Autoria: Rubem Fonseca
N.º Páginas: 232
PVP.: 16,60€
Sinopse: «Quando chegou ao local do encontro, Guedes já sabia que Delfina não estava a dormir, como chegaram a supor as pessoas que a encontraram, devido à tranquilidade do seu rosto e à postura confortável do corpo no assento do carro. Guedes, porém, havia tomado conhecimento, ainda na delegacia, do ferimento letal oculto pela blusa de seda que Delfina vestia.»
De novo um livro de perfil policial com muita literatura dentro: uma mulher da alta sociedade aparece morta, tem uma relação com um escritor que está escrever um livro, o detective é uma espécie de Columbo e o marido um rico mafioso. Vários suspeitos, uma história complexa, lírica e dura.
Sobre o autor:
Contista, romancista, ensaísta, guionista e «cineasta frustrado», Rubem Fonseca só precisou de publicar dois ou três livros para ser consagrado como um dos mais originais prosadores brasileiros contemporâneos. Com as suas narrativas velozes e sofisticadamente cosmopolitas, cheias de violência, erotismo, irreverência e construídas em estilo contido, elíptico, cinematográfico, reinventou para a língua portuguesa uma literatura noir ao mesmo tempo clássica e pop, brutalista e subtil – a forma perfeita para quem escreve sobre «pessoas empilhadas na cidade enquanto os tecnocratas afiam o arame farpado». Já era considerado o maior contista brasileiro quando, em 1973, publicou o seu primeiro romance, O caso Morel, um dos mais vendidos daquele ano, depois traduzido para o francês e acolhido com entusiasmo pela crítica europeia. Começava então a sua carreira internacional. Em 2003, ganhou o Prémio Juan Rulfo e o Prémio Camões, o mais importante da língua portuguesa. Recebeu cinco vezes o Prémio Jabuti. Várias das suas histórias foram adaptadas ao cinema, ao teatro e à televisão.
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