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terça-feira, 28 de julho de 2015

Fusão, Julianna Baggott [Opinião]




Título Original: Fuse
Autoria: Julianna Baggott
Série: Puros, #2
Editora: Editorial Presença 
Colecção:  Via Láctea, N.º 122
N.º Páginas: 472

Sinopse
Partridge é um Puro. Escapou incólume às detonações atómicas destinadas a exterminar grande parte da humanidade porque pertencia à elite protegida no interior da Cúpula. Os restantes que no exterior conseguiram sobreviver às explosões, ficaram deformados com mutações terríveis. Contudo, Partridge decide abandonar o mundo seguro da Cúpula para viver com os mutantes. E agora essa elite, sob as ordens de Willux, pai do jovem, desencadeia uma aterrorizadora operação para o obrigar a regressar. 
Porém, ele sabe que pode contar com o apoio dos seus companheiros: Pressia, a jovem determinada a descobrir os segredos do passado; Lyda, a guerreira; Bradwell, o revolucionário; e por fim El Capitan, o guarda. Juntos organizam um grupo de guerrilha para pôr termo a um plano secreto e diabólico que está a ser arquitetado pela elite científica da Cúpula. Se conseguirem vencer, milhares de vidas serão salvas mas, se falharem, a humanidade irá pagar um preço demasiado elevado.


Opinião
Maravilhosa destruição – é assim que o cenário deste que é o segundo volume numa das trilogias distópicas mais intensas e assombrosamente deslumbrantes que tive o prazer de ler até ao momento se apresenta, com a beleza imutável em contraste com os horrores de corpos fundidos, mutilados, e onde uma mente doente, toldada pela ideia da imortalidade, se faz ouvir acima de todas as outras, acima da razão, e da verdade, e do que é correcto. 

Fusão não se trata, unicamente, de uma continuação por mim há muito aguardada – Fusão é muito mais do que isso. É um desabrochar contínuo de momentos que fazem todo o sentido e que dão abertura a um final que será, sem dúvida, de cortar a respiração. É um encher de sentimentos contraditórios, empatias inesperadas, surpresas ao virar de cada esquina e de uma vontade obsessiva, inexplicável, em devorar capítulo, após capítulo, após capítulo. Esta pode não ser uma leitura de todo frenética, um voar de páginas delirante, dada a sua complexidade em termos de enredo e os panos que servem de fundo ao destino das personagens, mas Fusão é absolutamente necessário, um romance da distopia e da ficção científica que oferece uma visão imaginária inovadora e uma força de espírito narrativo fora deste mundo. Fusão é uma obra de arte no panorama em que se insere, e uma sequela que consegue ser ainda melhor, mais vibrante, mais polémica e surpreendente que o livro que lhe antecedeu, Puros.

Não me quero alongar muito no que diz respeito aos alicerces que servem de base e dão fluidez à trama desta narrativa, pois tal poderia resultar numa imperdoável dissertação recheada de spoilers. Assim, irei somente referir que a acção de Fusão dá-se quase instantaneamente após o término de Puros, e que Pressia, Bradwell, El Capitan, Helmud, Partridge e Lyda terão um longo e árduo caminho a percorrer se querem chegar à verdade, e à salvação. Nada será fácil. Nada lhes será oferecido de mão beijada. Tudo será um desafio. E tudo motivará ainda mais as personagens a atingirem os seus objectivos, tanto pessoais quanto comunitários, em prol de um futuro em conjunto, dentro e fora da Cúpula, em harmonia. 

O desenvolvimento e crescimento das figuras principais – e ligeiramente mais secundárias – é um dos grandes focos desta história e nisso Julianna Baggott é mestre. Pressia e Partridge deixam de ser o centro do que é relatado ao leitor para passarem a fazer parte de um pequeno e selecto grupo de narradores que presenteia uma visão diferente, por vezes única, sobre uma variedade de factos isolados e que partilham em comum. A estes dois juntam-se, então, as vozes de El Capitan e Lyda, ainda que na terceira pessoa – o que proporciona uma ambiência diversificada e de constante mudança ao longo do livro. 
É impressionante reflectir sobre a ligação pessoal que estabeleci com todas as personagens, mais forte com umas do que com outras, mas ainda assim sólida o suficiente para me fazer compadecer com o sofrimento, demanda e selvajaria que carregam nos ombros. El Capitan tornou-se um dos grandes favoritos, ao lado de Pressia e Partridge, ao passo que Hastings, Fignan e Iralene conquistaram novos lugares de destaque e curiosidade infinita. 

Julianna Baggott tem uma escrita encantatória, que embala o leitor na sua trama e não o deixa pensar em mais nada que não seja as suas personagens e os contratempos a que estas são sujeitas. A divisão do enredo em três partes quase – quase – dá a sensação de três livros distintos na medida em que a informação e os acontecimentos são em quantidade mais do que razoável, e muito intensos, mas no seu conjunto enriquecem a obra sobremaneira – aliás, uma vez terminada a leitura confesso que não teria ficado, de todo, satisfeita caso uma dessas partes não existisse. 
Adoro esta trilogia e não há outra forma de o dizer. Julianna Baggott está rapidamente a tornar-se uma das minhas autoras preferidas de distopias com sabor a ficção científica e a trilogia Puros sem dúvida que já chegou ao muito cobiçado ‘trio maravilha’. Se procuram algo absolutamente singular e até algo peculiar, com uma série de surpresas inesperadas e desvendadas no momento certo, um leque de personagens mais do que extraordinário, uma escrita soberba e um enredo denso, feito de pormenores e extremamente bem imaginado, então esta é a trilogia para vocês.  

Para adquirirem ou saberem mais sobre Fusão, visitem aqui.  

Fusão, Julianna Baggott [Book Trailer]



Uma obra imperdível no panorama distópico. 
Uma das minhas trilogias favoritas dentro do género... 
... Não percam! 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Entre as Páginas de... #10


... Fusão, de Julianna Baggott.


Uffa que já lá ia imenso tempo desde a última vez que vos mostrei um Entre as Páginas de..., e como o tempo livre dá para pouco mais que percorrer umas páginas ao final do dia, antes do fatídico descanso nocturno, achei que estava na altura de vos falar um bocadinho sobre a leitura que me acompanha actualmente – o segundo volume da trilogia Puros,  de Julianna Baggott. 
Estou a gostar bastante desta aventura distópica com laivos de ficção científica, principalmente por esta continuação mostrar um maior número de perspectivas. A escrita continua a ser absolutamente magnífica e o mundo retratado, assim como o desenrolar dos acontecimentos, persiste como um impulso que não permite ao leitor afastar-se desta história durante muito tempo – a não ser que sejam como eu e sejam forçados a meter o livro de lado. Ainda assim, esta é uma daquelas obras que dada a sua complexidade faz com que se deseje saborear de forma mais lenta o seu conteúdo, e por isso esta está a ser uma leitura com a qual tenho convivido há bastante mais tempo do que o inicialmente esperado. Mas é bom. Fusão é muito, muito bom. 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Fusão, Julianna Baggott [Divulgação]


O livro que dá continuidade a Puros chegou, finalmente, ao mercado nacional

Título Original: Fuse
Autoria: Julianna Baggott
Série: Puros, #2
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 122
N.º Páginas: 472
PVP.: 19,90€

Sinopse
Em Fusão, voltamos a encontrar Pressia, a jovem determinada a descobrir os segredos do passado; Lyda, a guerreira; Bradwell, o revolucionário; El Capital, o guarda e por fim Partridge, um Puro. Juntos organizam um grupo de guerrilha para pôr termo a um plano secreto e diabólico que está a ser arquitectado pela elite científica da Cúpula. Se conseguirem vencer milhares de vidas poderão ser salvas, mas se não, a humanidade corre um grave perigo... 
Este segundo volume da trilogia, iniciada com o volume Puros, é o relato de uma aventura épica mas é também uma história de amor inesquecível. 

«O romance para jovens mais extraordinário que já li. Um livro importante de uma das melhores escritoras americanas.»
Robert Olen Butler, vencedor do Prémio Pulitzer

Sobre a autora
Julianna Baggott é uma autora bestseller norte-americana, agraciada com diversas distinções literárias. O primeiro volume desta trilogia, Puros, que a Presença publicou, foi considerado um dos 100 Notable Books de 2012 pelo jornal The New York Times. Este segundo volume foi Editor's Choice do New York Times Book Review. Os direitos da trilogia estão vendidos para mais de 15 países. 

«Este romance fervilha de criatividade e os seus cenários de catástrofes são inquietantes.»
The Sunday Times

Para mais informações sobre Fusão, clique aqui

domingo, 21 de dezembro de 2014

Recomendações Literárias #3



Ah, que já só faltam meros dias para o Natal! 

Para aqueles que ainda não compraram os presentes todos, espero que encontrem nesta minha última publicação de recomendações literárias algo que os interesse e suscite curiosidade. Dentro do género da fantasia, distopia e pós-apocalíptico, trago-vos hoje uma selecção bem singular e que, pelo menos a nível pessoal, é, sem sombra de dúvidas, muito, muito boa.
Se quiserem visitar o post das recomendações de young adult contemporâneo, new adult e middle grade, sigam este link; mas se preferirem dar uma espreitadela aos romances adultos do contemporâneo, erótico, histórico e época, sigam antes este link


Um livro que é um absoluto estrondo de emoções, de sensações e histerismo. A 5ª Vaga é um dos meus favoritos do ano e, como pós-apocalíptico que é, não poderia faltar nesta lista. Cassie, a nossa protagonista, é do mais vibrante e intenso possível, e as adversidades por que passa, em conjunto com a escrita encantatória do autor, tornam este livro num obrigatório a ler.

Esta é uma daquelas obras da distopia que deveria de fazer parte do sapatinho de todos os apaixonados por livros. Inteligente, bombástico e diferente, Puros retrata um mundo destruído que viu na metamorfose dos elementos e da natureza uma réstia de esperança. Monstruoso e provocador, esta é uma história que não vão querer perder.

Como nada do que tive o prazer de ler até agora, Gata Branca destaca-se pelo seu sentido de novidade, frescura e arte mágica. A forma como Holly Black explora a potencialidade sobrenatural desta história é fantástica, e as várias nuances mafiosas que personificam as figuras desta trama, assim como todos os pequenos e importantíssimos pormenores que vão sendo tecidos ao longo da narrativa, fazem deste livro um presente fantástico!

Outro dos favoritos do ano, Legend destaca-se pela simplicidade com que Marie Lu descreve o seu mundo distópico e as suas personagens complexas. A cumplicidade que existe entre os dois protagonistas é maravilhosa, e as surpresas que vão surgindo ao longo da história são outra das componentes fortes deste começo de trilogia.

Se existe um livro verdadeiramente especial, e único, e extraordinário dentro da fantasia, então esse livro é O Nome do Vento. A viagem de Kvothe não tem precedentes e as figuras que vai conhecendo e encontrando ao longo da sua demanda e aprendizagem são do mais peculiar e, no entanto, interessante que há.

Recomendar Divergente é como recomendar Os Jogos da Fome, no entanto, por a primeira ser a trilogia que li, por completo, até ao momento, é a que figura nesta lista. O mundo criado por Veronica Roth é magnífico, e sem igual, e extremamente curioso. Uma trilogia, e um primeiro volume, que valem muito a pena.

Um reconto ultra moderno, e com cyborgs, que veio revolucionar a conhecidíssima história da Cinderela. Cinder mantém-se no topo dos meus livros favoritos e, por isso mesmo, tinha de o recomendar. Único, altamente surpreendente e incrível, este livro é espectacular, e viciante, e um autêntico bálsamo para a alma. A não perder.

Tendo como pano de fundo a mitologia grega, Predestinados é o começo de uma trilogia fantástica que, sem dúvida, irá agradar a um vasto leque de leitores. Com deuses e semideuses, Josephine Angelini criou um delicioso emaranhado de lendas, e mitos, e adaptações modernas que é absolutamente fabuloso.

Indo buscar a temática dos colégios internos, A Floresta Mecânica é um daqueles livros que passou um bocadinho despercebido mas que é tão, mas tão bom. Enigmática, rebelde e controladora, esta história está imensamente bem construída e é uma pena que mais pessoas não a conheçam. Por isso mesmo, tinha de figurar nestas recomendações.

Um começo profundamente brilhante, Sob o Céu que Não Existe é perfeito para os fãs de ficção científica que procurem algo leve e diferente. As personagens principais são de tirar o fôlego e o mundo retratado por Rossi, sem igual. Altamente recomendado.

Por fim, deixo-vos com Raptada, o início da trilogia O Jardim Químico que viu ser lançado o terceiro e último volume no passado mês de Novembro. A escrita de DeStefano é fantástico, assim como a sua imaginação para criar realidades intricadas, e as suas personagens são enigmáticas e profundamente tocantes.

Espero, então, que estas minhas recomendações literárias tenham sido úteis na compra das vossas prendas de Natal — ou na conclusão das vossas wishlists. O propósito principal era mostrar-vos algumas das excelentes obras que se encontram actualmente no mercado, tanto a nível de novidades como de livros um pouco menos recentes, e para aqueles que não as conhecem, ajudar então a abrir os vossos horizontes.

Boas Leituras & Boas Festas!

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Puros, Julianna Baggott [Opinião]




Título Original: Pure
Autoria: Julianna Baggott
Editora: Editorial Presença
Nº. Páginas: 392
Tradução: Fátima Andrade

Sinopse: 

Depois de uma série de denotações atómicas destinadas a exterminar grande parte da Humanidade, apenas uma pequena elite de puros deveria ter sobrevivido, protegida dentro da Cúpula até que a Terra se regenerasse por completo. Mas não foi isso que aconteceu... Muitos foram os que sobreviveram às explosões, deformados, com mutações terríveis, refugiados entre as ruínas da cidade, num clima de opressão por parte da milícia entretanto formada, que os aterroriza e explora.
Pressia Belze é uma jovem de dezasseis anos, uma mutante que tenta fugir à milícia; Partridge é um rapaz da elite, um Puro atormentado pela suspeita de que um plano secreto está a ser desenvolvido pela elite científica da Cúpula. Numa terra devastada, os caminhos destes dois jovens acabam por se cruzar, dois sobreviventes em busca de um futuro menos sombrio, que nem desconfiam do laço secreto que os une...


Opinião:
Esqueçam tudo o que alguma vez leram. Esqueçam todas as vossas distopias favoritas. Esqueçam todas aquelas personagens que tanto vos fizeram sonhar quanto sofrer. Esqueçam todos os mundos imaginários que conheceram e amaram. Esqueçam todas as reviravoltas que vos surpreenderam. Simplesmente, esqueçam. Esqueçam tudo. E entrem nesta aventura, neste planeta destruído por bombas, pela radioactividade e pela ganância humana, e deixem-se levar por esta história sem quaisquer preconceitos, sem ideias pré-concebidas e sem possíveis desfechos já tão fortemente ansiados. Esqueçam e desfrutem do que de melhor a literatura fantástica, na sua vertente young adult distópica, tem para oferecer. Esqueçam tudo e leiam Puros, de Julianna Baggott. Prometo que não se vão arrepender.

Confesso que ainda me sinto meio asfixiada pela força desta narrativa. Não estava, de todo, à espera de algo tão eximiamente magnífico, tão provocador, tão cheio de dor e tão repleto de monstruosidades absolutamente belas. Acreditem quando digo que nunca li nada tão cru e devastador. E é com obras como esta, obras deste calibre e intensidade, que constantemente sou relembrada do porquê de prezar tanto este género literário, do porquê de ser tão fácil, para mim, apaixonar-me pela devastação latente e emocional de uma narrativa capaz de transmitir esse mesmo sentimento de perda ficcional, de crueldade humana, de desespero total para lá das páginas e, consequentemente, para a minha vida de leitora, para a minha realidade. Julianna Baggott foi mestre com Puros, e neste momento mal posso esperar pela continuação que promete, devido à fase final deste primeiro volume, marcar tanto quanto a que lhe precede.
Puros conta a história de um planeta destruído pela mão humana, cujas ramificações resultantes de tal devastação global ainda se fazem sentir muito para lá da existência atómica que o afectou, e que, por consequência, permitiu, de modo extraordinário, a fusão do que é nosso, enquanto seres vivos, com o que é desprovido de espírito. Assim, é apresentado ao leitor duas realidades distintas: de um lado temos a Cúpula onde só a Elite vive, um cenário controlado e de alta tecnologia que visa aperfeiçoar as características humanas de quem se conseguiu ‘salvar’, e onde os seus habitantes são considerados Puros, figuras sem qualquer defeito genético; e por outro temos o mundo exterior, com locais como as Terras Mortas e as Terras Derretidas, onde o ser-se humano já não constitui uma realidade por inteiro, e onde ser-se híbrido, uma fusão de humanidade com outro objecto ou natureza qualquer, é a vivência comum. É aí que conhecemos Pressia, uma rapariga de dezasseis anos que luta por fugir à OSR, uma organização que recruta jovens — para os treinar ou matar —, e por poder cuidar do seu avô. E é também neste mundo que conhecemos Partridge, um Puro que busca a mãe que perdeu demasiado novo, e que deseja reconstruir as memórias que ninguém lhe permite relembrar. Afinal de contas, o Passado pertence à História, e quando o medo e a disformidade são uma constante, é no Futuro que se pensa, e o Passado que se esquece.

Muito acontece ao longo das páginas desta distopia. Tantas são as situações que remetem o leitor para o campo da ansiedade, que o fazem suspirar, implorar por um pouco de alívio, por uma réstia de esperança, mas, de igual forma, surgem também momentos em que o leitor não pode deixar de se compadecer com as personagens, com o que estas experienciam, vivem e sofrem, e sempre que um sorriso é esboçado, sempre que um gesto mais meigo, mais amigo é cumprido, é sentida toda uma multidão de sentimentos e emoções que transforma Puros numa leitura como nenhuma outra igual.
As personagens que povoam esta obra são absolutamente fantásticas e memoráveis — tanto as principais quanto as secundárias. Intervenientes como Bradwell, Lyda ou El Capitam desfrutam de tanto destaque, de tanta importância quanto os protagonistas, Pressia e Partridge, e tal penso ser somente possível devido ao modo complexo com que Baggott escreve esta história, fugindo da narração na primeira pessoa e dando, assim, oportunidade de crescimento a outras personagens para lá das figuras principais. Mas ainda mais que as vozes presentes nesta trama, o que verdadeiramente impressiona e deixa uma marca no leitor são as descrições de seres que poderiam ser nossos conhecidos afectados por deformidades nunca antes pensáveis. Essa sim é a real beleza de Puros, ainda que descrita com horror.

Há ainda tanto por dizer relativamente a este livro, é-me impossível colocar em palavras o quão especial e única é esta obra, o quanto desejo que vocês, leitores, lhe dêem uma oportunidade e se deixem maravilhar por algo como nunca antes leram. Puros é verdadeiramente extraordinário, uma narrativa de excelência que agradará a um público tanto jovem quanto adulto, pois quando o romance é uma característica secundária e a sobrevivência, a descoberta e a desfiguração uma realidade constante entre páginas, nada há que melhor ilustre o que uma distopia deve conter. Perfeito. Indiscutivelmente, perfeito.


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domingo, 13 de julho de 2014

Puros, Julianna Baggott [Book Trailer]



Hoje venho deixar-vos o book trailer da minha leitura actual. Oh, os arrepios! É que se acham este pequeno vídeo assim mesmo, mesmo fantástico, então não estão bem a ver o surpreendente que é a história de Puros. Estou absolutamente a adorar!

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terça-feira, 1 de julho de 2014

Puros, Julianna Baggott [Divulgação]


Julianna Baggott conseguiu o que parecia ser impossível e criou uma visão única da catástrofe... Uma obra fervilhante de criatividade...
The Sunday Times (Londres)

Título Original: Pure
Autoria: Julianna Baggott
N.º Páginas: 392
Colecção: Via Láctea, N.º 117
PVP.: 18,90€

Sinopse:
Depois de uma série de denotações atómicas destinadas a exterminar grande parte da Humanidade, apenas uma pequena elite de puros deveria ter sobrevivido, protegida dentro da Cúpula até que a Terra se regenerasse por completo. Mas não foi isso que aconteceu... Muitos foram os que sobreviveram às explosões, deformados, com mutações terríveis, refugiados entre as ruínas da cidade, num clima de opressão por parte da milícia entretanto formada, que os aterroriza e explora. 
Pressia Belze é uma jovem de dezasseis anos, uma mutante que tenta fugir à milícia; Partridge é um rapaz da elite, um Puro atormentado pela suspeita de que um plano secreto está a ser desenvolvido pela elite científica da Cúpula. Numa terra devastada, os caminhos destes dois jovens acabam por se cruzar, dois sobreviventes em busca de um futuro menos sombrio, que nem desconfiam do laço secreto que os une... 

Sobre a autora:
Julianna Baggott é uma autora bestseller norte-americana, que tem sido agraciada com diversas distinções literárias. Puros foi considerado um dos 100 Notable Books de 2012 pelo jornal The New York Times. Esta trilogia foi Escolha do Editor do New York Times Book Review. Julianna Baggott é também uma reconhecida poetisa e ensaísta nos Estados Unidos. 

Para mais informações consulte o site da Editorial Presença, aqui

Disponível a 2 de Julho
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