Mostrar mensagens com a etiqueta Atria. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Atria. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 7 de março de 2016

Revelada a Capa, #6 - It Ends With Us, Colleen Hoover

Foi na semana passada revelada a capa de It Ends With Us, o mais recente romance de Colleen Hoover. E, oh meu Deus, é mesmo bonita! Adoro os tons rosados e a forma como se enquadra tão bem no estilo dos dois romances anteriores da autora – Confess e November 9

Já vos disse que Colleen Hoover é uma das minhas autoras favoritas? Porque é. Colleen Hoover é rainha no romance contemporâneo e não há um único livro seu que eu não tenha adorado. Tudo o que esta senhora escreve terá, sempre, lugar cativo na minha estante, e prioridade na minha selecção de leituras, e oh que nem aguento a felicidade de irmos ter mais um livro da Hoover este ano
Desculpem, estou mesmo emocionada. E contente. Ao ponto de nem saber bem o que fazer comigo mesma. Anyway, gosto da capa, estou mais do que entusiasmada para este lançamento e... se nunca leram esta autora, não esperem mais. O meu favorito até ao momento é Ugly Love (Amor Cruel, editado pela Topseller) mas, na verdade, peguem em qualquer romance da autora que prometo que não se vão arrepender.


Título: It Ends With Us
Autoria: Colleen Hoover
Editora: Atria Books
Data de Publicação:  2 Agosto, 2016
Formato: Paperback 

Que venha ele. A sério, que venha mesmo. 
Ainda tenho November 9 na estante a aguardar vez e quero ver se completo a colecção de todos os livros da autora muito em breve mas acreditem quando digo que já tenho saudades da escrita desta autora e preciso, já, imediatamente, deste livro. 

sábado, 2 de janeiro de 2016

Confess, Colleen Hoover [Opinião]




Título: Confess
Autoria: Colleen Hoover
Editora: Atria 
N.º Páginas: 306


Sinopse
Auburn Reed has her entire life mapped out. Her goals are in sight and there’s no room for mistakes. But when she walks into a Dallas art studio in search of a job, she doesn’t expect to find a deep attraction to the enigmatic artist who works there, Owen Gentry.
For once, Auburn takes a risk and puts her heart in control, only to discover Owen is keeping major secrets from coming out. The magnitude of his past threatens to destroy everything important to Auburn, and the only way to get her life back on track is to cut Owen out of it.
The last thing Owen wants is to lose Auburn, but he can’t seem to convince her that truth is sometimes as subjective as art. All he would have to do to save their relationship is confess. But in this case, the confession could be much more destructive than the actual sin…


Opinião
De todos os romances de Colleen Hoover que tive o prazer de folhear, este é, muito possivelmente, aquele cuja ideia base e essência mais me agradou e fascinou. Adorei, em absoluto, toda a componente envolvente das confissões e do facto de a autora anunciar, no começo da obra, que estas não são, de todo, imaginárias e, em tudo, reais. A ambivalência dos segredos e das confissões presente nesta trama é algo que me fascina, pois mostra o verdadeiro carácter do ser humano e o modo como este se comporta no mundo real. Em Confess, Hoover levou esta temática a todo um completo novo nível e construiu, de forma sublime, um enredo perspicaz, envolvente e com um sabor muito especial a autenticidade. 

Gostei bastante das personagens deste livro. Auburn é uma protagonista de peso, interessante e que sabe cativar o leitor com os seus dilemas, acções e problemas familiares – assim como com os sentimentos que inexplicavelmente e tão rapidamente vê crescer por Owen. Nota-se um desabrochar da sua maturidade e da sua posição no mundo ao longo de todo o enredo e foi verdadeiramente único presenciar o seu ‘último acto de amor’, não somente para si e para o seu futuro mas também pelo bem estar de outros. 
Quanto a Owen, ainda que este não seja o meu protagonista masculino favorito de todos os romances de Hoover, a sua tenacidade é implacável e por isso não tive como não me deixar levar pela sua beleza interior e artística. Adorei a curiosidade ligada ao seu nome – sempre que anunciar a presença de Deus daqui para a frente irei lembrar-me deste livro, não há como o evitar – e as suas intenções, sempre genuínas, sempre misteriosas e sempre um tanto ou quanto sonhadoras. 

A arte presente nesta edição de Confess é absolutamente avassaladora. Admito que é um estilo que me atrai sobremaneira, subjugando o real e uma camada imaginária e colorida do que perfeito deverá ser. Gostei imenso das descrições dos quadros, das cores, dos tons, das pinceladas, dos significados e ainda mais das confissões que lhes deram vida. Algumas dessas confissões são arrasadoras e não há como não pensar nestas pessoas e no modo como as suas existências estão marcadas para todo o sempre, mas as confissões boas, os momentos enternecedores presentes em algumas delas, dão uma nova luz à obra e ao quotidiano de pessoas ‘normais’, comuns, enriquecendo a máxima de que tudo se encontra nos pormenores. 

Os romances desta autora são sempre um bálsamo para a minha alma, um refúgio para quando me quero esconder do mundo e um novo abrir de portas quando a ressaca literária ataca. Sou completamente apaixonada pela sua escrita – sempre viciante, sempre no ponto e na atitude certa –, pelas suas personagens – martirizadas por passados e presentes reais, palpáveis –, e pelos seus pormenores. Confesso que o twist relativamente ao que se passa na vida de Auburn não foi uma surpresa para mim. Já tinha ponderado essa possibilidade muito devido ao começo do livro e à ligação que esta mantinha com certas pessoas, mas não estava à espera do significado por trás do quadro que Auburn guarda de Adam, a última peça que recebeu deste. Isso sim apanhou-me desprevenida e fez com que um sorriso saudável e sabedor, carinho até, se desenhasse nos meus lábios. 

Escusado será dizer que Hoover será sempre uma autora à qual recorrei em qualquer momento da minha vida. Nos momentos tristes e nos instantes felizes, Hoover é sempre uma boa aposta e mal posso esperar por continuar a descobrir a sua imaginação, a sua escrita e as suas personagens. Gostei imenso deste livro e (uma vez mais) confesso que se encontra muito perto do meu favorito da autora, Amor Cruel (Ugly Love no original). Um excelente prenúncio neste começo de ano... só me resta esperar que todas as leituras sejam tão boas como esta. 
2009 Pedacinho Literário. All Rights Reserved.