quinta-feira, 31 de março de 2016

Morning Star, Pierce Brown [Opinião]




Título Original: Morning Star
Autoria: Pierce Brown
Série: Red Rising, #3
Editora: Hodder & Stoughton
N.º Páginas: 512

Sinopse
Darrow would have lived in piece, but his enemies brought him war. The Gold overlords demanded his obedience, hanged his wife, and enslaved his people. But Darrow is determined to fight back. Risking everything to transform himself and breach Gold society, Darrow has battled to survive the cutthroat rivalries that breed Society’s mightiest warriors, climbed the ranks, and waited patiently to unleash the revolution that will tear the hierarchy apart from within. 
Finally, the times has come. 
But devotion to honor and hunger for vengeance run deep on both sides. Darrow and his comrades-in-arms face powerful enemies without scruple or mercy. Among them are some Darrow once considered friends. To win, Darrow will need to inspire those shackled in darkness to break the chains, unmake the world their cruel masters have built, and claim a destiny too long denied – and too glorious to surrender. 


Opinião
Não sei o que escrever quando um livro me deixa sem palavras. 
Esta foi uma aventura sem precedentes, em tudo extraordinária. Uma estreia em forma de prioridade literária que me possibilitou experienciar este universo fantástico a um outro nível, enquanto aumentou, exponencialmente, a minha (nada relativa) obsessão por tudo o que Pierce Brown venha a escrever no futuro. Existe uma cadência especial, uma essência magnética e pulsante, surpreendente e destrutiva, que Brown capta de forma exímia e transpõe para o seu mundo sem que o leitor se sinta preparado, sem que o leitor pense, sequer, no que poderá estar ao virar da próxima página. Brown é mestre na arte escrita e se existe trabalho que o prove é esta sua trilogia de estreia – Red Rising. 

Tratando-se do último volume de uma trilogia, Morning Star centra-se não somente no responder de todas as perguntas que ficaram em aberto, e no avançar de uma guerra que parece não ter fim, como também no reconstruir de uma série de personagens e nas inúmeras surpresas, imprevistos, traições que ainda estão por vir. Um livro excepcional, com uma trama que manterá o leitor constantemente na expectativa e on the edge of his/her seat, e um final absolutamente estrondoso que encerra a trilogia de forma bastante satisfatória ao mesmo tempo que deixa o futuro suficientemente em aberto para a segunda série que aí virá com Iron Gold. 

Oh, o que eu sofri com este livro! Foi tortura emocional e psicológica da primeira linha até à última página – em que o sorriso, e o suspiro de (um certo) alívio, tomou conta de mim e deu lugar à pressão e medo constantes. Os momentos finais de O Filho Dourado, segundo volume da trilogia, quando comparados com a magnificência de Morning Star foram como que pequenos doces deliciosos à borda de um chá muito quente. O impacto narrativo está lá, a promessa de um desastre prestes a acontecer também, mas Morning Star, no seu todo, é ainda mais revoltante, e emocionante, e maravilhosamente intricado. 

Apaixonei-me por Darrow neste livro – pela sua força, pela sua capacidade de lutar por algo melhor, pelas suas falhas e limitações; por tudo o que o tornam o protagonista perfeito para dar voz a esta revolução vermelha.
Adorei Sevro – sem dúvida a minha personagem favorita e dono de um humor muito, muito audaz – e não tive como resistir a Cassius, que desde A Alvorada Vermelha guarda um bocadinho deste meu coração de leitora. Vibrei com Victra – que par perfeito, se é que me entendem... – e não tive como evitar os arrepios de toda a vez que Aja aparecia em cena. E Mustang... penso que o seu papel sempre foi muito claro e foi como que uma lufada de ar fresco ver certas coisas acontecerem – Pax! 

Red Rising, como trilogia, é indiscutivelmente singular. Nota-se uma evolução tremenda a nível do enredo, da escrita e da própria construção das personagens. A forma como tudo faz sentido, e como tudo se interliga é extraordinária e os caminhos árduos que todas as personagens têm de percorrer de modo a encontrarem o seu destino, o seu propósito, é de cortar o fôlego. Nada é fácil ou inteiramente claro nesta trilogia, tudo é abstracto e serve um propósito ‘mais alto’ e Pierce Brown... oh, Pierce Brown dá tantas voltas à história, prega tantos sustos, tantas partidas e tantas surpresas, que esta é, decididamente, uma das minhas trilogias favoritas de todo o sempre. Penso que somente Iron Gold terá a possibilidade de a suplantar... Veremos! 

quarta-feira, 30 de março de 2016

A Loucura de Lorde Ian Mackenzie, Jennifer Ashley [Divulgação]



A maioria das mulheres prestaria atenção aos avisos. 
Beth decidiu ignorá-los... 

Título: A Loucura de Lorde Ian Mackenzie
Autoria: Jennifer Ashley
Editora: Topseller
N.º Páginas: 352
PVP.: 18,79€

Sinopse
Por toda a sociedade londrina correm rumores de que Lorde Ian Mackenzie é louco, que terá passado a sua juventude num asilo, e que não é de confiança, especialmente com senhoras. 
Beth é uma jovem viúva, herdeira de uma fortuna, que está outra vez noiva e que deseja voltar a ser tão feliz quanto foi com o primeiro marido. Quando é apresentada a Lorde Ian Mackenze, este apaixona-se imediatamente e não tem dúvidas de que a quer para si. Procura, então, convencê-la a deixar o noivo e a casar-se consigo. 
Beth acaba por se deixar seduzir e decide fazer tudo para ajudar Lorde Ian a superar o sofrimento que carrega devido a um passado tormentoso. A partir de então, só uma coisa faz sentido na vida de Beth... a loucura de Lorde Ian Mackenzie. 

«Uma história de amor e redenção romântica, deliciosamente misteriosa e agradavelmente sexy, que irá cativar os leitores com as suas personagens complexas e o seu enredo cheio de suspense
Booklist

Sobre a autora
Jennifer Ashley é uma autora norte-americana, bestseller do New York Times e do USA Today, que já conta com mais de 80 obras publicadas. 
Os seus livros têm-lhe garantido vários elogios e prémios, incluindo o Prémio RITA para Melhor Romance, atribuído pela Associação Americana de Escritores de Romance, o Prémio Romantic Times Reviewer's Choice, entre muitos outros. 
Com mais de cinco milhões de livros vendidos, e traduzida em mais de dez línguas, Jennifer Ashley é hoje uma das autoras preferidas no género Romance. 

segunda-feira, 28 de março de 2016

Resultado do Passatempo - Um Caso Tipicamente Inglês, Elizabeth Edmondson

Demorou a sair mas... mais vale tarde que nunca – certo? 

A sorteio esteve um exemplar do título Um Caso Tipicamente Inglês, de Elizabeth Edmondson. Um romance histórico de época que fará as delícias de todos os apaixonados pelo género – a não perder mesmo!

Quero agradecer a todos os que participaram neste passatempo e dizer que, caso não tenham saído vencedores, mais oportunidades virão num futuro muito, muito próximo. O segredo é nunca deixar de participar e testar a sorte! 

Sem mais demoras, este prémio vai para: 
178. Adalina Ramos (...) Vieira, Montijo 

Os meus mais sinceros parabéns à vencedora! Espero que desfrute de excelentes momentos na companhia destas páginas. 

segunda-feira, 21 de março de 2016

O Filho Dourado, Pierce Brown [Opinião]




Título Original: Golden Son 
Autoria: Pierce Brown
Série: Red Rising, #2
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 131
N.º Páginas: 480

Sinopse
Nascido Vermelho, Darrow trabalhava nas minas de Marte, suportando a dureza do trabalho enquanto sonhava com um mundo mais justo, uma sociedade livre da intriga e dos jogos de poder.
Os Dourados, que escravizam e oprimem os restantes, só podem ser derrotados por uma rebelião das castas. Mas para que tal aconteça foi necessário que Darrow se tornasse num Dourado e, uma vez infiltrado, promovesse a revolta.
Neste tão esperado segundo volume da trilogia Alvorada Vermelha, Darrow, agora um Dourado, vê-se confrontado com novos desafios.
O seu sucesso atrai inimigos terríveis que usam a intriga e a política como arma. Porém, Darrow está determinado a defender o amor e a justiça, ideais seguidos por Eo, apesar de se saber rodeado por adversários sem escrúpulos que pretendem eliminá-lo.


Opinião
Oh. Meu. Deus. 
Uau. Simplesmente – uau! 
Não me lembro da última vez que um livro me deixou em absoluto desespero – incapaz de encontrar as palavras certas, incapaz de coerência, incapaz de pensar sequer; somente sentir, sentir na pele o medo, e a ânsia, e a surpresa, e o desassossego de um futuro que se escreve por linhas tortas e onde a morte, e o sangue, e a intriga política, e a incerteza reinam. Neste momento, tanto odeio Pierce Brown – por todo o sofrimento, pelo arrojo e destreza constantes – como o amo, profundamente, e em igual medida, precisamente pelas mesmas razões. É de génio. Toda a obra é de génio e o suspense final, aquele instantes quebrados no tempo, em que tudo pareceu impossível, é de levar qualquer leitor à loucura – a minha insanidade é tanta, e tão profunda, que tive de me atirar, de imediato, a Morning Star. 

Por se tratar de uma sequela, não vou entrar em pormenores sobre os desenvolvimentos retratados em Golden Son, até porque, e mais uma vez, continuo crente na máxima de que os livros de Pierce Brown são melhor saboreados quando devorados sem grandes ideias quanto ao seu conteúdo. No entanto, posso dizer que a história retoma dois anos após os acontecimentos de Red Rising – e quase como se tivesse caído bem no centro de algo que já tomou consistência proporcionando assim uma abertura explosiva ao mundo espacial de Brown. 
Ao contrário de Red Rising que, a meu ver, tem uma veia mais fantástica, Golden Son mostra uma ficção científica devastadora e intricadamente trabalhada. Grande parte do livro tem lugar no espaço, dentro de naves espaciais, e em modo batalha, e isso foi, não só, uma agradável surpresa como um crescimento narrativo e pessoal – do autor – que me deu imenso prazer folhear. 

As personagens continuam a alma viva desta trilogia. 
Darrow, que outrora foi venerado e colocado num pedestal luminoso e dourado, vê-se em Golden Son fruto de situações que o tornam mais humilde, e mais corajoso, e mais centro da sua mortalidade – ainda que a face imortal seja forte, e aliciante. Gostei bastante de ver o seu desenvolvimento enquanto protagonista, e das várias facetas, nuances e rasgos de personalidade que vai mostrando ao longo das páginas. A sua evolução não é linear, muito pelo contrário, e talvez por isso mesmo me sinto tão fascinada por ele, pela sua constante lembrança de Eo, pela sua robusta crença em se viver por mais, em se quebrar as correntes, e em acreditar que até os Dourados possuem lealdade, e amizade. 

Roque deu lugar a Sevro como o brilho dos meus olhos e esse favoritismo tomou proporções gigantescas com Golden Son. As suas tiradas são brilhantes – do melhor que vi neste género em termos de diálogo –, as suas origens de apertar o coração e a sua relação com Darrow, transcendente. Continuo meio que encantada por Roque mas neste momento o que quero descobrir, sobre a sua pessoa, é o que raio se lhe passou pela cabeça! E Victra – também gosto muito de Victra e estou meio que a fazer figas para que algo extraordinário e surpreende – bem ao estilo de Brown – aconteça no que a ela diz respeito. E ainda o Adrius – nunca pensei vir a simpatizar com personagem tão misteriosa e genuinamente malévola mas raios que o Brown deixou-me a sentir-me pequenina para depois me arrancar o coração do peito. 

A verdade é que poderia escrever páginas, e páginas, e mais páginas de texto sobre Golden Son. Adorei cada momento, cada reviravolta, cada murro no estômago. Pierce Brown é excelente na palavra escrita mas o seu verdadeiro dom reside na perspicácia que confere aos seus enredos. Red Rising foi excepcional e arrasador, com revelações inesperadas e intrigas políticas bem trabalhas, mas Golden Son alcançou todo um outro nível. Em termos de cenários, confesso que prefiro as terras áridas – e não só – de Marte, mas no que diz respeito a trabalho de enredo, e construção da narrativa, Golden Son é ouro – ouro puro. Não vale a pena teorizar sobre estes livros – Brown é assustadoramente genial na construção do seu enredo e tendo em conta o final de Golden Son, tendo em conta as linhas que encerram este livro, assim como os pequenos pormenores sobre o segredo de Eo, e as origens de Sevro, e a identidade de Ares, e a loucura do Adrius (The Jackal) – não resisti a prosseguir viagem com Morning Star. Aviso de amiga: Golden Son  é impróprio para cardíacos por isso preparem-se. Preparem-se!

Para adquirir O Filho Dourado, clique aqui

domingo, 20 de março de 2016

Atracção Magnética, Meredith Wild [Divulgação]

«Este livro fez-me apaixonar por Meredith Wild. Super sexy e perturbador, assim que se começa a ler o primeiro livro não se consegue parar até se acabar toda a série.»
Sexy Book Reviews

Título: Atracção Magnética 
Título Original: Hardwired 
Série: Hacker, #1
Editora: Planeta Manuscrito 
N.º Páginas: 256
PVP.: 16,95€

Sinopse
Decidida a ultrapassar um passado difícil, Erica Hathaway aprende muito cedo a fazer tudo sozinha. Dias após a licenciatura a jovem vê-se perante um painel de investidores que poderão, ou não, influenciar o seu início incipiente. 
A única coisa para que não está preparada é o aparecimento de um investidor lindo e arrogante, que parece determinado a fazer-lhe a vida negra. 
Bilionário e supostamente um hacker, Blake Landon, que fez fortuna com um software e que está habituado a conseguir aquilo que quer, atraído pelo dinamismo e pela beleza tímida de Erica, só pensa em possuí-la assim que a vê na sala de reuniões. 
Decidido a conquistá-la, o bilionário quebra-lhe as defesas e luta por ela, a ponto de quase perder o controlo de que tanto se orgulha. Mas, quando descobre um segredo no passado de Erica, Blake ameaça a confiança da jovem e também a vida que ela criou a tanto custo. 

«Se existir um espaço no seu coração para outro bilionário sensual, o hacker Blake Landon vai preencher esse vazio.»
Publish News

Sobre a autora
Meredith Wild é autora bestseller do New York Times e do USA Today. Vive em New Hampshire com o marido e os três filhos, e define-se como techie, apreciadora de uísque e romântica incurável. 

quinta-feira, 10 de março de 2016

Alvorada Vermelha, Pierce Brown [Opinião]




Título Original: Red Rising 
Autoria: Pierce Brown 
Série: Red Rising, #1
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 120
N.º Páginas: 400

Sinopse
Passa-se numa altura em que a humanidade começou a colonizar outros planetas, como Marte. Darrow é um jovem de 19 anos que pertence à casta mais baixa da Sociedade, os Vermelhos, uma comunidade que vive e trabalha no subsolo marciano com a missão de preparar a superfície do planeta para que futuras gerações de humanos possam lá viver. No entanto, em breve Darrow irá descobrir que ele e os seus companheiros foram enganados pelas castas superiores. Inspirado pelo desejo de justiça, Darrow irá sacrificar tudo para se infiltrar na casta dos Dourados… e aniquilá-los!


Opinião
Não existem, realmente, palavras para descrever a intensidade, a força, a valentia e a constante guerra de sentimentos e emoções que é este livro. Red Rising foi uma das minhas leituras favoritas de 2014, e com o recente lançamento da recta final da trilogia no original, e o meu conhecimento, frente a frente, com Pierce Brown, não resisti a relembrar esta extraordinária história de intriga e estratégia, revolta e submissão. A minha mais recente experiência com esta obra foi, portanto, uma releitura e deixem-me que vos diga que se antes pensava ter adorado esta narrativa, neste momento encontro-me ainda mais impressionada, e cativada, e oh tão mortinha por saber mais sobre esta trilogia – e este volume inicial em particular. 

Não vou entrar em pormenores no que diz respeito ao mundo retratado. Quero que embarquem nesta aventura sem impressões de segundos e opiniões de terceiros, pois só assim sofrerão aquele impacto quase sufocante ao se encontrar algo narrativamente excepcional. 
Pensem que a escrita é maravilhosa – intricada, poética, arrasadora. Ainda assim, e talvez por isso mesmo, este não é um livro fácil. Trata-se de uma leitura que poderá ter alguns percalços no caminho, com uma ou outra confusão aqui e ali, e um começo dedicado à criação de um ambiente opressivo mas obediente, como que uma oferta ao leitor do que está para vir. 

As personagens são absolutamente impressionantes – e possantes também –, verdadeiras pérolas da criação que de modo profundo enriquecem o enredo. Darrow é um protagonista de peso; uma figura que caso se eliminasse todo o seu diálogo interior poderia impressionar o mais forte dos corações. Todo ele é garra, e raiva, e ódio por um mundo que lhe mentiu, que o escravizou, mas também é amor, pela família que perdeu, pela justiça que procura, pela instabilidade que pode provocar numa sociedade elitista regida pela meritocracia mas cujos podres se encontram fortemente enraizados e onde os conhecimentos, e o nome, para além da cor, ainda vale demasiado. 
Depois temos intervenientes um pouco mais secundários mas vitais para o desenvolvimento da trama, e igualmente estupendos, como Mustang, Sevro e até mesmo Pax e Cassius. Adorei, por completo, todos os elementos personificados de Red Rising, os bons e os maus, mas Roque e Sevro destacam-se sobremaneira enquanto o Jackal deixa aquela sensação de desconforto, de algo iniciado mas não acabado, de uma malícia e loucura pessoal que poderá – e certamente irá – arrasar os acontecimentos dos próximos dois volumes. 

Este é um livro político e nisso Pierce Brown é mestre. Dizem que é uma mistura de Os Jogos da Fome com A Guerra dos Tronos mas, para mim, Red Rising é algo inteiramente diferente, um mundo seu, único, singular, que pega em temáticas fortes e históricas e lhes dá um twist inesperado. Com fortes influências da Grécia antiga, a nível mitológico e cultural, e com momentos de brilhantismo puro – como, por exemplo, o pormenor da gravidade de Marte que faz com que a morte por enforcamento seja particularmente pessoal, a Passagem no Instituto, o cerco à Casa de Minerva, e a ilusão de Pluto que se fez passar por Jupiter –, Red Rising é aquele livro que oferece muito mais a um público adulto e sequioso por algo genuinamente diferente. Não se deixem levar pela label de young adult, a única coisa jovem adulta neste livro é a idade de Darrow, 16, que numa sociedade onde os Reds, a sua cor, morre antes dos 40, não pode ser totalmente considerado um jovem... mas sim um adulto.

Para adquirir Alvorada Vermelha, clique aqui

quarta-feira, 9 de março de 2016

Diário de uma Maratona: 3.º Dia


Eu já nem digo nada... 

A ‘coisa’ está lenta – muito lenta – o que faz com que parte de mim se sinta algo triste por efectivamente estar a participar numa maratona onde o intuito é ler, e ler, e ler, e o resultado não estar, de todo, a ser o esperado. É uma pena, sem dúvida, mas esta semana está a mostrar-se bem mais complicada em termos de tempo livre do que o esperado. 

As páginas de hoje
58 páginas (315/518)

As páginas até ao momento
169 páginas (315/518)

Os livros de hoje
Morning Star, Pierce Brown

Os livros até ao momento
Morning Star, Pierce Brown

Veredicto do que foi lido 
As coisas estão a aquecer e o campo de batalha começa a ganhar proporções gigantescas. Adoro que Pierce Brown tenha alargado o universo do seu mundo imaginário para além de Marte e que nos esteja a proporcionar momentos bem interessantes entre as Luas de Júpiter e outros tantos locais exóticos. Gosto bastante da sua escrita e do caminho que traçou para as suas personagens... e agora que já atravessei o terço final da história começo verdadeiramente e recear o que aí vem. Até porque o fatídico capítulo de que toda a gente fala está cada vez mais perto... e eu não faço a menor ideia do que me aguarda! 

Harry Potter — Livro de Colorir, Warner Bros [Divulgação]

Chega agora o 1.º livro oficial para pintar, da saga mais famosa de sempre, e que é já um sucesso nos países em que está publicado

Título: Harry Potter — Livro de Colorir
Título Original: Harry Potter Colouring Book
Autoria: Warner Bros 
Editora: Planeta Manuscrito
N.º Páginas: 96
PVP.: 14,94€

Sinopse
Os fãs desta saga encontrarão as suas cenas preferidas, assim como as criaturas e personagens mais queridas: desde Dobby até ao dragão Norbert, jogos de Quidditch ou a batalha final entre Harry e Voldemort. 
Este livro é um convite ao mundo maravilhoso de Harry Potter, onde se podem pintar muitas cenas emblemáticas da saga. 
Deixe que os fotogramas, as fotografias de rodagem e os desenhos que encontrará no fim deste volume lhe sirvam de guia e inspiração para explorar a cor dos filmes e da magia de Harry Potter. 

terça-feira, 8 de março de 2016

Diário de uma Maratona: 2.º Dia


E continuamos devagarinho... 

Por mais que queira o contrário o tempo anda curto esta semana para dedicar a leituras... mas ainda assim faz-se um esforço extra por se devorar umas quantas páginas por dia. O resultado de hoje continua a não ser aquele que eu queria mas, novamente, não me posso queixar muito pois estou a adorar esta leitura – mesmo!
Pierce Brown é o meu vício mais recente – e, de momento, o meu favorito também – pelo que só posso estar contente por ter a oportunidade de mergulhar na profundidade de Morning Star

As páginas de hoje
71 páginas (257/518)

As páginas até ao momento
111 páginas (257/518)

Os livros de hoje
Morning Star, Pierce Brown

Os livros até ao momento
Morning Star, Pierce Brown

Veredicto do que foi lido 
A intriga começa a adensar-se e aquela sensação de que está ainda muito sangue por derramar começa a tomar conta de mim. O presságio é o de que as surpresas me vão matar – não sei como é que o autor consegue dar tantas voltas à história e ainda assim fazer com que tudo faça sentido e tudo seja inesperado. Estou com medo do que vem a seguir – muito medo! 

Uma Chama Entre as Cinzas, Sabaa Tahir [Divulgação]

«Um romance inquietante que nos lembra o que significa ser humano, e que demonstra como a esperança sobrevive à opressão e ao medo.»
The Washington Post 

Título: Uma Chama Entre as Cinzas
Título Original: An Ember in the Ashes
Autoria: Sabaa Tahir
Editora: Editorial Presença 
Colecção: Via Láctea, N.º 132
N.º Páginas: 384
PVP.: 18,50€

Sinopse
Elias pertence aos Ilustres, as famílias de elite do Império. Desde os seis anos que treina na Academia Militar de Blackcliff para se tornar um dos soldados mais implacáveis ao serviço dos Marciais. 
Laia pertence aos Eruditos, um povo oprimido pelo jugo firme dos Marciais. Quando o seu irmão é preso e acusado de traição, Laia procura a ajuda da Resistência. Em troca, tem de se infiltrar como escrava em Blackcliff. 
Quando se conhecem, Elias e Laia percebem que as suas vidas estão interligadas — e que as escolhas de ambos podem mudar o destino do Império. 

«Uma Chama Entre as Cinzas põe Sabaa Tahir ao lado de nomes como J. K. Rowling. É viciaste como Os Jogos da Fome, combinado com a fantasia de Harry Potter e a brutalidade de A Guerra dos Tronos.»
Public Radio International 

Sobre a autora
Sabaa Tahir cresceu no deserto de Mojave, na Califórnia. Devorava romances fantásticos, os livros de banda desenhada do irmão, e tocava guitarra. Começou a escrever Uma Chama Entre as Cinzas enquanto trabalhava à noite na redacção de um jornal. Actualmente vive em São Francisco com a família. Uma Chama Entre as Cinzas integrou as listas de bestsellers do New York Times e USA Today, encontra-se vendido para 30 países e os direitos cinematográficos foram adquiridos pela Paramount. 

segunda-feira, 7 de março de 2016

Diário de uma Maratona: 1.º Dia


Estamos a começar devagar, devagarinho. 

A verdade é que por mais que queira apressar a leitura que tenho de momento em mãos, não sou capaz de o fazer por querer verdadeiramente apreciar a escrita do autor, e a complexidade do mundo. Além de que se trata do volume final na trilogia pelo que não quero perder nada de importante! 
Posso, também, culpar a falta de tempo. A estadia nos transportes é pouca e a hora de almoço passa a correr, depois quando se tem um bocadinho chega a conclusão de que há outras coisas a terminar por isso... vamos ver. Não estou descontente, de todo, mas gostava que para primeiro dia tivesse corrido melhor. 

As páginas de hoje 
40 páginas (186/518)

As páginas até ao momento 
40 páginas (186/518)

Os livros de hoje 
Morning Star, Pierce Brown 

Os livros até ao momento 
Morning Star, Pierce Brown

Veredicto do que foi lido 
Estou a gostar imenso deste final. Esta série tomou por completo todo o meu mundo. Neste momento penso, respiro e durmo Red Rising, no geral, e Morning Star, em particular. Estou com pena de ver este mundo terminar por um par de anos mas entusiasmada com o que ainda está, claramente, por vir. Cheira-me a muitas surpresas e ainda mais ataques cardíacos!

Revelada a Capa, #6 - It Ends With Us, Colleen Hoover

Foi na semana passada revelada a capa de It Ends With Us, o mais recente romance de Colleen Hoover. E, oh meu Deus, é mesmo bonita! Adoro os tons rosados e a forma como se enquadra tão bem no estilo dos dois romances anteriores da autora – Confess e November 9

Já vos disse que Colleen Hoover é uma das minhas autoras favoritas? Porque é. Colleen Hoover é rainha no romance contemporâneo e não há um único livro seu que eu não tenha adorado. Tudo o que esta senhora escreve terá, sempre, lugar cativo na minha estante, e prioridade na minha selecção de leituras, e oh que nem aguento a felicidade de irmos ter mais um livro da Hoover este ano
Desculpem, estou mesmo emocionada. E contente. Ao ponto de nem saber bem o que fazer comigo mesma. Anyway, gosto da capa, estou mais do que entusiasmada para este lançamento e... se nunca leram esta autora, não esperem mais. O meu favorito até ao momento é Ugly Love (Amor Cruel, editado pela Topseller) mas, na verdade, peguem em qualquer romance da autora que prometo que não se vão arrepender.


Título: It Ends With Us
Autoria: Colleen Hoover
Editora: Atria Books
Data de Publicação:  2 Agosto, 2016
Formato: Paperback 

Que venha ele. A sério, que venha mesmo. 
Ainda tenho November 9 na estante a aguardar vez e quero ver se completo a colecção de todos os livros da autora muito em breve mas acreditem quando digo que já tenho saudades da escrita desta autora e preciso, já, imediatamente, deste livro. 

domingo, 6 de março de 2016

Diário de uma Maratona - Objectivos


As Maratonas Literárias estão de volta e eu não resisti a juntar-me à Primeira Maratona Literário de 2016

Se andam por aqui há algum tempo sabem o quanto adoro ler em conjunto, seja o mesmo livro com vários outros leitores ou livros diferentes durante um determinado espaço de tempo. Há muito tempo que não participo numa maratona literário – demasiado tempo, na verdade – pelo que não vos consigo explicar o quão feliz estou com o retorno de uma das minhas aventuras literárias favoritas. 

Tenho a admitir que o livro que me encontro a ler – Morning Star de Pierce Brown – não é, propriamente, o mais adequado para uma maratona mas vamos a ver o que se consegue fazer. 

Objectivos: 

   


O objectivo principal é terminar Morning Star, de Pierce Brown. Pelo meio posso ainda ler World After de Susan Ee ou Quando as Estrelas Caem, de Amie Kaufman e Meagan Spooner. Estas duas últimas opções encontram-se a decorrer no grupo read-along por isso, se houver tempo, é nestes que pegarei. 

Se se quiserem juntar a nós nesta maratona, inscrevam-se aqui.

sábado, 5 de março de 2016

As Páginas Percorridas em Fevereiro [Aquisições]

Parece que este ano a ‘coisa’ está a correr bem... 


Fiquei bastante contente com o progresso de leitura do mês passado – Janeiro. A meta para este ano é relativamente pequena e isso deve-se, principalmente, a um projecto no qual espero me poder focar muito em breve e que ocupará grande parte do meu tempo livre. Assim, há que fazer os possíveis e impossíveis por se ler mais e melhor nestes meses que antecedem – e, chegando ao final de Fevereiro, fica a felicidade de mais um objectivo literário cumprido. 
Resumindo, foram percorridas 7 histórias este mês, sendo que uma delas foi em formato electrónico e outra uma releitura que veio abrir as portas para uma maratona estrondosa de uma das minhas – já – trilogias favoritas de todo o sempre. 

Vamos lá, então, ao balanço do mês... 

Novos na Estante 


Em Fevereiro tentei conter-me e realmente só investir em livros que quero muito ler ou que verdadeiramente despertam a minha curiosidade. 
Destaque para Mais Um Dia, de David Levithan, sequela de A Cada Dia e que eu já tive o prazer de ler – e adorar! – mas ainda sem opinião no blogue. Estou muito expectante em relação a esta continuação complementar pelo que espero passar os meus olhos por ela muito em breve. 
Destaque também para O Quarto de Jack, de Emma Donoghue. Vi o filme recentemente e tenho a dizer que tocou-me sobremaneira pelo que fiquei com curiosidade para ler o livro – no entanto, não será aventura para já. 
Uma pequena menção ainda para Viagem à Procura de Mim, de David Arnold, principalmente agora que já o li. Chamou-me a atenção no original e por isso não resisti quando vi a sua publicação em território nacional. 


Primeira parte das compras estrangeiras nos passados meses. 
Destaque em absoluto para Morning Star, de Pierce Brown. Tive o enorme prazer de conhecer o autor recentemente e devo dizer que esta foi quase uma compra impossível. Estou muitíssimo feliz de a juntar à restante colecção e é a minha leitura do momento – fenomenal!
Destaque ainda para The Sin Eater’s Daughter, de Melinda Salisbury. Sou completamente apaixonada por esta capa e o conceito do livro intriga-me. Já andava de olho nele há bastante tempo e com a publicação da continuação para breve, confesso que não resisti. 
Em último lugar, destaque para Illusions of Fate, de Kiersten White. Esta é a autora do muito antigo Paranormalidade, editado pela Planeta, e desde então que tenho sofrido horrores em  busca de mais histórias desta autora. A escolha recaiu neste pequeno grande menino, que para além de ser um stand alone, dizem ser um dos melhores da escritora. 


Nesta segunda parte, destaque para A Wicked Thing, de Rhiannon Thomas. Este é um retelling d’ A Bela Adormecida após o ‘E viveram felizes para sempre.’ Adoro os meus retellings e não resisti à capa e à sinopse deste em particular – nota-se uma vez que Of Beast and Beauty, de Stacey Jay, é, também, um retelling, mas este d’ A Bela e o Monstro. 
Destaque ainda para November 9, de Colleen Hoover. Hoover é uma das minhas autoras de eleição pelo que ando a ver se adquiro – e leio! – todas as suas obras. Mais palavras para quê!?
E, finalmente, All The Light We Cannot See, de Anthony Doerr. Muita curiosidade em relação a este livro mas, infelizmente, não conto pegar nele em breve uma vez que penso este ser uma daquelas leituras em que é necessária uma certa pré-disposição que me falta neste momento. 

Páginas Percorridas


Cartas de Amor aos Mortos, Ava Dellaira (Opinião)
Viagem à Procura de Mim, David Arnold
Casamento de Conveniência, Jennifer Probst (Opinião)
P.S. Ainda te Amo, Jenny Han (Opinião)
Endgame 2 – A Chave do Céu, James Frey & Nils Johnson-Shelton (Opinião)

Estas foram as leituras em português e deixem-me que vos diga que temos aqui um leque bastante diversificado. Das cinco aventuras pelo contemporâneo e pela fantasia do YA, destaco Viagem à Procura de Mim, de David Arnold – pela surpresa que foi, pela escrita belíssima e pela veia humorística e quase transcendente, extraordinária, que o livro transmite –, e P.S. Ainda te Amo, de Jenny Han – porque adorei o anterior e gostei ainda mais deste, e porque simplesmente me encheu as medidas. 


Red Rising, Pierce Brown 
Attachments, Rainbow Rowell (Opinião

Nas leituras em inglês, destaco somente Red Rising, de Pierce Brown. A primeira vez que li esta história fui inundada por uma imensidão de sentimentos que nem consigo bem explicar – e a segunda experiência foi igual. Adorei cada instante, cada intriga, cada surpresa, cada palavra. Um dos melhores livros de sci fantasy que tive o prazer de ler. 

O Eleito do Mês 


Gostei muito das três leituras que nomeei anteriormente, por diversas razões, pelo que eleger somente uma é tarefa mais do que difícil. Parte de mim quer nomear Red Rising, por razões mais do que óbvias – para quem já leu este livro – mas sinto que Brown vai figurar em Março pelo que gostava de dar oportunidade a outra história. P.S. Ainda te Amo esteve muito, muito perto de alcançar este lugar, por ser uma daquelas narrativas fofinhas e que aquecem o coração, mas vou escolher Viagem à Procura de Mim, de David Arnold. Uma estreia absolutamente genial. 

Literaturas Diversas

Fevereiro foi um mês muito pouco diversificado em termos de publicações. Quase todo o tempo disponível foi dedicado à leitura pelo que só houve espaço para divulgações, opiniões e pouco mais. Ainda assim, foram reveladas mais duas capas que me deixam completamente a babar pelo que vale a pena espreitarem nos links em baixo, se ainda não o fizeram. 

Revelada a Capa #4 – A Million Worlds With You, Claudia Gray
Revelada a Capa #5 – Frost Like Night, Sara Raasch 

Próximas Aventuras 

   

Tenho andado a portar-me muitíssimo bem no que diz respeito a não atrasar opiniões pelo que em Março podem contar com ‘os meus pensamentos’ no que diz respeito às duas leituras que ficaram por opinar em Fevereiro – Viagem à Procura de Mim, de David Arnold e Red Rising, de Pierce Brown

Fingers crossed para que Março seja tão bom – ou ainda melhor – que Fevereiro! 
2009 Pedacinho Literário. All Rights Reserved.