domingo, 30 de novembro de 2014

Half Bad — Entre o Bem e o Mal, Sally Green [Divulgação]



«Uma história perturbadora e empolgante... Um protagonista inesquecível.»
Publishers Weekly

Título Original: Half Bad (Half Life #1)
Autoria: Sally Green
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 114
N.º Páginas: 320
PVP.: 16,90€

Sinopse
Na Inglaterra dos nossos dias, bruxos e humanos vivem aparentemente integrados. Na realidade, os bruxos têm a sua própria sociedade secreta, as suas regras e a sua guerra, que divide os Bruxos Brancos, considerados «bons», e os Bruxos Negros, odiados e perseguidos pelos Brancos. O herói, Nathan, é filho de uma Bruxa Branca e de um Bruxo Negro e, portanto, considerado perigoso. Nathan é constantemente vigiado pelo Conselho dos Bruxos Brancos desde que nasceu e aos 16 anos é encarcerado e treinado para matar. Mas Nathan sabe que tem de fugir antes de completar 17 anos e a sua determinação é inabalável.

«Half Bad — Entre o Bem e o Mal é uma alegoria cativante sobre o racismo, o amor e o destino.»
Once Upon a Time Bookstore 

Sobre a autora
Sally Green vive no Noroeste de Inglaterra. Teve vários empregos, mas acabou por conseguir dedicar-se a tempo inteiro a escrever as histórias que, até então, só se passavam na sua imaginação. Gosta de ler, passear pelo campo e adora café. Half Bad — Entre o Bem e o Mal é o seu primeiro romance. Este livro tem despertado tanto interesse que, ainda antes da sua publicação, já contava com direitos de tradução vendidos para 42 países. Os direitos cinematográficos foram adquiridos pela Fox 2000. 

Para mais informações ou adquirir Half Bad — Entre o Bem e o Mal, consulte o site da Editorial Presença aqui. 

sábado, 29 de novembro de 2014

A Bússola dos Sonhos, Pierdomenico Baccalario [Divulgação]


Do autor de Ulysses Moore, chega o segundo volume de A Loja Abracadabra

Título Original: La Bussola Dei Sogni
Autoria: Pierdomenico Baccalario
Editora: Editorial Presença
Colecção: A Loja Abracadabra, N.º 2
N.º Páginas: 268
PVP.: 11,90€

Sinopse
Desde que os Lily chegaram a Applecross, no princípio do verão, toda a aldeia parece estar a ser vítima de acidentes misteriosos. Nos últimos dias, as ovelhas começaram a desaparecer das quintas e os peixes fogem das redes. Em segredo, as pessoas comentam que tudo isto pode ser obra de um Homem dos Bosquest, que ande por aí em busca de Almas Mágicas. Vai ser Finley, na sua qualidade de novo Defensor da Loja Abracadabra, quem deverá descobri-lo, juntamente com o seu inseparável cão, o Rodilha. Esta façanha, no entanto, vai custar-lhe um alto preço: cair de um precipício, explorar todos os bosques da baia e pedalar até perder o fôlego... na direcção exacta que o levará ao seu encontro com os sonhos. 

Sobre o autor
Pierdomenico Baccalario nasceu em Acqui Terme, no Piemonte, e cresceu numa velha casa que é actualmente a sede de uma florescente empresa vitivinícola e que possui uma biblioteca de mais de 10 000 volumes. É apaixonado por viagens, desde a peregrinação a Santiago de Compostela até ao rally de beneficiência entre a Itália e o Tajiquistão. Ganhou o prémio Il Battello a Vapore aos 22 anos com o romance La Strada del Guerriero e, com o correr do tempo, tornou-se um apreciado autor de livros para jovens. As suas histórias estão traduzidas em 20 línguas.  

Para mais informações ou adquirir A Bússola dos Sonhos, visite o site da Editorial Presença aqui. 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A Seleção, Kiera Cass [Opinião]




Título Original: The Selection (The Selection #1)
Autoria: Kiera Cass
Editora: Marcador
N.º Páginas: 292

Sinopse:
Para trinta e cinco raparigas a seleção é a oportunidade de uma vida. É a possibilidade de escaparem de um destino que lhes está traçado desde o nascimento, de se perderem num mundo de vestidos cintilantes e joias de valor inestimável, de viverem num palácio e competirem pelo coração do belo Príncipe Maxon.
No entanto, para America Singer, ser selecionada é um pesadelo Terá de virar as costas ao seu amor secreto por Aspen, que pertence a uma casta abaixo da sua, deixar a sua família para entrar numa competição feroz por uma coroa que não deseja, e viver num palácio constantemente ameaçado pelos ataques violentos dos rebeldes. Mas é então que America conhece o Príncipe Maxon. Pouco a pouco, começa a questionar todos os planos que definiu para si mesma e percebe que a vida com que sempre sonhou pode não ter comparação com o futuro que nunca imaginou.


Opinião:
Num universo distópico onde o nascimento, o casamento e a arte de uma vida ditam a casta onde cada indivíduo pertence — e, consequentemente, o seu nível de riqueza ou pobreza —, quem não sonharia um dia vestir a pele de uma princesa e viver num elegante e soberano palácio, rodeada de jóias e vestidos cintilantes, e sob a atenção do partido mais cobiçado de todo o reino — o Príncipe Maxon? Essa é a oportunidade dada a 35 raparigas — 35 raparigas pertencentes a estados sociais muito diferentes, com backgrounds ora simples ora acostumados ao poder e à beleza, que competirão entre si pelo amor e afabilidade de um príncipe que irá, certamente, mudar as suas vidas.

Com uma premissa tão deliciosamente intrigante, não seria de admirar que a minha experiência com este romance da fantasia fosse algo frenética e vibrante — digamos que A Seleção foi uma daquelas leituras de um só dia, em que o entusiasmo, a curiosidade e a envolvência foi tão grande, tão intensa e inebriante que se tornou absolutamente impossível pausar esta história. Kiera Cass pode ser uma estreante em narrativas young adult, mas a sua escrita suave, airosa e tão, tão aprimorada é como um bálsamo para a alma, como um chocolate quente numa tarde de Inverno em que mais nada importa que não o saborear enérgico de algo que sabemos ser tão, mas tão bom.

Ainda que a camada distópica deste enredo não seja muito acentuada — a sociedade encontra-se organizada por um sistema de castas (muito em semelhança a outras obras do género) que define as possibilidades e vivência de cada um —, quero acreditar que, com o decorrer da acção nos restantes livros da série, esta seja eventualmente explorada com maior afinco. Porém, a parte romântica e competitiva da trama encontram-se belissimamente apresentadas — o romance é gradual e conflituoso, o que gera uma certa cadência sôfrega no leitor, e a competição pelo respeito e sentimentos do príncipe é de se ler e chorar por mais. Gostei particularmente do toque de reality show sem exactamente o ser que A Seleção oferece, o que permite ao leitor sentir-se íntimo e próximo de America Singer, a protagonista desta história, dada a sua narração na primeira pessoa e todos os conflitos emocionais, experiências novas, e surpresas inesperadas por que passa.

Esta figura principal é, também, outro dos elementos que muito me agradou nesta narrativa. America é, possivelmente, a única rapariga em todo o Reino que não quer fazer parte de tamanha celebração política e social — o seu coração já está ocupado pelo amor de Aspen e a vida que leva numa das castas inferiores não é tão má assim. Porém, esta é uma oportunidade a que é forçada a agarrar e o futuro que se abre diante de si não poderia ser mais misterioso e enigmático. A sua personalidade é bastante vincada, o que a tornam numa personagem tanto forte e corajosa quanto frágil e delicada — o que, positivamente, lhe confere uma série de nuances interessantes e encantadoras —, as suas emoções são um turbilhão de sentimentos intensos e, por vezes, contraditórios e as razões que a levem a tomar certas e determinadas decisões são, quase numa constante, do mais nobre possível.

Quanto aos dois intervenientes masculinos desta história, devo dizer que embora a minha preferência inicial tenha recaído em Aspen pelo seu carinho afectuoso e atenção para com America, assim que esta ingressou no palácio — e parte dos acontecimentos que antecederam esse momento — Maxon foi quem conquistou a minha amabilidade enquanto leitora dada toda a pressão política, social e familiar a que se encontra perenemente sujeito. É verdade que a sua pessoa necessita de um pouco mais de entusiasmo, e liberdade, e até mesmo um toque de divertimento e humor, mas a sua natureza enquanto indivíduo é brilhante e altamente atraente.

A título de conclusão, gostaria que Kiera Cass tivesse explorado um pouco mais toda a questão dos rebeldes e do ataque que houve no palácio, assim como a interacção de Maxon com as restantes candidatas — a narrativa encontra-se exclusivamente centrada em America o que, embora seja compreensível visto ser ela a sua essência, limita um pouco toda a questão competitiva e inovadora que o romance promove. Também Celeste foi uma presença que me intrigou bastante e que fiquei com vontade de melhor conhecer, mas pode ser que a sua pessoa errática se encontre figurada em maior quantidade no volume que se segue, The Elite. Quanto a mim, não poderia estar mais surpreendida com as linhas criativas desta história peculiar e única, e tendo gostado sobremaneira, posso afirmar, com todas as certezas, que mal posso esperar por devorar o livro seguinte. Gostei muito.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Resultado do Passatempo — As Fadas de Edimburgo (A Falcoeira), Elizabeth May


Chegou ao fim mais um passatempo, com uma das novidades que mais curiosidade me desperta, gentilmente cedida pela Planeta Manuscrito para passatempo no blogue. Obrigado, Planeta! 

Para sorteio esteve um exemplar do título As Fadas de Edimburgo — A Falcoeira, da jovem autora Elizabeth May. Esta é uma história que mistura, de forma exímia, o que de melhor a Escócia antiga tem para oferecer com um requinte bem especial e mágico na forma de seres feéricos.

Assim, quero agradecer a todos os participantes neste passatempo, e caso não tenha saído vencedor desta vez nada de preocupações, pois mais oportunidades virão em breve! 

Sem mais demoras, este prémio vai para: 

138. Maria Adelaide (...) Luís, de Figueiró dos Vinhos

Os meus mais sinceros parabéns à vencedora! 
Espero que desfrute de um excelente serão na companhia destas páginas fantásticas.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A Todos os Rapazes que Amei, Jenny Han [Book Trailer]



Cinco cartas de amor. Uma protagonista espectacularmente única. E um engano que lhe mudará, para sempre, a vida. 

Curiosos?

sábado, 22 de novembro de 2014

A 5.ª Vaga, Rick Yancey [Opinião]




Título Original: The 5th Wave (The Fifth Wave #1)
Autoria: Rick Yancey
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 115
N.º Páginas: 400

Sinopse:
A 5ª Vaga, o volume que dá início à trilogia com o mesmo nome, é uma obra-prima da ficção científica moderna. É um épico extremamente original, que nos apresenta um cenário de invasão extraterrestre do planeta Terra como nunca antes foi escrito ou sequer imaginado. Nesta narrativa assombrosa, uma nave extraterrestre fixa-se na órbita da terra, à vista de todos mas sem estabelecer qualquer interação. Até que, subitamente, uma gigantesca onda eletromagnética desativa todos os sistemas da Terra, e todas as luzes, comunicações e máquinas deixam de funcionar. A esta primeira vaga seguem-se outras, num crescendo de violência que devasta grande parte da humanidade.


Opinião:
Existem livros que se mostram especiais à primeira linha e, admito, esta história ainda me mantém num estado de delírio tal que mal posso esperar por devorar a continuação, por gritar aos sete ventos da literatura e dos apaixonados por livros o quão única, e brilhante, e espectacularmente intricada esta obra é. Rick Yancey conseguiu, em 400 páginas, criar um ambiente asfixiante, opressivo nas faculdades humanas e absolutamente arrebatador em emoções e sensações, ao mesmo tempo que foi dando vida a uma das mais esplêndidas e distintas vozes femininas no género young adult.

A premissa que envolve este enredo é altamente interessante e singular — a 1.ª vaga trouxe um impulso electromagnético que cortou com todas as ligações exteriores, a 2.ª vaga surgiu na forma de uma onda que devastou a costa de muitos países e matou centenas de pessoas, a 3.ª vaga manifestou-se na forma de uma epidemia, uma peste que ceifou milhares, a 4.ª vaga aduziu o silêncio, a morte rápida e tácita, e a 5.ªvaga...
Um ataque alienígena levou a que o mundo como nós o conhecemos acabasse. E é, maioritariamente, pela voz de Cassie Sullivan que esta nova realidade nos é apresentada, através das memórias que a assombram, das promessas que a quebram, das dificuldades que enfrenta diariamente e do futuro que parece tão incerto, tão negro e perigoso que nada mais há do que o simples (sobre)viver do dia a dia.

É-me impossível expressar o quanto adorei esta obra. Desde o momento em que li a primeira frase d’ A 5.ª Vaga que soube, bem lá no íntimo, que esta ia ser uma leitura inesquecível — e assim foi. As personagens, os twists, as surpresas, a escrita... tudo se enquadra na perfeição, e tudo se completa num livro de ficção científica leve que se apresenta, no mínimo, extraordinário. E nem sabem vocês a vontade gigantesca que tive de bradar a genialidade desta obra assim que virei a última página — o que só mostra o quão espectacular, e viciante, e desigual este livro é.
O estilo lírico de Rick Yancey foi o aspecto que mais me surpreendeu. Embora este conte a história através de múltiplas perspectivas, a verdade é que Cassie é o ponto fulcral da acção e a sua personalidade de menina corajosa que só quer sobreviver é extremamente tocante. Enquanto leitora, não tive como não me afeiçoar a ela, como não me compadecer de tudo o que a rodeia e de tudo o que já viveu.

Quanto às restantes personagens, devo dizer que me proibi a mim mesma de vos contar o que quer que seja. Desde Evan Walker a Ben Parish, todas elas são essenciais para a concretização criativa do autor, e todas elas ocupam um lugar especial no coração desta vossa leitora — principalmente o Evan.
Rick Yancey arrebatou-me por completo com este seu A 5.ª Vaga. Se tiverem de escolher um único livro para ainda ler este ano, ou para iniciar o novo ano que se aproxima, então escolham este — prometo que não se vão arrepender, pois é estrondosamente magnifico. A acção está sempre presente, o elemento surpresa encontra-se ao virar da esquina, e o crescimento das personagens, a par com a realidade de um mundo destruído e da iminência de uma 5.ª vaga que ninguém sabe o que poderá ser conferem à história uma ambiência de adrenalina, medo e expectativa pura. Além de que o pequeno mas incrivelmente importante romance que Rick descreve neste primeiro livro da trilogia é muito, muito fofo — altamente improvável, mas fofo e com um certo sentido. Adorei. 

Para adquirir ou ler mais informações sobre A 5.ª Vaga, clique aqui.

Quando a Neve Cai, John Green & Maureen Johnson & Lauren Myracle [Divulgação]


«Um livro mais que perfeito.»
The Guardian

Título Original: Let it Snow
Autoria: John Green, Maureen Johnson & Lauren Myracle
Editora: Topseller
N.º Páginas: 320
PVP.: 17,69€

Sinopse
John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle são três jovens autores, bem-sucedidos, cujos contos se entrelaçam num romance brilhante, mágico e divertido, a que não faltam fragmentos de amor, laços de amizade, uma maratona de filmes do James Bond e beijos muito apaixonados. 
Tudo acontece na noite de natal, onde uma inesperada tempestade de neve transforma uma pequena cidade num refúgio para insuspeitos encontros românticos. Três histórias, oito raparigas e rapazes e mais uns quantos caminhos vão cruzar-se em Quando a Neve Cai

«Ternurentas mas sem serem piegas, estas histórias cuidadosamente trabalhadas irão aquecer os corações dos leitores.»
School Library Journal

Sobre os autores
John Green é o autor bestseller do New Yor Times dos livros A Culpa é das Estrelas, O Teorema de Katherine, À Procura de Alaska (Edições ASA) e Cidades de Papel (Editorial Presença). É também coautor, com David Levithan, de Will e Will (Edições ASA). Foi vencedor dos prémios literários Michael L. Printz Award, Edgar Award e receber por duas vezes o Los Angeles Times Book Prize. Os seus livros já foram publicados em cerca de trinta países. 
Maureen Johnson é autora bestseller de vários livros, entre os quais se destacam The Name of the Star (nomeado para o Edgar Award), 13 Little Blue Envelopes, Devilish, Girl At Sea e Suite Scarlett. 
Lauren Myracle é autora de vários livros para jovens e jovens adultos, incluindo os bestsellers do New York Times Thirteen, ttyl (talk to you later) e ttfn (ta ta for now), da série The Internet Girls. 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Resultado do Passatempo — Os Apanhadores de Conchas, Rosamunde Pilcher


Chegou ao fim mais um passatempo, o primeiro (de muitos, ou assim eu o espero) aqui no blogue com o espectacular apoio da editora Marcador

Para sorteio esteve um exemplar do título Os Apanhadores de Conchas, da aclamadíssima autora Rosamunde Pilcher. Uma história aconchegante que promete cativar todo o tipo de leitor. 

Assim, quero agradecer a todos os participantes neste passo, e caso não tenha saído vencedor desta vez nada de desesperos, pois mais oportunidades virão em breve! 

Sem mais demoras, este prémio vai para: 

63. Ana Rute (...) Primo, Amadora

Os meus mais sinceros parabéns à vencedora! 
Espero que desfrute de um excelente serão na companhia destas páginas.

A Todos os Rapazes que Amei, Jenny Han [Divulgação]


Jenny Han, autora bestseller do New York Times, traz-nos um romance divertido e original sobre o amor jovem.

Título Original: To All the Boys I've Loved (To All the Boys I've Loved #1)
Autoria: Jenny Han
Editora: Topseller
N.º Páginas: 272
PVP.: 15,98€

Sinopse
«Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei — cinco, ao todo. 
Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de a escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada. 
Não são cartas de amor no sentido estrito da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deveriam servir.»

«Lara Jean, a personagem principal, dá a esta história comovente um toque de originalidade e um charme muito próprios.»
Publishers Weekly

Sobre a autora
Jenny Han nasceu e cresceu na costa leste dos Estados Unidos da América. Estudou na Universidade da Carolina do Norte e fez um mestrado em Escrita para Crianças em Nova Iorque, onde mora actualmente. Se pudesse escolher um emprego, Jenny Han gostaria de ser ajudante do Pai Natal, provadora de gelados ou a melhor amiga da Oprah, entre outras coisas perfeitamente vulgares. Tem uma predileção por meias até ao joelho e come qualquer sobremesa, desde que seja de maracujá. 
É autora da trilogia The Summer I Turned Pretty, bestseller do New York Times. O seu mais recente êxito, este A Todos os Rapazes que Amei, encontra-se em vias de ser adaptado ao cinema. A sua continuação, P. S. — Ainda Te Amo, que está prevista para Novembro de 2015, será publicada também pela Topseller. 


A play list de Jenny Han para acompanhar a leitura de A Todos os Rapazes que Amei

1. Please Speak Well of Me by The Weepies: I came back to this song again and again because I could picture Lara Jean listening to it as she wrote her letters. It's so sweet and full of yearning. 

2. Crazy by Alanis Morissette: This song has such great momentum. You feel like something big is on the verge of happening. It's a great song to listen to if you're writing a book and you need something big to happen. 

3. Only in Dreams by Weezer: I could completely picture Peter driving around in his mom's minivan listening to this song at top volume. 

4. Alone Again (Naturally) by Gilbert O'Sullivan: Lara Jean has been in love a lot, but she's always alone in love, and she doesn't actually mind it much. I can see her singing along to this song and smiling. 

5. Teenage Love Song by Rilo Kiley: Jenny Lewis has the sweetest voice, and this song tells a whole story of love lost. I like that it takes teenage love very seriously because I do too. 

6. The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss) by Betty Everett: This song is on the Mermaids soundtrack, which Lara Jean listens to while organizing her first-week-back-to-school outfits. 

7. The Longest Time by Billy Joel: Lara Jean loves to bake and she would definitely bake to this song. 

8. Our House by Crosby, Still, Nash & Young: Lara Jean is a girl who loves to be at home, to be cozy and putter around the house. For me, this song is the embodiment of that feeling. 

9. Thirteen by Big Star: There is no song more nostalgic than this. It feels like a high school experience I never had but wish I did. "Won't you let me walk you home from school? Won't you let me meet you at the pool?"

10. Love That Girl by Raphael Saadiq: This is so Lara Jean to me. It's modern but it feels vintage at the same time, with the Motown claps and call and response choruses. 

11. Heartbeats by The Knife: I listening to this song over and over while writing this book. It's very angsty and emo and kind of tough. 

12. I'm Gonna Get You Yet by The Dixie Cups: In a lot of ways, Lara Jean is a throwback kind of girl. She loves '60s girl groups, vintage clothes, and the romance of a different time. 

13. Bad Girls Don't Cry by Frankie Valli and The Four Seasons: This song of course appears in Dirty Dancing, the quintessential coming of age movie for teenage girls who dream big. 

14. Love on Top by Beyonce: I love how hopeful this song is. It's so driving around with your sisters with the windows all the way down. 

15. P.S. I Love You by Nellie McKay: An open window, a breeze, and a glass of lemonade — that is this song. And incidentally, the sequel to To All the Boys I've Loved Before is called P. S. I Still Love You.

Gata Branca, Holly Black [Divulgação]


Uma autora fantástica, num novo género: thriller noire

Título Original: White Cat — The Curse Workers
Autoria: Holly Black
Editora: Editorial Presença
Coleccção: Diversos Literatura, N.º 73
N.º Páginas: 268
PVP.: 14,90€

Sinopse
Cassel Sharpe é um jovem de dezassete anos que deseja ter uma vida normal. Mas quando se nasce numa família com uma forte tradição em manipulação de maldições a normalidade não é algo fácil de alcançar. Cassel vive ensombrado pela ameaça de, a qualquer momento, os poderes maléficos que correm na sua família se manifestarem também em si. Por diversas vezes, a sua vida é posta em risco quando, em sucessivos episódios de sonambulismo, passeia pelos telhados do colégio interno que frequenta. De volta a casa, torna-se cada vez mais claro para Cassel que um tenebroso segredo familiar ameaça destruí-lo. Desejoso de perceber quem realmente é, o jovem inicia uma cruzada de autodescoberta que o leva a enfrentar perigos cada vez maiores. 

Holly Black traz-nos uma narrativa fascinante que abre um novo capítulo neste género literário, o thriller noire

Sobre a autora
Holly Black é a autora de As Crónicas de Spiderwick e As Novas Crónicas de Spiderwick, duas séries publicadas pela Presença, que foram muito aclamadas pelo público e se tornaram bestsellers do New York Times. Gata Branca foi nomeado para Best Hero Category no Indigo Teen Read Awatrds, em 2010, e para o 2011 Andre Norton Award.

«Uma história fantástica, deslumbrante.»
Cassandra Clare, autora de The Mortal Instruments Series

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Lágrima, Lauren Kate [Opinião]




Título Original: Teardrop (Teardrop #1)
Autoria: Lauren Kate
Editora: Planeta Manuscrito
N.º Páginas: 320

Sinopse:
Tudo o que amamos pode ser levado pela corrente... NUNCA, NUNCA CHORES...
A mãe de Eureka Boudreaux instilou esta regra na filha há anos. Mas agora a mãe partiu, e onde quer que Eureka vá, ele está lá: Ander, o rapaz alto, de cabelo louro-claro, que parece saber coisas que não devia, que diz a Eureka que ela corre um grande perigo e que a deixa sempre à beira das lágrimas. Mas Ander ignora o maior segredo de Eureka: desde que a mãe se afogou num acidente bizarro, Eureka deseja morrer. Resta-lhe pouco que lhe desperte o interesse, apenas o amigo mais antigo, Brooks, e uma estranha herança: um medalhão, uma carta, uma pedra misteriosa e um livro de outras eras que ninguém compreende. O livro encerra uma história assombrosa sobre uma rapariga que ficou destroçada e chorou tanto que formou um continente no mar... e há algo na história que é misteriosamente familiar. Eureka está prestes a descobrir que a narrativa antiga é mais do que uma história, que Ander pode falar verdade... e que a sua vida é muito mais obscura e oculta do que alguma vez imaginou.
De Lauren Kate chega uma saga épica, Lágrima, de um romantismo estarrecedor, de segredos devastadores e de magia negra... um mundo onde tudo o que amamos pode ser levado pela corrente.


Opinião:
Enquanto me sento à secretária, sinto que esta não vai ser uma opinião fácil — por diversos motivos. Já se passaram alguns dias, semanas até, desde a última vez que folheei as páginas deste romance do fantástico, pelo que muitos dos pormenores que pontuaram esta história com um certo tom agradável estão já um pouco esquecidos. Talvez por isso, admito que esta poderá transforma-se numa opinião ligeiramente diferente, e bastante mais centrada nos pontos narrativos que me marcaram, tanto pela positiva como pela negativa, e não tanto em Lágrima como um todo. No entanto, uma coisa é certa — as expectativas que guardava ao iniciar a leitura deste livro eram muito pequenas, quase inexistentes na verdade, e (in)felizmente essa atitude descontraída para com a história fez com que esta fluísse mais facilmente, tornando-a mais curiosa.

O conceito base que rege esta narrativa é absolutamente extraordinário e altamente inovador, dotado de uma criatividade imensa e de um potencial ainda maior. Centrando-se na civilização perdida de Atlântida, Lágrima descreve as dificuldades sobrenaturais que subitamente assolam a vida da nossa protagonista, Eureka, ao mesmo tempo que esta vai lidando com a morte da mãe, a descoberta de um amor escrito nas estrelas, e a traição por parte de alguém inesperado. Porém, Lauren Kate volta, também nesta série, a fazer das suas — e ao invés de desenvolver uma trama emocionante, repleta de adrenalina e opções criativas paranormais únicas e peculiares, retoma a uma escrita algo enfadonha, desprovida de significado e emoção, e que embala o leitor somente o suficiente para este navegar por entre as páginas da sua história.

Também as personagens sofreram da falta de algo mais que as tornasse excepcionais, ficando-se, então, pela normalidade e não espectacularidade. Eureka possui uma personalidade um pouco diferente, com um ou outro laivo de genialidade e que confere um certo grau de novidade à trama, mas no seu todo não penso que se destaque por aí além. As suas habilidades são magníficas, assim como o seu poder interior e tudo aquilo que consegue alcançar com os artefactos deixados pela sua mãe, as fora as peculiaridades sobrenaturais não há nada que a torne especial ou, até mesmo, ligeiramente distinta. O mesmo tipo de indiferença nota-se em muitas das outras personagens ‘mais importantes’ de Lágrima, como Brooks — que embora sofra um desenvolvimento desigual e deveras surpreendente ainda assim não consegue atingir aquele patamar de magnificência que seria esperado —, Ander — tudo acontece demasiado rápido, sem grandes explicações ou introduções, focando-se em excesso na parte do romance e não tanto no futuro da humanidade e nas consequências que envolvem a sua espécie e a de Eureka —, Madame Blavatsky — cujo propósito acaba por ser denegrido dada a forma como a sua linha participante é interrompida — e como o quarteto de vilões — que se manteve na obscuridade ao longo da história, surgindo somente quando conveniente à acção.

Muitos foram os detalhes que me desagradaram ao longo de Lágrima, mas talvez por não ter quaisquer expectativas acabei por concluir a sua leitura com um certo grau de curiosidade relativamente ao que possivelmente virá a seguir. Este foi um romance que, em certa medida, me fez lembrar a outra série da autora — sobre anjos caídos — dado o estilo de escrita e opções criativas mas penso que haverão ainda oportunidades para colocar o desenrolar da acção no caminho certo. O final foi um pouco abrupto mas muito, muito sobrenatural, deixando um bichinho curioso na barriga que anseia devorar o próximo volume da trilogia.
Para mim, não foi uma leitura surpreendente ou relativamente rápida, no entanto não posso dizer que não gostei pois embora existam pontos negativos, também os há positivos — o conceito, a potencialidade da ideia de Atlântida e o crescimento da sobrenaturalidade que afecta Eureka são somente alguns deles. Fica, ainda assim, a vontade de folhear Waterfall (no original) e ainda sem data de publicação por terras lusas.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Separação (O Jardim Químico #3), Lauren DeStefano [Divulgação Editorial]


Num mundo onde as raparigas só vivem até aos vinte anos e os rapazes até aos vinte e cinco, o tempo é precioso. 

Título Original: Sever
Autoria: Lauren DeStefano
Editora: Planeta Manuscrito
N.º Páginas: 256
PVP.: 15,95€

Sinopse
Após ter suportado o que há de pior em Vaughn, Rhine encontra um improvável aliado no seu irmão, um inventor excêntrico chamado Reed. Obtém refúgio na sua casa em ruínas, apesar de as pessoas que deixou para trás se recusarem a permanecer no passado. Enquanto Gabriel assombra as memórias de Rhine, Cecily está determinada a continuar ao lado de Rhine, embora os sentimentos de Linden estejam ainda divididos entre ambas. Entretanto, o crescente envolvimento de Rowan na resistência clandestina obriga Rhine a procurá-lo antes que faça algo de irremediável. Mas o que descobre pelo caminho tem implicações alarmantes no seu futuro e no passado que os pais nunca tiveram oportunidade de lhe explicar. 

Lauren DeStefano volta a inquietar-nos neste último livro da trilogia, com mais uma história marcante, de suspense e incertezas, que se passa num hipotético futuro, talvez não muito distante, que nos faz pensar que este cenário poderá de facto acontecer. 

Sobre a autora
Lauren DeStefano licenciou-se em Letras e especializou-se em Escrita Criativa no Albertus Magnus College, em Connecticut. Raptada é o seu primeiro romance. 
A autora alcançou os primeiros lugares no top do New York Times, confirmando-se como um novo talento na ficção distópica, tendo o segundo livro desta série entrado directamente para o primeiro lugar. Lauren vive em Connecticut.

A Seleção, Kiera Cass [Book Trailer]



Elegante. Soberbo. Imperioso. 
Eu já li. E vocês, ainda não? Então do que estão à espera?

domingo, 9 de novembro de 2014

Passatempo — As Fadas de Edimburgo, A Falcoeira, de Elizabeth May


Hoje trago-vos mais um passatempo espectacular, desta feita com um título que me tem vindo a suscitar uma enorme curiosidade e o qual estou mortinha por ler!

Com o magnífico apoio da Planeta Manuscrito, o Pedacinho tem o prazer de oferecer um exemplar da novidade As Fadas de Edimburgo - A Falcoeira, da autoria de Elizabeth May — um romance do fantástico que promete surpreender. 

Para se habilitarem a receber este fantástico prémio em casa, basta que respondam acertadamente às questões que se encontram no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios e, como vem já a ser habitual, que sejam seguidores do blogue.

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue, e/ou no site da Planeta, aqui


Regras do Passatempo: 
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 22 de Novembro (Sábado).
3) Só é válida uma participação por pessoa e/ou email. 
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas. 
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado do mesmo será anunciado no blogue. 
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas. 
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras. 
8) Boa sorte!


Resultado do Passatempo de Aniversário — O Império Final, de Brandon Sanderson


E, finalmente, hoje trago-vos o resultado do último passatempo de aniversário e que, como bem sabem, estava em falta, e que contou com o espectacular apoio da Saída de Emergência – a quem eu muito agradeço esta oportunidade. 

Para sorteio esteve um exemplar do título O Império Final, da autoria de Brandon Sanderson. Um livro que certamente fará as delícias dos amantes de fantasia épica. 

Assim, quero agradecer a todos os participantes neste passatempo, tanto aos novos como as já da casa, e deixar a mensagem de que mais passatempos estão para vir em breve! 

Sem mais demoras, este prémio vai para: 

33. Helena Isabel (…) Bracieira, de Beja

Muitos parabéns, Helena! Espero que desfrute de umas excelentes horas entre as páginas deste fantástico livro.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

As Páginas Percorridas em Outubro



E parece que voltámos aos meses fraquitos em leituras — embora Outubro venha com um justificativo plausível. Infelizmente, devido a problemas pessoais e de saúde foi-me completamente impossível folhear mais histórias e perder-me em mais mundos imaginários. A vontade não foi muita, a disposição ainda menos mas estou confiante de que Novembro será diferente (já vou para a segunda leitura do mês, not bad).

Uma Semana para te Amar foi a primeira leitura do mês e sem dúvida de que foi um começo fantástico! Um romance leve, com as suas pitadas de erotismo e sensualidade, sem deixar as problemáticas de famílias disfuncionais de lado... Gostei bastante.

Este foi um dos melhores romances young adult que li no ano passado (pois foram páginas percorridas na sua edição original) mas gostei imenso de relembrar o mundo de Sky e Holder — duas personagens pela qual sou uma eterna apaixonada. Colleen Hoover é magistral em tudo o que escreve e por isso mesmo tem vindo a tornar-se uma presença forte na minha estante — actualmente, confesso que é uma das minhas autoras favoritas, e da qual não perco uma única linha de narrativa. 

Endgame: A Chamada é um daqueles livros que entrou para a wishlist quase por vontade própria. Mesmo com uma sinopse algo ‘familiar’, estava imensamente curiosa por o ler e foi com um agrado enorme que constatei que as semelhantes entre este livro e outros dentro do mesmo género começam e acabam na sinopse, pois tudo o resto é diferente, e novo, e brilhante. 

A última leitura de Outubro foi Lágrima, uma história que já me vinha a acompanhar desde o final de Setembro e embora, como romance do fantástico em si, esta seja uma narrativa com algumas falhas, ainda assim foi livro que me entreteve. Gostava que alguns pormenores tivessem sido diferentes... mas não fui eu quem o escreveu e, por isso, somente posso divagar pela paisagem dos desejos. Opinião a sair em breve.


E Outubro em leituras foi isto... quatro histórias que, no seu todo, tornaram o mês de Halloween bem mais brilhante e agradável. Adorava ter feito algumas leituras temáticas — suponho que Endgame: A Chamada e Lágrima possam inserir-se no ‘assustador’ da época pela camada sobrenatural e apocalíptica que acarretam —, mas admito estar satisfeita com o que escolhi ler. Novembro já chegou e, com ele, veio um dos melhores livros que li este ano... mas mais não vou dizer.

Contem-me como foram as vossas páginas de Outubro!

domingo, 2 de novembro de 2014

Endgame: A Chamada, James Frey & Nils Johnson-Shelton [Opinião]




Título Original: Endgame: The Calling
Autoria: James Frey & Nils Johnson-Shelton
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 118
N.º Páginas: 464


Sinopse:
Eles chegaram à Terra há 12 mil anos. Vieram dos céus e criaram a humanidade. Quando se foram embora deixaram um aviso: um dia iriam voltar... E quando voltassem, teria início o grande jogo, o Endgame. Ao longo de dez mil anos, as doze linhagens originais existiram em segredo, mantendo sempre, cada uma delas, um jogador preparado para entrar em ação a qualquer momento. Agora que eles voltaram, os doze jovens jogadores estão a postos para entrarem no grande jogo que decidirá o futuro do planeta e da humanidade. Mas só um pode vencer: quem encontrar primeiro as três chaves escondidas algures na Terra. E é sobre a busca da primeira chave que se centra este primeiro livro da série


Opinião:
Por vezes, e sempre quando menos esperamos, surgem histórias que nos impossibilitam colocar em meras palavras todos os sentimentos, pensamentos, reflexões e anseios que criaram aquando do percorrer das suas páginas. Histórias que, de tão complexas, de tão intricadas e espinhosas se embrenham no nosso ser literário e lutam contra o esquecimento do ser humano, pois o que detalham e descrevem é tão delicado, e imaginativo, e simbólico que é imperativo que sejam lembradas, que sejam recomendadas e, principalmente, que sejam lidas. Bem vindos a Endgame: A Chamada.

A premissa que envolve esta trama pode soar algo familiar, mas deixem-me que vos garanta que o conteúdo, quando analisado ao pormenor, sofre de uma quantidade desafogada de originalidade e novidade. Endgame: A Chamada é uma extravagância para o apaixonado por distopias, um delírio para o enamorado por enredos violentos, e um autêntico doce para o entusiasta por mundos imaginários nebulosos.
Focando-se em doze figuras, que simbolizam as doze linhagens originais induzidas no planeta Terra, esta obra desmembra-se pelas adversidades, alianças improváveis, mortes inesperadas e enigmas quase indecifráveis que estes rapazes e raparigas entre as idades dos 13 e 20 anos têm de enfrentar de modo a saírem vencedores de um jogo que promete eliminar a humanidade — só um sobreviverá a Endgame, e para tal, três chaves terão de ser encontradas. A busca pela Chave Terra é o centro desta primeira narrativa de três.

Exuberantes e de personalidades várias são as personagens que preenchem com vida as páginas deste livro, principalmente no que diz respeito aos jogadores. Nenhum é, no efectivo, uma alma bondosa que procura a salvação dos demais — todos eles são assassinos treinados, soldados dos seus antepassados que cresceram sob as mesmas regras, as mesmas histórias sobrenaturais e os mesmos ideais. É imprescindível que, dentro das suas linhagens, cada um deles seja capaz de sair vencedor e, para isso, é necessário que exista uma espécie de vivência dupla onde um lado apresenta a normalidade dentro de cada região, de cada naturalidade, e o outro demonstra a máquina extremamente bem oleada que cada um é.
Se me for pedido que destaque uma figura, sem dúvida de que a minha escolha recai em Chiyoko, a jovem silenciosa, o anjo que persegue, que observa, que calcula e que ataca somente quando oportuno. Ainda assim, e talvez devido aos vários caminhos que, enquanto leitores, vamos seguindo, fui incapaz de verdadeiramente me afeiçoar a uma ou mais personagens — mas suponho que, estando a lidar com doze (que rapidamente se vêem reduzidos para um número bastante inferior), o contrário seria quase impossível.

Um dos aspectos que mais me agradou em Endgame: A Chamada, para além de uma narração impulsionada pela acção e pela adrenalina, traduz na interactividade que a própria história acarreta em si, e nas várias plataformas disponíveis ao leitor — de modo a embrenhar-se ainda mais profundamente neste mundo. As pistas ao longo das páginas, os retratos, os símbolos, os pormenores... tudo faz sentido num plano superior que, espero eu, se venha cuidadosamente a desvendar ao longo dos livros que se seguem. O final foi arrebatador. Confuso. Inesperado. Surpreendente. Um final que faz o leitor desejar possuir em mãos a história seguinte. Que faz o leitor ansiar pelo correr do tempo, por descobertas mais e por uma nova viagem aos confins de um jogo que já se tornou mortal para uns e que, sem sombra de dúvida, promete ser no mínimo perigoso para os restantes.
Endgame chegou. Eles estão aqui. Doze lutam pela sobrevivência, pela nossa sobrevivência. Preparados para descobrir as suas histórias?

Para adquirir ou ler mais informações sobre o livro Endgame: A Chamada, consulte aqui.

Passatempo — Os Apanhadores de Conchas, de Rosamunde Pilcher


Todas as oportunidades e motivos são bons para vos trazer passatempos espectaculares — e o Halloween, ainda que já lá no passado, não é excepção. Eu sei, eu sei… estou atrasadíssima, mas será que isso importa mesmo?

Com o magnífico apoio da Marcador, o Pedacinho tem o prazer de oferecer um exemplar do título Os Apanhadores de Conchas, da autoria de Rosamunde Pilcher — um romance que promete agradar a todo o tipo de leitor.

Para se habilitarem a receber este fantástico prémio em casa, basta que respondam acertadamente às questões que se encontram no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios e, como vem já a ser habitual, que sejam seguidores do blogue.

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue, e/ou no site da Marcador, aqui.

 
Regras do Passatempo:
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 15 de Novembro (Sábado).
3) Só é válida uma participação por pessoa e/ou email.
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas.
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado do mesmo será anunciado no blogue.
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras.
8) Boa sorte!


Resultado do Passatempo de Aniversário — Caos Maravilhoso, de Margaret Stohl & Kami Garcia + O Bruxo, de Michael Scott


Eu sei, eu sei...
... Não me esqueci que estão ainda no ar passatempos de aniversário sem resultado anunciado, mas prometo que está para breve!
Entretanto (e olhem que vem já aqui um!), com o espectacular apoio da 1001 Mundos a quem eu muito agradeço esta oportunidade, venho hoje deixar-vos o resultado de um passatempo que sei que muitos de vocês estão à espera! 

 

Para sorteio esteve um pack com um exemplar de Caos Maravilhoso, das autoras Margaret Stohl & Kami Garcia + um exemplar de O Bruxo, do autor Michael Scott. Dois livros que certamente farão as delícias dos amantes de fantasia young adult

Assim, quero agradecer a todos os participantes neste passatempo, tanto aos novos como as já da casa, e deixar a mensagem de que mais passatempos estão para vir em breve! 

Sem mais demoras, este prémio vai para: 

198. Elsa Sofia (...) Pinho, de Coimbra 

Muitos parabéns, Elsa! Espero que desfrute de umas excelentes horas entre as páginas destes dois livros.

Novembro Book Photo Challenge


Tenho de vos confessar uma coisa, leitores: adoro desafios literários! E o Book Photo Challenge é, sem sombra de dúvida, um dos meus favoritos — afinal de contas, haverá algo melhor do que fotografar livros? Okay, talvez ler os ditos livros seja melhor, mas expô-los ao mundo é igualmente gratificante!
Infelizmente, embora ache fascinante este tipo de desafios mensais, acabo por não participar em tantos quanto gostaria dada à falta de tempo, esquecimento do tema do dia, impossibilidade de ter acesso ao livro que quero, ou, até, o pequeno pormenor de que actualmente ando a ler muito mais no eReader do que livros físicos — embora a maioria também os tenha na estante (claro que depois tenho o problema de ter livros em Portugal e livros em Inglaterra, mas isso já são outras histórias).

Enfim... São mil e uma as razões que tenho para em Novembro não participar num desafio literário que necessite de atenção diária, mas são mil e duas as que me instigam a seguir em frente. Assim, e completamente seduzida pelo apoio da Lóide, do blogue Mundo de Papel, vou dedicar-me ao November Book Photo Challenge, criado pela Books & Cupcakes, e mesmo começando atrasada vou tentar actualizar-me o mais brevemente possível. Aqui no blogue, irei esporadicamente colocar as fotografias tiradas — seja uma compilação de várias ou as que gosto mais — mas poderão seguir o desafio no Facebook (aqui) e no Instagram (aqui). Espero ver-vos por lá — e por aqui!
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