Prazeres Proibidos, Laura Lee Guhrke

Título Original: Guilty Pleasures
Autoria: Laura Lee Guhrke
Editora: Livros d’Hoje
Nº. Páginas: 318
Tradução: Sónia Mota Maia

Sinopse:

Toda a mulher tem os seus prazeres proibidos…

Para a delicada e tímida Daphne Wade, o mais apetecível prazer proibido é observar discretamente o seu patrão, o duque de Tremora, enquanto este trabalha numa escavação na sua herdade. Daphne foi contratada para restaurar os tesouros de valor incalculável que Anthony tem estado a desenterrar, mas não é fácil para uma mulher concentrar-se no seu trabalho quando o seu atraente patrão está sempre em tronco nu. Apesar dele não reparar nela, quem a pode censurar por, mesmo assim, se ter apaixonado desesperadamente por ele?

Quando a irmã de Anthony, Viola, decide transformar esta jovem e simples Daphne de óculos dourados numa provocante beldade, ele declara a tarefa impossível. Daphne fica arrasada quando sabe… mas está determinada a provar que ele está errado. Agora, uma vigorosa e cativante Daphne sai da sua concha e o feitiço vira-se contra o feiticeiro. Será que Anthony conseguirá perceber que a mulher dos seus sonhos esteve sempre ali?

Opinião:

Prazeres Proibidos foi uma total surpresa. Uma daquelas leituras que há muito ansiava, devido ao género, um romance algo histórico, muito ao estilo da escrita de Madeline Hunter.

Este foi um daqueles casos em que li a sinopse, procurei algumas opiniões acerca do livro (todas positivas) e decidi aventurar-me nas suas páginas – resultado: adorei!

Em poucas palavras, este livro retrata a vida de Daphne Wade, uma viajante do mundo que perde inesperadamente o seu pai, homem que lhe conferiu todos os conhecimentos de restauro de antiguidades e arqueologia que detém, e que numa última oportunidade de sobrevivência aceita o convite do Duque para ingressar na sua equipa de escavações e restauro de preciosas e valiosíssimas peças. Embora sem o pai, Anthony aceita empregar Daphne e esta, involuntariamente, acaba por desenvolver uma paixão sonhadora pelo seu patrão. No entanto, quando ela o ouve, por mero acaso, a compará-la a um insecto numa árvore, a sua paixão perde-se a fúria de se ir embora assola-lhe o espírito. E é assim que se inicia uma longa busca pela descoberta do amor, da sexualidade, sensualidade e corte entre um homem rico e uma mulher do mundo.

A parte do livro de que mais gostei foi do uso exímio do significado das flores que veio conferir algo inédito e novo (para mim) numa leitura. O próprio desenrolar da relação entre Daphne e o Duque, Anthony, leva a que muitas vezes o leitor, sem se dar conta, solte uma ou duas gargalhadas, ou um ou outro suspiro.

Foi uma leitura inteiramente do meu agrado. Um livro fresco e perfeito para desanuviar. Uma escrita emotiva e sensível que se traduz numa leitura compulsiva e difícil de largar.

Recomenda-se.