Título Original: Scarlet
Autoria: Marissa Meyer
Editora: Planeta Manuscrito
Nº. Páginas: 384
Tradução: Victor Antunes
Sinopse:
Cinder elabora um plano para fugir da prisão e, se for bem-sucedida, irá tornar-se a fugitiva mais procurada da Comunidade. Do outro lado do mundo, a avó de Scarlet Benoit desapareceu. Scarlet entra em pânico e, na sua busca, acaba por descobrir que existem muitas coisas sobre a avó que desconhece, assim como ignorava o grave perigo que correu toda a vida. Quando Scarlet encontra Wolf, um lutador de rua que poderá ter informações sobre o paradeiro da avó, sente-se relutante em confiar nele, mas ao mesmo tempo sente-se inexplicavelmente atraída. Scarlet e Wolf tentam desvendar o mistério do desaparecimento da avó, mas deparam-se com outro quando encontram Cinder. Além de todos os problemas em que estão mergulhados, ainda terão de antecipar os passos da maléfica rainha Levana, que fará qualquer coisa para que o belo príncipe Kai se torne seu marido, seu rei, seu prisioneiro.
Opinião:
Existem livros especiais e, para mim, Scarlet é, sem dúvida, um deles.
Faz já algum tempo que folheei esta narrativa — até agora perdida na infindável pilha de livros a opinar —, sequiosa por descobrir a continuação de um final tão surpreendente quanto emotivo e expectante, presente nas páginas de Cinder, e tudo o que posso, agora, dizer é que Scarlet não só correspondeu às minhas já de si bastante exigentes expectativas como, inclusive, as superou. Cinder foi uma leitura que esteve muito perto de atingir a perfeição, focando-se num retelling distópico de uma das mais conhecidas e adoradas histórias tradicionais, Cinderela, contudo, onde esta pecou, onde esta não foi capaz de alcançar tamanha mestria e primor — que, atenção, são erros quase inexistentes —, Scarlet brilhou e dominou ainda mais a minha curiosidade, levando-me a apaixonar, forte e decididamente, por este mundo radioso, por estas personagens singulares e por esta autora absolutamente esplêndida.
Dentro do seu género, posso afirmar que as Crónicas Lunares de Marissa Meyer é das minhas trilogias/sagas/séries favoritas de sempre. Não há como igualar a imaginação desta escritora, ou o seu cuidado para com a narrativa e para com o leitor em constantemente oferecer uma história nova, única e maravilhosamente viciante. É quase sem fôlego que o leitor se deixa embalar em cada uma das suas viagens extraordinárias pelo campo do sobrenatural distópico, experienciando com Cinder e, agora, com Scarlet e Wolf todos os pormenores de encanto, de vingança, perigo e amizade presenteados. E se Cinder foi um amor impulsivo e à primeira vista, Scarlet foi o fortalecer de uma paixão com intento à eternidade.
Scarlet e Wolf são uma dupla exímia, tão apaixonante quanto Cinder e Kai — ela pelo seu sentido de independência e força, com traços muito acentuados de uma personalidade irreverente, e ele pelo mistério existente em torno da sua pessoa, tornando-se, em igual medida, arrojado e excitante. Pronta a correr mundos e fundos em busca da sua avó, Scarlet acaba por entrelaçar a sua história com a de Cinder e por se deparar com personagens (algo) secundárias possantes e soberanamente espectaculares — Iko volta a dar sinais de vida, agora com uma imagem totalmente renovada que, por momentos, me deixou impossibilitada de computar, e Thorne é outra das figuras que surge de modo surpreendente e que deixa um sorriso nos lábios de qualquer leitor. Por outro lado e noutras ‘terras’, Kai mantém-se presente na trama, ainda que com menor destaque, mas agora com uma responsabilidade acrescida para com o seu povo ao ser Imperador — e quem não se lembra de Levana, tamanha figura maléfica? Esta é uma personagem que ainda me faz arrepiar, e que Meyer descreve tão, mas tão bem.
Cress, o terceiro volume desta saga, é já uma muito forte presença na minha mente enquanto leitora — explorando a história de Rapunzel, é com uma enorme ânsia que aguardo a sua publicação por terras lusas. E oh como estou curiosíssima em relação à capa! É que o design de Cress é, até ao momento, o meu favorito das Crónicas Lunares e tendo em conta que a Planeta tem oferecido um certo twist na sua abordagem pessoal à série, confesso-me bastante interessada em ver o produto final. Uh, mal posso esperar por mais Meyer, mais Cinder, mais Scarlet e, claro, mais da minha adorada Iko!
Autoria: Marissa Meyer
Editora: Planeta Manuscrito
Nº. Páginas: 384
Tradução: Victor Antunes
Sinopse:
Cinder elabora um plano para fugir da prisão e, se for bem-sucedida, irá tornar-se a fugitiva mais procurada da Comunidade. Do outro lado do mundo, a avó de Scarlet Benoit desapareceu. Scarlet entra em pânico e, na sua busca, acaba por descobrir que existem muitas coisas sobre a avó que desconhece, assim como ignorava o grave perigo que correu toda a vida. Quando Scarlet encontra Wolf, um lutador de rua que poderá ter informações sobre o paradeiro da avó, sente-se relutante em confiar nele, mas ao mesmo tempo sente-se inexplicavelmente atraída. Scarlet e Wolf tentam desvendar o mistério do desaparecimento da avó, mas deparam-se com outro quando encontram Cinder. Além de todos os problemas em que estão mergulhados, ainda terão de antecipar os passos da maléfica rainha Levana, que fará qualquer coisa para que o belo príncipe Kai se torne seu marido, seu rei, seu prisioneiro.
Opinião:
Existem livros especiais e, para mim, Scarlet é, sem dúvida, um deles.
Faz já algum tempo que folheei esta narrativa — até agora perdida na infindável pilha de livros a opinar —, sequiosa por descobrir a continuação de um final tão surpreendente quanto emotivo e expectante, presente nas páginas de Cinder, e tudo o que posso, agora, dizer é que Scarlet não só correspondeu às minhas já de si bastante exigentes expectativas como, inclusive, as superou. Cinder foi uma leitura que esteve muito perto de atingir a perfeição, focando-se num retelling distópico de uma das mais conhecidas e adoradas histórias tradicionais, Cinderela, contudo, onde esta pecou, onde esta não foi capaz de alcançar tamanha mestria e primor — que, atenção, são erros quase inexistentes —, Scarlet brilhou e dominou ainda mais a minha curiosidade, levando-me a apaixonar, forte e decididamente, por este mundo radioso, por estas personagens singulares e por esta autora absolutamente esplêndida.
Dentro do seu género, posso afirmar que as Crónicas Lunares de Marissa Meyer é das minhas trilogias/sagas/séries favoritas de sempre. Não há como igualar a imaginação desta escritora, ou o seu cuidado para com a narrativa e para com o leitor em constantemente oferecer uma história nova, única e maravilhosamente viciante. É quase sem fôlego que o leitor se deixa embalar em cada uma das suas viagens extraordinárias pelo campo do sobrenatural distópico, experienciando com Cinder e, agora, com Scarlet e Wolf todos os pormenores de encanto, de vingança, perigo e amizade presenteados. E se Cinder foi um amor impulsivo e à primeira vista, Scarlet foi o fortalecer de uma paixão com intento à eternidade.
Scarlet e Wolf são uma dupla exímia, tão apaixonante quanto Cinder e Kai — ela pelo seu sentido de independência e força, com traços muito acentuados de uma personalidade irreverente, e ele pelo mistério existente em torno da sua pessoa, tornando-se, em igual medida, arrojado e excitante. Pronta a correr mundos e fundos em busca da sua avó, Scarlet acaba por entrelaçar a sua história com a de Cinder e por se deparar com personagens (algo) secundárias possantes e soberanamente espectaculares — Iko volta a dar sinais de vida, agora com uma imagem totalmente renovada que, por momentos, me deixou impossibilitada de computar, e Thorne é outra das figuras que surge de modo surpreendente e que deixa um sorriso nos lábios de qualquer leitor. Por outro lado e noutras ‘terras’, Kai mantém-se presente na trama, ainda que com menor destaque, mas agora com uma responsabilidade acrescida para com o seu povo ao ser Imperador — e quem não se lembra de Levana, tamanha figura maléfica? Esta é uma personagem que ainda me faz arrepiar, e que Meyer descreve tão, mas tão bem.
Cress, o terceiro volume desta saga, é já uma muito forte presença na minha mente enquanto leitora — explorando a história de Rapunzel, é com uma enorme ânsia que aguardo a sua publicação por terras lusas. E oh como estou curiosíssima em relação à capa! É que o design de Cress é, até ao momento, o meu favorito das Crónicas Lunares e tendo em conta que a Planeta tem oferecido um certo twist na sua abordagem pessoal à série, confesso-me bastante interessada em ver o produto final. Uh, mal posso esperar por mais Meyer, mais Cinder, mais Scarlet e, claro, mais da minha adorada Iko!
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