Título Original: Hollow People
Autoria: Brian Keaney
Editora: Gailivro
Colecção: Mil e Um Mundos
Nº. Páginas: 226
Tradução: Susana Rodrigues de Carvalho
Sinopse:
“Os sonhos são os caldeirões dos vossos desejos. Os locais onde as esperanças nascem e os medos escondidos se erguem para vos confrontar.
Mas a capacidade de controlar os sonhos está ao vosso alcance. Aprendam a dominar esse poder e tudo será possível.”
Na ilha de Tarnagar, existe um asilo onde poderás ser enclausurado por sonhar. Dante é o moço de cozinha que leva as refeições aos pacientes. Bea é a privilegiada filha de um casal de médicos. Quando um novo e perigoso paciente chega ao asilo, os seus mundos irão cruzar-se...
O que é que ele sabe sobre a mão de Dante e sobre a cidade em ruínas com a qual Bea sonha permanentemente?
Entra num mundo de sonhos proibidos com o primeiro volume da apaixonante série As Promessas de Dr. Sigmundus.
Opinião:
Este foi um livro que me custou a acabar.
Logo desde o início que tive dificuldades em entrar na história. Os constantes erros ortográficos com palavras em falta levaram-me ao extremo do nervosismo e a história em si, após desenvolvida, também não me ofereceu grandes esperanças. O livro tem uma premissa muito boa, isso sem dúvida. Como seria a nossa vida se não tivéssemos sequer a liberdade de sonhar? Se fossemos controlados por uma sociedade sem sonhos, sem desejos, sem emoções e altamente hierarquizada?
Fiquei fascinada com a ideia e valentemente acreditei que ia encontrar aqui uma trilogia fantástica. Não posso falar dos dois volumes seguintes, que ainda não li, mas em relação a este Gente Vazia não sinto que haja grande coisa a dizer.
Não senti grande ligação com nenhum dos personagens e penso que lhes falta um pouco mais de desenvolvimento. Ou talvez isso se veja nos próximos volumes, sinceramente espero que sim. As descrições ora são incrivelmente detalhadas e maçadoras ao ponto de fazer o leitor revirar os olhos ou então pecam pela falta de pormenores. Assim numa leitura geral, senti que o livro foi escrito muito à pressa. Algumas das situações apresentam-se com resoluções bruscas e repentinas. Muitos dos problemas, das decisões e até de alguns diálogos surgem assim do nada e quase nem explicações há do que levou tal a acontecer. Prevalece muito mistério e intriga. Muitas questões em aberto, aspectos por desenvolver e conhecer e, acima de tudo, muita acção ainda por vir. No entanto, ainda assim, senti que Gente Vazia é um livro um tanto ao quanto parado. Para umas meras 226, achei que o tempo que demorei a lê-lo foi demasiado, e garanto que isso não aconteceu porque estava a tentar aproveitar a história ao máximo. Simplesmente não conseguia avançar mais do que vinte ou trinta páginas por dia e mesmo assim admito que a escrita é simples e fluida; mas também há aspectos positivos.
Gostei muito da cidade em ruínas. A história envolvente de Moiteera é chamativa e os segredos que a cidade esconde em termos de passado são muito bons. A caracterização da sociedade sem liberdade, enviando-nos a mensagem do que esta representa, também demonstra uma grande desenvoltura criativa por parte do autor. Finalmente, gostei também dos detalhes da Icór e da Força Odílicia, esta última ainda por explorar. Contudo, e apesar dos aspectos bons e maus que acima referi, vou ler os outros dois volumes desta trilogia para então poder concluir efectivamente a minha crítica.
Gostei muito da cidade em ruínas. A história envolvente de Moiteera é chamativa e os segredos que a cidade esconde em termos de passado são muito bons. A caracterização da sociedade sem liberdade, enviando-nos a mensagem do que esta representa, também demonstra uma grande desenvoltura criativa por parte do autor. Finalmente, gostei também dos detalhes da Icór e da Força Odílicia, esta última ainda por explorar. Contudo, e apesar dos aspectos bons e maus que acima referi, vou ler os outros dois volumes desta trilogia para então poder concluir efectivamente a minha crítica.
Já algum de vós leu este Gente Vazia? Qual a vossa opinião?
6 comentários:
Nunca ouvi falar deste livro, até ler a tua opinião. Pois, é irritante e deveras cansativo, quando apresenta erros ortográficos!!! O livro só se torna cativante e interessante, quando há ligação com os personagens (mesmo com estes erros)... É realmente uma pena não ser tão bom, pois parecia prometer uma história interessante:
"Como seria a nossa vida se não tivéssemos sequer a liberdade de sonhar? Se fossemos controlados por uma sociedade sem sonhos, sem desejos, sem emoções e altamente hierarquizada?" Não sei como consegues passar para o segundo volume. É verdade que pode haver um melhor desenvolvimento, mas por mim, já teria desistido.
E o livro de Musso "E depois...?" não estás a gostar? Este é muito bom! :)
Boas leituras!
Olaa :)
Pessoalmente, não foi realmente um livro que me cativou mas como acabei por adquirir a trilogia de uma só vez, decidi dar-lhe mais uma oportunidade. Contudo, já ouvi opiniões contrárias à minha o que faz com que de certa forma fique ainda com mais esperanças de que o "cenário" mude.
Quanto ao livro do Musso ... Infelizmente está em pausa. Para mim, é um tipo de leitura que requer mais tempo e atenção e como de momento não lhe posso dar isso, acabei por um colocar de lado enquanto esta fase de trabalho não passar. Mas em breve pegarei nele outra vez. xD
Beijinhos e Boas leituras!!
Oi, Patrícia, tudo bem?
Estou um pouco sem tempo agora mas volto assim que der para ler a resenha e visitar o blog com calma, ok?
Passei apenas pra te dizer que tem presente pra ti lá, no Dominus, tá?
Grande abraço e até mais!
Já encontrou por aí o meu livro? :)
Estou à espera que a trilogia venha e espero não achar os livros muito maçador, porque se não é desperdício de dinheiro...
Olá, Alyra
Espero que tenhas mais sorte do que eu. Também adquiri a trilogia, na altura, mas, realmente, este não foi livro que me puxou por aí além. Acabei por não ler os restantes...
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