma dupla de sucesso na Suécia: Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril. O Hipnotista, anteriormente publicado pela Porto Editora, foi o primeiro livro que escreveram juntos e está a ser adaptado ao cinema pela mão do realizador Lasse Hallstrom. Os direitos de tradução estão cedidos até ao momento para 24 países.

Imprensa:
Lars Kepler, os sucessores de Larsson.
El Mundo

Uma vez mais, o romance negro deitou por terra o mito da idílica sociedade nórdica.
El Periódico

Não há margem para dúvidas de que O Executor é um dos melhores livros suecos dos últimos anos. É também uma obra notável em termos de mérito literário. Melhor é impossível.
Goteborgsposten

O Executor fala-nos do pacto que o músico Paganini fez com o Diabo em troca do seu virtuosismo. Também o leitor estará disposto a vender a sua alma em troca da leitura ininterrupta deste livro.
Arbetarbladet

Há crime para lá de Millenium.
Os Meus Livros

Joona Lina é um polícia deveras merecedor de uma série de romances.
José Riço Direitinho, Ípsilon

A nova sensação do policial sueco.
Sol

O Hipnotista é o mais hipnótico policial que li este ano.
Paulo Nogueiro, Expresso

Resultado do Passatempo - "O Último Desejo", de Andrzej Sapkowski

Antes de anunciar o/a vencedor/a deste mágico passatempo, quero deixar um muito obrigado a todos os que participaram e também um apelo para que, em passatempos futuros, tenham mais atenção às perguntas e respectivas respostas. Embora com um número bastante razoável de participações, algumas delas foram anuladas devido a respostas incorrectas.

Agora, o/a vencedor/a!

O exemplar do livro O Último Desejo, do autor Andrzej Sapkowski, gentilmente cedido pela Editorial Presença, vai para:

63. Iolanda Santos

Muitos parabéns à feliz contemplada!, que será posteriormente contactada por e-mail.

Um muito obrigado a todos os que participaram, por favor, não desistam e continuem a tentar a vossa sorte.
Parabéns... e boas leituras!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Regresso dos Deuses - Rebelião, Pedro Ventura



Título: O Regresso dos Deuses – Rebelião
Autoria: Pedro Ventura
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 95
Nº. Páginas: 390


Sinopse:

Após um longo sono de várias décadas, Calédra, a bela guerreira aurabrana, desperta subitamente para uma realidade que lhe é estranha, um tempo que não é o seu. Antiga rainha dos aurabranos e senhora de um passado obscuro, Calédra, outrora conhecida como a Portadora da Luz, está destinada a protagonizar uma missão quase impossível – salvar o mundo, e muito em particular os humanos, da crescente ameaça representada pelo domínio Holkan. Ao longo desta saga extraordinária, são muitos (e improváveis) os aliados que Calédra vai encontrando, e muitas são também as vezes em que a guerreira enfrenta inimigos terríveis – como Mugar-Abe, o tenebroso regente do reino e aliado dos Holkan – e se vê às portas da morte. Mas o seu espírito singular e inquebrantável promete dar luta aos seus inimigos e cativar-nos desde logo, pela sua determinação, levando-nos a ler com insaciável velocidade as páginas deste épico vibrante.


Opinião:

Que espantosa surpresa.
Pedro Ventura vem reafirmar a naturalidade e qualidade escrita que corre nas veias de muitos escritores nacionais. Aventurando-se na fantasia épica, o autor apresenta uma obra delicadamente estruturada e robustecida por uma protagonista de peso – Calédra. Não tendo nada a ver com comuns personagens principais femininas encontradas, cada vez com maior frequência, em muitos romances do género fantástico – e não só épico –, Calédra destaca-se pela sua personalidade firme, espírito rebelde e mente ousada, indomável.
O Regresso dos Deuses – Rebelião trata-se de um romance épico de grande qualidade, escrito de forma belíssima, ora apresentando momentos de uma paixão incrível ora focando-se no caminho seguido pelos personagens e na ambiência cénica, que serve de “apresentação” ou início, de uma vertiginosa aventura à qual, dificilmente, o leitor conseguirá resistir.

Após décadas de um sono intenso, Calédra acorda para uma realidade totalmente desconhecida, claramente bastante diferente da sua. Sem compreender por completo o porquê de se encontrar onde se encontra, Calédra passa por todo um processo de consciencialização perante um presente estranho e um abandono inevitável por parte daqueles que outrora conhecera. E é somente depois de compreender o real propósito do seu acordar que ela leva em atenção a concretização da sua missão, embora com uma mistura interessante de sentimentos contrários pelo meio. Corajosa, audaciosa e arrojada, Calédra não olhará a meios para atingir o seu fim, que se define pela simples premissa de ter de salvar o mundo de uma ameaça invulgarmente forte.
Pedro Ventura criou em, O Regresso dos Deuses – Rebelião, um enredo curioso e complexo que, embora inicialmente possa não agradar por completo ao leitor, a verdade é que este, quando dá verdadeiramente conta do correr das páginas e do fluir da leitura, já não consegue mais largar o livro. Sem dúvida, o foco de destaque vai para a personagem principal. A sua peculiar força e atracção agarram o leitor de tal maneira que este encontra nela um escape da rotina fantástica que caracteriza as mulheres como flores frágeis e quebradiças, normalmente eternamente apaixonadas e ansiosas por um futuro impossível. É nesta primeira quebra com o comum que Pedro Ventura capta a atenção do leitor, e ainda que não estejamos perante um clássico da literatura ou uma grandiosa obra, a verdade é que O Regresso dos Deuses – Rebelião mostra um primeiro contacto prometedor e cativante, que cria expectativas no leitor e que, principalmente, posteriormente as cumpre, deixando uma espécie de formigueiro irrequieto quando finalmente se atinge o fim e se encontra uma promessa de algo mais... de algo extraordinário.
Indo contra as normas de um romance entre duas personagens que caracteriza todo o avançar de uma obra, Pedro Ventura decide antes salientar os valores e os sentimentos mais profundos que constituem as personagens ao invés de envolver toda uma ambiência romântica em torno de uma aventura intricada e perigosa. Assim, a narrativa mostra-se desprovida daquela primeira impressão excessivamente enjoativa e previsível para dar asas a uma criatividade heróica e inesperada.

Diferente. Ambicioso. Eloquente, O Regresso dos Deuses – Rebelião é o tipo de livro que qualquer aficionado por fantasia épica deveria experimentar. Lá por ser português não é motivo para se passar ao lado ou para se julgar sinónimo de pouca qualidade, muito pelo contrário. Tratando-se de uma obra nacional, é de enfatizar a importância para o reportório português que obras deste carácter têm. Caso a sinopse lhe tenha surtido interesse, aventure-se; caso não, aventure-se de igual forma. Valerá a pena. 

Para mais informações sobre a obra, consulte aqui!
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