Título Original: Kiss of the Highlander
Autoria: Karen Marie Moning
Editora: Saída de Emergência
Nº. Páginas: 317
Tradução: Teresa Martins de Carvalho
Exausta do trabalho e saturada do quotidiano, Gwen Cassidy decide marcar uma viagem à Europa. O destino escolhido são as verdes Highlands da Escócia. Mas a esperança de encontrar o homem dos seus sonhos desvanece quando percebe que a sua fantástica viagem é afinal uma excursão de idosos. Frustrada, decide deambular sozinha pelas colinas de Loch Ness. Distraída com as maravilhosas paisagens, acaba por escorregar e cair numa caverna há muito abandonada.
Nessa caverna, jaz Drustan MacKeltar, um lorde escocês adormecido por um feitiço há quinhentos anos. Apesar de completamente atordoado pelas novidades do mundo moderno, Drustan começa a desenvolver um sentimento controverso pela fascinante personalidade de Gwen. Irreverente e impulsiva, ela não é nada como as mulheres que se cruzaram na sua vida. Será ela uma mulher à altura de um lorde como Drustan?
Agora Gwen terá de ajudar Drustan a regressar ao século XVI e desmascarar aqueles que interferiram com o seu destino. E depois será ela quem terá de lidar com um novo mundo, onde ser-se mulher é algo muito diferente daquilo a que está habituada.
Um romance com um aroma de fantasia que vai arrebatar.
Opinião:
O que dizer sobre esta obra... Provavelmente por muitas pessoas na comunidade blogger já terem lido este livro, o que aqui escreverei pode não ser de todo uma novidade, contudo, não será por isso que deixarei de colocar a minha opinião.
Um bocado saturada de não conseguir avançar na leitura de Acheron, que continua em pausa, decidi pegar neste romance fantástico que já há algum tempo tinha na prateleira. Foi com boas expectativas que enredei neste primeiro volume, O Beijo do Highlander, e com muitas desilusões que de lá saí. Estava à espera de uma história mais comovente, de um amor impossível entre um membro da espécie humana moderna e um ser dotado de artes mágicas do século XVI... mas em vez disso, encontrei uma história comum, repleta de mensagens e relatos druidas que, a meu ver e no seu geral, não deixa de ser apenas mais um livro de literatura fantástica.
Drustan é fascinante, disso não haja qualquer dúvida, o tipo de homem que qualquer mulher ambiciona encontrar: é inteligente, poderoso, forte, alto e musculado, bonito e protector. Defende quem ama com garras e dentes e não tem medo de mostrar aquilo que é. Gwen aparece com o mesmo tipo de personalidade mas no lado feminino, envergando o papel de física rebelde que se viu obrigada a seguir os passos e objectivos dos pais e que nunca conheceu a verdadeira essência do amor. Os dois juntos formam uma dupla invejável, mas fora o componente amo-te / odeio-te perfeitamente visível ao longo da obra, mais nada me pareceu de facto interessante (para além, também, dos conhecimentos que acabei por adquirir acerca dos druidas).
A narrativa torna-se um pouco enfadonha e, por vezes, a própria natureza do diálogo faz florescer um sentimento algo revoltoso por referenciar sempre o mesmo tipo de nomes, confesso que o moça já me irritava profundamente. De resto, tem uma escrita simples como tenho vindo a constatar ser natural neste tipo de obras e em alguns momentos conseguiu mesmo arrancar uma forte gargalhada do meu peito. Quero ler o volume seguinte, O Highlander Negro, mas mais por não querer deixar uma história a meio e não tanto por curiosidade ou pela plena vontade de ler mais. Espero sinceramente que o segundo volume me surpreenda.
Gostaria de saber a vossa opinião. x)