Título Original: We Were Liars
Autoria: E. Lockhart
Editora: Asa
N.º Páginas: 312
Sinopse:
E se alguém lhe perguntar como acabar este livro… MINTA.
A família Sinclair parece perfeita. Ninguém falha, levanta a voz ou cai no ridículo. Os Sinclair são atléticos, atraentes e felizes. A sua fortuna é antiga. Os seus verões são passados numa ilha privada, onde se reúnem todos os anos sem excepção. É sob o encantamento da ilha que Cadence, a mais jovem herdeira da fortuna familiar, comete um erro: apaixona-se desesperadamente. Cadence é brilhante, mas secretamente frágil e atormentada. Gat é determinado, mas abertamente impetuoso e inconveniente. A relação de ambos põe em causa as rígidas normas do clã. E isso simplesmente não pode acontecer.
Os Sinclair parecem ter tudo. E têm, de facto. Têm segredos. Escondem tragédias. Vivem mentiras. E a maior de todas as mentiras é tão intolerável que não pode ser revelada. Nem mesmo a si.
Opinião:
Mentiroso.
Mentirosa.
Mentiroso.
Mentirosa.
Como distinguir a realidade da mentira? Como ultrapassar uma dor inimaginável, uma dor que mata por dentro, que quebra os sentidos, que aflige com uma intensidade tal que se torna impossível respirar?
Quatro mentirosos contam esta história. Quatro mentirosos deixam-nos entrar nas suas vidas, nos seus verões repletos de promessas, repletos de magia. Quatro mentirosos tornam-se um só. Uma só voz. Tornam-se uma única mentirosa. Uma mentirosa que tanto diz a verdade quanto mente. Que tanto acredita na sua mentira quanto a descarta. Que tanto luta por descobrir, por corrigir, por aceitar, por voltar a viver, mas cujo destino se encontra entrelaçado na dor, no sofrimento, na angústia, na mais bela das teias cheia de mentiras. Uma mentirosa que, no final de contas, estará a dizer a verdade ou estará a mentir?
E. Lockhart torna-se mestra e cria, para nós, seus leitores, Cadence. Cadence abre as portas do seu mundo singular e mostra-nos Johnny, Mirren e Gat — Gat, my Gat —, assim como todo o restante clã Sinclair. Cadence, Johnny Mirren e Gat unem-se, deslumbram-se, amam-se e enlaçam-nos numa realidade que pode ser enganosa, numa realidade que pode, igualmente, ser autêntica. Pela voz destas quatro personagens tão distintas e, no entanto, tão iguais — ainda que o enredo seja pontuado, unicamente, numa perspectiva — é aberto todo um mar de possibilidades, para o leitor, que tocam as noções de engano e de amizade, de amor e de irmandade, de dor e de saudade. Pela vivência destas quatro figuras, tudo é deixado a descoberto e tudo é escondido. Tudo é fácil, tudo é compreensível mas tudo é misterioso. Pela beleza destes quatro olhares, destes quatro corações pulsantes, tudo é bom e tudo é mau, tudo é dor e tudo é sangue, tudo é fogo e tudo é água, tudo é vida e tudo é morte. Tudo é, simplesmente, tudo e, ao mesmo tempo, tudo é nada.
É-me, absolutamente, indiscutivelmente, impossível entrar em detalhes acerca deste livro. É-me impossível estragar-vos a surpresa, o espanto, o maravilhamento que cada virar de página deste Quando Éramos Mentirosos tem o poder de produzir. É-me impossível dizer, escrever, mais do que isto — esta obra do contemporâneo é como tudo o que eu nunca vi, eu nunca li; esta obra do contemporâneo é uma perfeita e completa bomba para os sentidos, para os sentimentos, para as emoções. Com um estilo de escrita muito próprio, dado ao cadenciar das acções que ocorrem no pensamento de Cadence, esta é uma daquelas histórias que foram escritas para nunca mais serem esquecidas e eternamente serem recomendadas. Para mim, Quando Éramos Mentirosos representa uma das grandes surpresas do ano e, muito possivelmente, um dos favoritos ao top anual.
Não mintas. Mente. Acredita.
Autoria: E. Lockhart
Editora: Asa
N.º Páginas: 312
Sinopse:
E se alguém lhe perguntar como acabar este livro… MINTA.
A família Sinclair parece perfeita. Ninguém falha, levanta a voz ou cai no ridículo. Os Sinclair são atléticos, atraentes e felizes. A sua fortuna é antiga. Os seus verões são passados numa ilha privada, onde se reúnem todos os anos sem excepção. É sob o encantamento da ilha que Cadence, a mais jovem herdeira da fortuna familiar, comete um erro: apaixona-se desesperadamente. Cadence é brilhante, mas secretamente frágil e atormentada. Gat é determinado, mas abertamente impetuoso e inconveniente. A relação de ambos põe em causa as rígidas normas do clã. E isso simplesmente não pode acontecer.
Os Sinclair parecem ter tudo. E têm, de facto. Têm segredos. Escondem tragédias. Vivem mentiras. E a maior de todas as mentiras é tão intolerável que não pode ser revelada. Nem mesmo a si.
Opinião:
Mentiroso.
Mentirosa.
Mentiroso.
Mentirosa.
Como distinguir a realidade da mentira? Como ultrapassar uma dor inimaginável, uma dor que mata por dentro, que quebra os sentidos, que aflige com uma intensidade tal que se torna impossível respirar?
Quatro mentirosos contam esta história. Quatro mentirosos deixam-nos entrar nas suas vidas, nos seus verões repletos de promessas, repletos de magia. Quatro mentirosos tornam-se um só. Uma só voz. Tornam-se uma única mentirosa. Uma mentirosa que tanto diz a verdade quanto mente. Que tanto acredita na sua mentira quanto a descarta. Que tanto luta por descobrir, por corrigir, por aceitar, por voltar a viver, mas cujo destino se encontra entrelaçado na dor, no sofrimento, na angústia, na mais bela das teias cheia de mentiras. Uma mentirosa que, no final de contas, estará a dizer a verdade ou estará a mentir?
E. Lockhart torna-se mestra e cria, para nós, seus leitores, Cadence. Cadence abre as portas do seu mundo singular e mostra-nos Johnny, Mirren e Gat — Gat, my Gat —, assim como todo o restante clã Sinclair. Cadence, Johnny Mirren e Gat unem-se, deslumbram-se, amam-se e enlaçam-nos numa realidade que pode ser enganosa, numa realidade que pode, igualmente, ser autêntica. Pela voz destas quatro personagens tão distintas e, no entanto, tão iguais — ainda que o enredo seja pontuado, unicamente, numa perspectiva — é aberto todo um mar de possibilidades, para o leitor, que tocam as noções de engano e de amizade, de amor e de irmandade, de dor e de saudade. Pela vivência destas quatro figuras, tudo é deixado a descoberto e tudo é escondido. Tudo é fácil, tudo é compreensível mas tudo é misterioso. Pela beleza destes quatro olhares, destes quatro corações pulsantes, tudo é bom e tudo é mau, tudo é dor e tudo é sangue, tudo é fogo e tudo é água, tudo é vida e tudo é morte. Tudo é, simplesmente, tudo e, ao mesmo tempo, tudo é nada.
É-me, absolutamente, indiscutivelmente, impossível entrar em detalhes acerca deste livro. É-me impossível estragar-vos a surpresa, o espanto, o maravilhamento que cada virar de página deste Quando Éramos Mentirosos tem o poder de produzir. É-me impossível dizer, escrever, mais do que isto — esta obra do contemporâneo é como tudo o que eu nunca vi, eu nunca li; esta obra do contemporâneo é uma perfeita e completa bomba para os sentidos, para os sentimentos, para as emoções. Com um estilo de escrita muito próprio, dado ao cadenciar das acções que ocorrem no pensamento de Cadence, esta é uma daquelas histórias que foram escritas para nunca mais serem esquecidas e eternamente serem recomendadas. Para mim, Quando Éramos Mentirosos representa uma das grandes surpresas do ano e, muito possivelmente, um dos favoritos ao top anual.
Não mintas. Mente. Acredita.