quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Ghostgirl - A Rapariga Invisível, Tonya Hurley






Título Original: Ghostgirl
Autoria: Tonya Hurley
Editora: Contraponto
Nº. Páginas: 335
Tradução: Rosa Amorim


Sinopse:

Quando a popularidade é uma questão de vida ou de morte

“Eu era apenas mais uma pessoa no mundo, mas o meu sonho era ser o mundo de uma pessoa.”

Charlotte Usher sente-se praticamente invisível na escola, até que um dia fica mesmo. Pior ainda, descobre que está morta... e tudo por causa de um rapaz e de um urso de goma. No entanto, a morte não impede Charlotte de seguir com os seus planos. Bem pelo contrário! Torna-se mais criativa e capaz de fazer qualquer coisa para atingir os seus objectivos: ser popular e conquistar Damen, o rapaz por quem se apaixonou.


Opinião:

Após tanto tempo ausente lá consegui encontrar um buraquinho no meu horário para vir aqui. E que contente fiquei ao descobrir que, ainda para mais, tinha selinhos!! Obrigado a todos. x)

Hoje venho falar de Ghostgirl, o último livro que li. Confesso que fui logo atraída pela capa e pelo fantástico trabalho gráfico que incluíram neste livro. Maravilhoso! Quanto à história... Posso dizer que apesar de abordar um tema com uma premissa bastante comum “rapariga invisível apaixona-se por rapaz popular”, Tonya Hurley conseguiu trazer algo de inovador e humorístico a toda a narrativa, além de que o fim acaba por ser ligeiramente diferente do que aquilo que inicialmente se está à espera.
Gostei particularmente da personagem principal, Charlotte, uma rapariga normal que morre engasgada com uma goma (quão mais peculiar podia ser?) e que daí a adiante se vê confrontada com um universo totalmente novo e desconhecido, mundo esse que demora a aceitar por ainda se encontrar fortemente ligada à vida. Porém, o que mais me deliciou em todo o livro, ainda mais que o aspecto gráfico e a história em si, foram os pequenos textos presentes no início de cada capítulo. Achei fantástica a forma como a autora consegue resumir o essencial da história em meia dúzia de textos soltos e que, ao mesmo tempo, conseguem ser tão acertados e tão orientados para a vida comum dos seus leitores. Por diversas vezes me vi estupefacta a pensar o quão vital e inesperadamente semelhante aquelas palavras se interligavam à minha personalidade e às minhas experiências de vida. Simplesmente magnífico!

É um livro que recomendo, dirigido a todas as idades, principalmente porque nos faz pensar naquilo que é verdadeiramente importante e no factor tempo que a nossa estada aqui pode suportar. Deixo ainda dois dos textos que mais gostei.


Não podes ter tudo.
 O amor é demasiado poderoso para poder ser escondido por muito tempo. Nega-o e sofrerás as consequências. Reconhece-o e sofrerás as consequências. Revelá-lo pode ser embaraçante ou libertador. Cabe aos outros decidir qual dos dois será. 

Eu amo-te, mas não estou apaixonada por ti.
 Esta distinção é falsa. É, aliás, bastante enganosa, se pensarmos bem. O amor é o amor. O que realmente se quer dizer com “estar apaixonado”é obsessão, vício, paixão, mas não amor. Estar apaixonado é mais uma declaração das necessidades e dos desejos do que uma tentativa de satisfazer o outro. Em contrapartida, o amor verdadeiro é uma ponte entre duas pessoas. Charlotte precisara da maior parte da sua vida, e de toda a sua pós-vida, para chegar a esta conclusão.”

1 comentário:

Ines disse...

Olá!

Cada vez mais quero ler este livro , obrigado por esta critica perdi todas as minhas duvidas

P.S. Já sou seguidora :)

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