Mostrar mensagens com a etiqueta Colleen Hoover. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Colleen Hoover. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 10 de maio de 2016

Confesso, Colleen Hoover [Opinião]




Título Original: Confess
Autoria: Colleen Hoover
Editora: Topseller  
N.º Páginas: 264


Sinopse
Auburn Reed tem toda a sua vida planeada. Não há espaço para erros ou imprevistos. Até que, um dia, entra num estúdio de arte e conhece Owen Gentry, o enigmático artista dono do estúdio. Auburn sente, de súbito, que algo muda dentro dela e decide deixar-se levar pelo coração. 
Owen, contudo, guarda segredos que não quer ver revelados. As escolhas do seu passado não parecem permitir-lhe um futuro livre, e Auburn tem demasiado a perder se decidir lutar por ele. A única forma de não pôr em risco tudo o que é importante para si é deixar Owen. Confessar é tudo o que ele tem de fazer para salvar a relação de ambos. Mas, neste caso, a confissão pode ser muito mais destrutiva do que o próprio pecado. Será o amor capaz de sobreviver à verdade? 


Opinião
De todos os romances de Colleen Hoover que tive o prazer de folhear, este é, muito possivelmente, aquele cuja ideia base e essência mais me agradou e fascinou. Adorei, em absoluto, toda a componente envolvente das confissões e do facto de a autora anunciar, no começo da obra, que estas não são, de todo, imaginárias e, em tudo, reais. A ambivalência dos segredos e das confissões presente nesta trama é algo que me fascina, pois mostra o verdadeiro carácter do ser humano e o modo como este se comporta no mundo real. Em Confesso, Hoover levou esta temática a todo um completo novo nível e construiu, de forma sublime, um enredo perspicaz, envolvente e com um sabor muito especial a autenticidade. 

Gostei bastante das personagens deste livro. Auburn é uma protagonista de peso, interessante e que sabe cativar o leitor com os seus dilemas, acções e problemas familiares – assim como com os sentimentos que inexplicavelmente e tão rapidamente vê crescer por Owen. Nota-se um desabrochar da sua maturidade e da sua posição no mundo ao longo de todo o enredo e foi verdadeiramente único presenciar o seu ‘último acto de amor’, não somente para si e para o seu futuro mas também pelo bem estar de outros. 
Quanto a Owen, ainda que este não seja o meu protagonista masculino favorito de todos os romances de Hoover, a sua tenacidade é implacável e por isso não tive como não me deixar levar pela sua beleza interior e artística. Adorei a curiosidade ligada ao seu nome – sempre que anunciar a presença de Deus daqui para a frente irei lembrar-me deste livro, não há como o evitar – e as suas intenções, sempre genuínas, sempre misteriosas e sempre um tanto ou quanto sonhadoras. 

A arte presente nesta edição de Confesso é absolutamente avassaladora. Admito que é um estilo que me atrai sobremaneira, subjugando o real e uma camada imaginária e colorida do que perfeito deverá ser. Gostei imenso das descrições dos quadros, das cores, dos tons, das pinceladas, dos significados e ainda mais das confissões que lhes deram vida. Algumas dessas confissões são arrasadoras e não há como não pensar nestas pessoas e no modo como as suas existências estão marcadas para todo o sempre, mas as confissões boas, os momentos enternecedores presentes em algumas delas, dão uma nova luz à obra e ao quotidiano de pessoas ‘normais’, comuns, enriquecendo a máxima de que tudo se encontra nos pormenores. 

Os romances desta autora são sempre um bálsamo para a minha alma, um refúgio para quando me quero esconder do mundo e um novo abrir de portas quando a ressaca literária ataca. Sou completamente apaixonada pela sua escrita – sempre viciante, sempre no ponto e na atitude certa –, pelas suas personagens – martirizadas por passados e presentes reais, palpáveis –, e pelos seus pormenores. Confesso que o twist relativamente ao que se passa na vida de Auburn não foi uma surpresa para mim. Já tinha ponderado essa possibilidade muito devido ao começo do livro e à ligação que esta mantinha com certas pessoas, mas não estava à espera do significado por trás do quadro que Auburn guarda de Adam, a última peça que recebeu deste. Isso sim apanhou-me desprevenida e fez com que um sorriso saudável e sabedor, carinhoso até, se desenhasse nos meus lábios. 

Escusado será dizer que Hoover será sempre uma autora à qual recorrei em qualquer momento da minha vida. Nos momentos tristes e nos instantes felizes, Hoover é sempre uma boa aposta e mal posso esperar por continuar a descobrir a sua imaginação, a sua escrita e as suas personagens. Gostei imenso deste livro e (uma vez mais) confesso que se encontra muito perto do meu favorito da autora, Amor Cruel

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Confesso, Colleen Hoover [Divulgação]


Jovens apaixonados com demasiadas verdades escondidas 
Porque há segredos que não devem ser revelados.

Título: Confesso
Título Original: Confess
Autoria: Colleen Hoover
Editora: Topseller
N.º Páginas: 264
PVP.: 16,99€

Sinopse
Auburn Reed tem toda a sua vida planeada. Não há espaço para erros ou imprevistos. Até que, um dia, entra num estúdio de arte e conhece Owen Gentry, o enigmático artista dono do estúdio. Auburn sente, de súbito, que algo muda dentro dela e decide deixar-se levar pelo coração. 
Owen, contudo, guarda segredos que não quer ver revelados. As escolhas do seu passado não parecem permitir-lhe um futuro livre, e Auburn tem demasiado a perder se decidir lutar por ele. A única forma de não pôr em risco tudo o que é importante para si é deixar Owen. Confessar é tudo o que ele tem de fazer para salvar a relação de ambos. Mas, neste caso, a confissão pode ser muito mais destrutiva do que o próprio pecado. Será o amor capaz de sobreviver à verdade? 

Confesso é uma história de imenso amor e coragem, que nos faz acreditar em segundas oportunidades

Sobre a autora
Colleen Hoover cresceu numa quinta, no Texas, casou-se aos 20 anos e tirou uma licenciatura em Serviço Social. Trabalhou nos Serviços de Protecção a Crianças, antes de voltar aos estudos para concluir a sua formação em Educação Especial e Nutrição Infantil. 

«Confesso é simultaneamente doce e viciante. Colleen consegue fazer-nos esquecer a ficção e desejar que o destino exista mesmo para unir Owen e Auburn.»
The Guardian

segunda-feira, 7 de março de 2016

Revelada a Capa, #6 - It Ends With Us, Colleen Hoover

Foi na semana passada revelada a capa de It Ends With Us, o mais recente romance de Colleen Hoover. E, oh meu Deus, é mesmo bonita! Adoro os tons rosados e a forma como se enquadra tão bem no estilo dos dois romances anteriores da autora – Confess e November 9

Já vos disse que Colleen Hoover é uma das minhas autoras favoritas? Porque é. Colleen Hoover é rainha no romance contemporâneo e não há um único livro seu que eu não tenha adorado. Tudo o que esta senhora escreve terá, sempre, lugar cativo na minha estante, e prioridade na minha selecção de leituras, e oh que nem aguento a felicidade de irmos ter mais um livro da Hoover este ano
Desculpem, estou mesmo emocionada. E contente. Ao ponto de nem saber bem o que fazer comigo mesma. Anyway, gosto da capa, estou mais do que entusiasmada para este lançamento e... se nunca leram esta autora, não esperem mais. O meu favorito até ao momento é Ugly Love (Amor Cruel, editado pela Topseller) mas, na verdade, peguem em qualquer romance da autora que prometo que não se vão arrepender.


Título: It Ends With Us
Autoria: Colleen Hoover
Editora: Atria Books
Data de Publicação:  2 Agosto, 2016
Formato: Paperback 

Que venha ele. A sério, que venha mesmo. 
Ainda tenho November 9 na estante a aguardar vez e quero ver se completo a colecção de todos os livros da autora muito em breve mas acreditem quando digo que já tenho saudades da escrita desta autora e preciso, já, imediatamente, deste livro. 

sábado, 2 de janeiro de 2016

Confess, Colleen Hoover [Opinião]




Título: Confess
Autoria: Colleen Hoover
Editora: Atria 
N.º Páginas: 306


Sinopse
Auburn Reed has her entire life mapped out. Her goals are in sight and there’s no room for mistakes. But when she walks into a Dallas art studio in search of a job, she doesn’t expect to find a deep attraction to the enigmatic artist who works there, Owen Gentry.
For once, Auburn takes a risk and puts her heart in control, only to discover Owen is keeping major secrets from coming out. The magnitude of his past threatens to destroy everything important to Auburn, and the only way to get her life back on track is to cut Owen out of it.
The last thing Owen wants is to lose Auburn, but he can’t seem to convince her that truth is sometimes as subjective as art. All he would have to do to save their relationship is confess. But in this case, the confession could be much more destructive than the actual sin…


Opinião
De todos os romances de Colleen Hoover que tive o prazer de folhear, este é, muito possivelmente, aquele cuja ideia base e essência mais me agradou e fascinou. Adorei, em absoluto, toda a componente envolvente das confissões e do facto de a autora anunciar, no começo da obra, que estas não são, de todo, imaginárias e, em tudo, reais. A ambivalência dos segredos e das confissões presente nesta trama é algo que me fascina, pois mostra o verdadeiro carácter do ser humano e o modo como este se comporta no mundo real. Em Confess, Hoover levou esta temática a todo um completo novo nível e construiu, de forma sublime, um enredo perspicaz, envolvente e com um sabor muito especial a autenticidade. 

Gostei bastante das personagens deste livro. Auburn é uma protagonista de peso, interessante e que sabe cativar o leitor com os seus dilemas, acções e problemas familiares – assim como com os sentimentos que inexplicavelmente e tão rapidamente vê crescer por Owen. Nota-se um desabrochar da sua maturidade e da sua posição no mundo ao longo de todo o enredo e foi verdadeiramente único presenciar o seu ‘último acto de amor’, não somente para si e para o seu futuro mas também pelo bem estar de outros. 
Quanto a Owen, ainda que este não seja o meu protagonista masculino favorito de todos os romances de Hoover, a sua tenacidade é implacável e por isso não tive como não me deixar levar pela sua beleza interior e artística. Adorei a curiosidade ligada ao seu nome – sempre que anunciar a presença de Deus daqui para a frente irei lembrar-me deste livro, não há como o evitar – e as suas intenções, sempre genuínas, sempre misteriosas e sempre um tanto ou quanto sonhadoras. 

A arte presente nesta edição de Confess é absolutamente avassaladora. Admito que é um estilo que me atrai sobremaneira, subjugando o real e uma camada imaginária e colorida do que perfeito deverá ser. Gostei imenso das descrições dos quadros, das cores, dos tons, das pinceladas, dos significados e ainda mais das confissões que lhes deram vida. Algumas dessas confissões são arrasadoras e não há como não pensar nestas pessoas e no modo como as suas existências estão marcadas para todo o sempre, mas as confissões boas, os momentos enternecedores presentes em algumas delas, dão uma nova luz à obra e ao quotidiano de pessoas ‘normais’, comuns, enriquecendo a máxima de que tudo se encontra nos pormenores. 

Os romances desta autora são sempre um bálsamo para a minha alma, um refúgio para quando me quero esconder do mundo e um novo abrir de portas quando a ressaca literária ataca. Sou completamente apaixonada pela sua escrita – sempre viciante, sempre no ponto e na atitude certa –, pelas suas personagens – martirizadas por passados e presentes reais, palpáveis –, e pelos seus pormenores. Confesso que o twist relativamente ao que se passa na vida de Auburn não foi uma surpresa para mim. Já tinha ponderado essa possibilidade muito devido ao começo do livro e à ligação que esta mantinha com certas pessoas, mas não estava à espera do significado por trás do quadro que Auburn guarda de Adam, a última peça que recebeu deste. Isso sim apanhou-me desprevenida e fez com que um sorriso saudável e sabedor, carinho até, se desenhasse nos meus lábios. 

Escusado será dizer que Hoover será sempre uma autora à qual recorrei em qualquer momento da minha vida. Nos momentos tristes e nos instantes felizes, Hoover é sempre uma boa aposta e mal posso esperar por continuar a descobrir a sua imaginação, a sua escrita e as suas personagens. Gostei imenso deste livro e (uma vez mais) confesso que se encontra muito perto do meu favorito da autora, Amor Cruel (Ugly Love no original). Um excelente prenúncio neste começo de ano... só me resta esperar que todas as leituras sejam tão boas como esta. 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Amor Cruel, Colleen Hoover [Divulgação]



«Colleen Hoover constrói um mundo surpreendente de dois jovens que descobrem o amor maduro.»
Booklist 

Título Original: Ugly Love 
Autoria: Colleen Hoover
Editora: Topseller
N.º Páginas: 288
PVP.: 16,99€

Sinopse
Tate é enfermeira e muda-se para São Francisco, para casa do irmão Corbin, para estudar e trabalhar. Miles é piloto-aviador e mora no mesmo prédio de Corbin. Depois de se conhecerem de forma atribulada, Tate e Miles acabam por se aproximar e dar início a uma relação exclusivamente física. Para que esta relação exista, Miles impõe a Tate duas regras: «Não faças perguntas sobre o meu passado. Não esperes um futuro.»
Tate aceita o desafio de manter uma relação distante, sem nenhum compromisso, nem sequer o da amizade. A relação alimenta-se assim da atracção mútua entre os dois. Miles nunca fala de si nem do seu passado, e comporta-se perante Tate de acordo com as regras que ele definiu. Será Miles capaz de desvendar o que se esconde por detrás desta necessidade tão grande de se distanciar emocionalmente dos outros? 

Depois de se conhecer o lado cruel do amor, será possível viver um amor verdadeiro?

Sobre a autora
Colleen Hoover já atingiu o 1.º lugar no top de vendas do New York Times e comoveu muitas leitoras com os seus onze livros publicados incluindo Um Caso Perdido (Hopeless) e Uma Nova Esperança (Hope), publicados em Portugal pela Topseller. Os seus livros já foram traduzidos para cerca de 30 línguas. 

Da mesma autora

   

Um Caso Perdido - Hopeless, Colleen Hoover (Opinião)

sábado, 23 de maio de 2015

Ugly Love [Teaser Trailer]


Não há melhor forma de acordar, ou iniciar o dia, do que na companhia de um dos mais aguardados teaser trailer dos últimos tempos, Ugly Love

Colleen Hoover é, sem sombra de dúvida, das minhas autoras favoritas e Ugly Love dos livros que mais perto guardo do coração pelo que não poderia estar mais animada com o lançamento deste teaser trailer que, fingers crossed, se tornará num filme 'a sério' muito em breve. 
As vibes de As Cinquenta Sombras de Grey estão lá, provavelmente devido ao seu conteúdo 'quente', mas quero acreditar que o resultado final será bastante mais fiel ao da história que já conquistou inúmeras lágrimas - minhas incluídas. 

Preparem-se pois é hot. É muito, muito hot


A não esquecer que Ugly Love será muito em breve (Junho) publicado em terras lusas, com o título Amor Cruel, e pelas mais da fenomenal Topseller

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Recomendações Literárias #1



Já fizeram as vossas comprinhas de Natal?

Ainda não? Então perfeito!
Hoje trago-vos algumas recomendações literárias natalícias — ainda que não directamente ligadas à temática/época festiva — dentro do contemporâneo jovem-adulto. Todos os livros que se seguem encontram-se publicados em terras lusas, o que quer dizer que só têm de correr à livraria mais próxima para os agarrar! E seja para oferecer como presente a vocês mesmos ou a um amigo ou familiar, somente desejo que nesta pequena lista de livros encontrem um ou mais títulos que seja/m do vosso agrado ou que, na pior das hipóteses, vos suscite algum interesse ou vos deixe curiosos.


Aos que esperam verter uma ou outra lágrima com um bom romance young adult contemporâneo, A Culpa é das Estrelas, do excêntrico John Green, é uma recomendação que vos faço sem quaisquer restrições.
Muitos já o leram e se deixaram apaixonar por estas páginas — pelas personagens únicas, e fortes, e belissimamente delicadas, e pelo modo como o autor retrata o amor jovem. Muitos já viram, também, a adaptação cinematográfica, com o mesmo nome, que foi lançada este Verão... mas esta minha recomendação vai para todos aqueles que ainda não folhearam esta história. Por favor, não o deixem de fazer ou oferecer. 

Elegante. Melódico. Acolhedor.
Se Eu Ficar, de Gayle Forman, trata-se de um romance, igualmente adaptado ao grande ecrã este ano, que retrata uma história extraordinária sobre o poder das nossas escolhas, sobre o amor que flui entre a família e amigos e sobre o que é que nos faz verdadeiramente felizes. Outro que recomendo sem restrições. 

Que surpresa. Que livro apaixonante, e encantador, e cheio de pequenas pérolas de carinho. Gostei imenso de A Todos os Rapazes que Amei, de Jenny Han, e gostava que muitas mais pessoas se deixassem levar por estas páginas. Esta autora é extremamente suave com as palavras, atenta com as personagens e exímia no retrato do comum. Uma prenda perfeita.

Antes de Vos Deixar é o melhor livro de Lauren Oliver – e disso não tenham dúvida. Seguindo o mesmo tipo de história/género de A Culpa é das Estrelas e Se Eu Ficar, este romance do contemporâneo é enternecedor, sufocante e muito, muito bom. Se nunca leram esta autora e têm curiosidade de conhecer a sua obra, então comecem por aqui. 

Este foge um bocadinho ao young adult por ser um middle grade mas acreditem quando digo que qualquer pessoa, de qualquer idade, irá encontrar nesta história uma lição de vida. Milagre, de R. J. Palacio, é um livro com uma mensagem bonita e marcante, que confronta temas delicados e que geram alguma controvérsia – doença, bullying, vontade de se ser normal. Um livro de apertar o coração, e que eu recomendo vivamente. 

Uma obra delicada, tocante e extremamente crua, Corações Gelados, de Laurie Halse Anderson não agradará a todos os leitores mas deixem-me que vos diga que não há leitura mais intensa, sofredora e marcante como esta. Senti raiva, senti alegria, senti medo, senti pena – este livro irá despertar toda uma imensidão de sentimentos e emoções e é precisamente por isso, e por alertar para a bulimia e para a anorexia, que o recomendo.

Querem uma leitura verdadeiramente rica em afectos, e momentos elegantes, e amores poéticos? Então peguem em Anna e o Beijo Francês, da deslumbrante Stephenie Perkins. Este é um livro delicioso, que leva o leitor para o seio de uma das mais belas cidades da Europa, Paris. Um dos romances mais fofos e ternurentos que tive o prazer de folhear. Altamente recomendado.

Mais uma vez fugindo ao young adult e indo para um contemporâneo new adult, ou seja, direccionado a um público ligeiramente mais velho, este é um livro que tanto tem de doce quanto de amargo. Um Caso Perdido - Hopeless, de Colleen Hoover, é uma narrativa que irá surpreender pela profundidade das personagens, e pelos pormenores que a tornam especial.

Para terminar, deixo-vos Quando Éramos Mentirosos, de E. Lockhart. Quanto menos souberem sobre este livro, melhor. Sei que é difícil recomendar, como prenda ou aquisição, um livro cujo conteúdo quero manter secreto, mas acreditem quando vos digo que irão ficar bastante mais surpreendidos com esta leitura se partirem para as suas páginas sem quaisquer ideias preconcebidas do que poderão encontrar. É muito bom, com um estilo de escrita único e muito gráfico, e uma personagem principal absolutamente espectacular.


E pronto, estas são algumas recomendações que vos deixo dentro do contemporâneo YA (young adult) NA (new adult) e MG (middle grade). Espero que entre esta pequena lista se encontrem títulos que ainda não conheçam, ou ideias perfeitas para oferecerem no Natal.

Ainda esta semana publicarei as recomendações de contemporâneos adultos, romances de época e fantasia/distopia YA. Se houver mais algum género que gostariam de ver aqui no blogue, com recomendações, não hesitem em dizer.

Boas leituras & Boas Festas!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

As Páginas Percorridas em Outubro



E parece que voltámos aos meses fraquitos em leituras — embora Outubro venha com um justificativo plausível. Infelizmente, devido a problemas pessoais e de saúde foi-me completamente impossível folhear mais histórias e perder-me em mais mundos imaginários. A vontade não foi muita, a disposição ainda menos mas estou confiante de que Novembro será diferente (já vou para a segunda leitura do mês, not bad).

Uma Semana para te Amar foi a primeira leitura do mês e sem dúvida de que foi um começo fantástico! Um romance leve, com as suas pitadas de erotismo e sensualidade, sem deixar as problemáticas de famílias disfuncionais de lado... Gostei bastante.

Este foi um dos melhores romances young adult que li no ano passado (pois foram páginas percorridas na sua edição original) mas gostei imenso de relembrar o mundo de Sky e Holder — duas personagens pela qual sou uma eterna apaixonada. Colleen Hoover é magistral em tudo o que escreve e por isso mesmo tem vindo a tornar-se uma presença forte na minha estante — actualmente, confesso que é uma das minhas autoras favoritas, e da qual não perco uma única linha de narrativa. 

Endgame: A Chamada é um daqueles livros que entrou para a wishlist quase por vontade própria. Mesmo com uma sinopse algo ‘familiar’, estava imensamente curiosa por o ler e foi com um agrado enorme que constatei que as semelhantes entre este livro e outros dentro do mesmo género começam e acabam na sinopse, pois tudo o resto é diferente, e novo, e brilhante. 

A última leitura de Outubro foi Lágrima, uma história que já me vinha a acompanhar desde o final de Setembro e embora, como romance do fantástico em si, esta seja uma narrativa com algumas falhas, ainda assim foi livro que me entreteve. Gostava que alguns pormenores tivessem sido diferentes... mas não fui eu quem o escreveu e, por isso, somente posso divagar pela paisagem dos desejos. Opinião a sair em breve.


E Outubro em leituras foi isto... quatro histórias que, no seu todo, tornaram o mês de Halloween bem mais brilhante e agradável. Adorava ter feito algumas leituras temáticas — suponho que Endgame: A Chamada e Lágrima possam inserir-se no ‘assustador’ da época pela camada sobrenatural e apocalíptica que acarretam —, mas admito estar satisfeita com o que escolhi ler. Novembro já chegou e, com ele, veio um dos melhores livros que li este ano... mas mais não vou dizer.

Contem-me como foram as vossas páginas de Outubro!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Um Caso Perdido — Hopeless, Colleen Hoover [Opinião]




Título Original: Hopeless
Autoria: Colleen Hoover
Editora: Topseller
N.º Páginas: 352


Sinopse:
Preferia saber a verdade, ainda que isso fizesse de si um caso perdido, ou continuar a viver uma mentira? Quando Sky conhece Dean Holder no liceu, um rapaz com uma reputação tão duvidosa quanto a dela, sente-se aterrorizada, mas também cativada. Há algo naquela figura que lhe traz memórias do seu passado mais profundo e perturbador. Um passado que ela tentou por tudo enterrar dentro da sua mente. Ainda que Sky esteja determinada a afastar-se de Holder, a perseguição cerrada que ele lhe dedica, bem como o seu sorriso enigmático, fazem-na baixar as defesas, e a intensidade da relação entre os dois cresce a cada dia. Mas o misterioso Holder também guarda os seus segredos, e, quando os revela a Sky, ela vê-se confrontada com uma verdade tão terrível que pode mudá-la para sempre. Será Sky quem ela pensa que é? E será que os dois conseguirão sarar as suas feridas emocionais e encontrar um modo de viver e amar sem limites? Um Caso Perdido (Hopeless) é um romance intenso que o irá comover e arrebatar, ao mesmo tempo que o fará recordar o seu primeiro amor


Opinião:
Quando se percorre as páginas deste romance não há como não ter a certeza de que o amor é a arma mais mortífera, capaz de infligir os mais catastróficos danos, que o ser humano possui. Mas quando esse sentimento é partilhado, em igual medida e intensidade, por duas pessoas cujas almas há muito se uniram numa só essa arma, esse ardor quase sobrenatural e inexplicável transforma-se no mais belo dos sentimentos — transforma-se em algo que se torna imprescindível.
Um Caso Perdido pode denotar uma história sobre renúncia, e desespero, e sofrimento, mas Colleen Hoover é tão exímia na sua arte que este livro adquire contornos absolutamente especiais. Esta é uma narrativa que é tudo menos um caso perdido, um romance que se centra na esperança — na esperança de um dia melhor, na esperança de se encontrar alguém que preencha a nossa vida de significados e sentido, na esperança de que aquele sentimento de culpa se vá embora —, esta é uma narrativa que tocará, embalará e enriquecerá todo e qualquer leitor, de toda e qualquer idade.

Confesso que há muito tempo que não embarcava numa viagem tão emotiva quanto esta — não tive como não rir, e sorrir, e corar, mas também não consegui evitar o deslizar de algumas lágrimas, o encher de alguma raiva e dor, e o sentir-me algo perdida. Esta é uma obra de ficção, eu sei, mas a força com que Hoover relata as matizes de Sky e Lesslie deixa o leitor num tal estado de letargia que este vê-se impossibilitado de não imaginar como seria ter de lidar com todas as situações que ambas viveram, ter de lidar com todas as traições por parte de quem mais amavam.
Sky foi uma personagem que me fez sonhar, e me fez sofrer. O seu sentido de humor é brilhante e a sua personalidade intensa e corajosa cativou-me por completo. Foi extremamente gratificante, numa onda literária, presenciar o crescimento desta personagem, passando de uma simples rapariga ingénua que não sentia nada na partilha de um beijo para uma jovem mulher que aprendeu a fazer perguntas mesmo quando as respostas eram ainda uma incerteza no seu íntimo. Além disso, Sky trata-se de uma figura incrivelmente destemida e arrojada, principalmente na forma como lida com as consequências do seu passado — o seu sentido de sobrevivência é extraordinário.

Holder foi igualmente uma surpresa — e representa tudo o que eu, enquanto leitora, poderia alguma vez pedir de uma personagem masculina. Ele é o epítome do conforto, do apoio que Sky necessita e que ele oferece sem pedir nada em troca. O seu passado, a sua vivência é, também, bastante sofrida e pontuada por alguma dor mas a sua persistência é impressionante e o seu sentido de força genuíno. Fica a curiosidade em ler a sua perspectiva relativamente a esta história, pois Um Caso Perdido centra-se, essencialmente, na narração de Sky.
Six e Brecking completam o leque de personagens singulares e, sem sombra de dúvidas, fascinantes que enriquecem esta obra. A sua atitude fácil, comportamento simples e personalidade peculiar transformam ambos num casal espectacular e muito, muito interessante de ler. Admito que gostava que as mensagens enviadas por Six a Sky tivessem um maior destaque no livro — e com isso quero dizer quantidade —, pois são absolutamente hilariantes.

Intenso e impecavelmente complexo, Um Caso Perdido trata-se de um romance que é muito mais do que aquilo que aparenta — a escrita de Hoover é viciante, e épica, e inteiramente encantatória mas os temas em que se foca são do mais intenso e realista possível. Abuso sexual e mental infantil, um luto que parece interminável, perdas inultrapassáveis e sentimentos de culpa devastadores, rapto e homossexualidade são somente algumas das temáticas abordadas ao longo desta narrativa, e componentes que se limitam a tornar esta história ainda mais especial e avassaladora. Ainda assim, esta é uma obra feita de detalhes que marcam a diferença e significam mundos — a pulseira de Sky assim como as estrelas que iluminam o tecto do seu quarto, a tatuagem de Holder (que tem um dos simbolismos mais bonitos que alguma vez li num romance new adult ao mesmo tempo que proporciona uma significância especial ao título do livro), mas também os pequenos e importantes momentos partilhados entre Sky e Holder (confesso que o aperto especial com os dedos mindinhos é do mais fofo que há). Tudo conta em Um Caso Perdido, tudo tem um significado, tudo é importante e tudo é tão brutalmente belo. Um livro a não perder. 

Um Caso Perdido — Hopeless, Colleen Hoover [Book Trailer]



Uma história maravilhosa sobre o poder do amor e da esperança. 
Adorei.

domingo, 28 de julho de 2013

Hopeless, Colleen Hoover [Review]






Author: Colleen Hoover
Publisher: CreateSpace (2013)
Pages: 486
Format: eBook

Description:
Sometimes discovering the truth can leave you more hopeless than believing the lies…
That’s what seventeen-year-old Sky realizes after she meets Dean Holder. A guy with a reputation that rivals her own and an uncanny ability to invoke feelings in her she’s never had before. He terrifies her and captivates her all in the span of just one encounter, and something about the way he makes her feel sparks buried memories from a past that she wishes could just stay buried.
Sky struggles to keep him at a distance knowing he’s nothing but trouble, but Holder insists on learning everything about her. After finally caving to his unwavering pursuit, Sky soon finds that Holder isn’t at all who he’s been claiming to be. When the secrets he’s been keeping are finally revealed, every single facet of Sky’s life will change forever.


Review:
*This review contains some spoilers*

Best. Book. Ever.
There is really no other way to start this review than by stating that Hopeless is the best book, in the romance category, that I ever read in all this time as an avid reader. So many loving and passionate stories have passed through my hands throughout the years but not one, not a single one, affected me with the same intensity that Hoover’s did. I can’t totally explain how wonderfully disturbing this novel is since I’m still lacking on words, but what I do know is that everyone should read this book… because it is everything but hopeless—this story is so hanging on hope, hope for a better day to come, hope for that someone to fill our life with meaning, hope for that guilt to go away, that I’m sure it will speak to all kinds of readers, of all ages. Plus, it couldn’t have a better, strong and important message to portray, kind of camouflaged in a simple and super cute beginning, but with an intense yet gradual growth in significance and density.

Gosh, this was such an emotional ride! I laughed, I smiled, I blushed, but I also cried, and felt angry, and lost… Yes, this is a work of fiction; nevertheless, I can only imagine what it feels like for the real Skys and Lesslies in the world who have to learn, by themselves, how to cope with the repellent and tormenting situation they are in, betrayed by the ones they loved and trusted the most. Stll, thankfully, the majority of this book is about a certain feeling, shared between two people, that is capable of surviving everything. Love, that is, is a powerful weapon, the deadliest of them all, and when is mutual and equal in “quantity” it’s the most beautiful thing we, humans, have in life.
Sky was an amazing book friend, and I’m absolutely still in love with her. Her sense of humour is brilliant and her straightforward personality immediately captivated me. I really, really enjoyed watching her grow in this book, from this little naïve girl who would feel nothing while kissing boys, to this young woman who has learned how to ask questions despite her wanting to hear the answers or not. Plus, she’s incredibly brave and bold while dealing with all the consequences from her past, making difficult decisions by herself and having the right will to survive. To me, Sky is a remarkable example for girls who have gone or are going through something like she went, for more fictional that she might be.

Holder, on the other hand, was everything I could ask for, that Sky could ask for, and more. I swear he is the best book boyfriend I ever encountered, with all the goodness he has in him even though the troubling things that have been happening in his life, and all the comfort and support he gives to Sky, constantly being there for her, even when she says she doesn’t want him to. I admit I’m extremely curious to know more about his inside, his mind and endless thinking, as this story is more focused on Sky and her personal development.
Six and Brecking were so unbelievably awesome! Their corkiness and easy attitude transform them in the stunning and special people they are, and I only feel sorry for not having the chance to read more of Six’s unique text messages—they were so much fun and I missed them already.

Besides the overwhelming read that Hopeless is, and all the current and imperative themes that the book centres on—such as sexual and mental abuse during childhood, grieve beyond bearing, great loss and self-guilt, child kidnapping and gay stigma—this story is made of details, little elements that make all the difference. Sky’s bracelet, Sky’s ceiling stars, Holder’s tattoo and a somewhat large amount of decisive moments like when Holder cooks Sky some dinner, or when he takes her to watch the stars, or when he rips all the post-its off her locker, or, better yet, every time they join pinkies and he tells her all those amazing thoughtful words… everything counts, everything is important, and everything is so damn beautiful. Can’t wait to read Losing Hope—I think I might cry and laugh some more. 


Quotes:
«"Fuck all the firsts, Sky. The only thing that matters to me with you are the forevers."»

«I hurt everywhere. In my head, in my gut, in my chest, in my heart, in my soul. Before, I felt his kiss could cure me. Now his kiss feels like it's creating a terminal heartache deep within me.»

«"I live you, Sky," he says against my lips. "I live you so much"»


2009 Pedacinho Literário. All Rights Reserved.